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    Liga da Justiça: Refilmagens deixaram o Ciborgue 'mais leve'

    A história de origem do personagem é bastante sombria.

    Ainda que rumores apontem que as regravações comandadas por Joss Whedon tenham reformulado grande parte do que Zack Snyder filmou antes de deixar o comando de Liga da Justiça, o fato é que dificilmente saberemos as mudanças exatas entre uma versão e outra. Por outro lado, é sabido que Whedon foi escolhido para deixar a trama da reunião de heróis da DC mais leve, seguindo a cartilha que o próprio estabeleceu em seus trabalhos no Universo Cinematográfico Marvel (Os Vingadores, Era de Ultron). Segundo o /Film, o Ciborgue (Ray Fisher) foi um dos personagens que mais sofreram alterações como uma forma de mudar a tonalidade do longa.

    "Sei que com Ray Fisher, o jovem que interpreta Victor, existiram alguns ajustes que foram feitos em relação à tonalidade do personagem. Ouvi dizer que o estúdio precisava deixar o filme mais leve, que o filme era muito sombrio. Não sei o que foi feito em termos de refilmagem, mas foi isso que eu ouvi. Acho que as refilmagens tinham esse objetivo", declarou Joe Morton (Velocidade Máxima), intérprete de Silas Stone, pai do personagem de Fisher. Assim, a entrevista concedida pelo ator ao IGN não só confirma o objetivo das refilmagens — comprovando que os executivos da Warner podem deixar para trás as sombrias abordagens de Snyder em favor de uma narrativa mais leve para o futuro do DCEU, como a do estrondoso sucesso Mulher-Maravilha —, como também revela que a história de origem do Ciborgue será um pouco diferente da tradicional.

    Nos quadrinhos, Victor Stone é um jovem limitado pelas aspirações de seus pais, dois cientistas brilhantes que fazem o rapaz passar por diversos testes e experimentos. O objetivo de Silas e Elinore Stone é o de desenvolver a inteligência dos seres humanos rapidamente através da ciência e, desse modo, Victor logo adquire um QI altíssimo. Por outro lado, os ressentimentos e mágoas com os pais fazem com que o adolescente se rebele. Ele entra para o mundo do crime pela influência do malicioso Ron Evers, abandona seus estudos e começa a focar na única coisa que Silas e Elinore sempre desaprovaram: o esporte, mais precisamente o futebol americano. Certo dia, quando decide visitar os pais em seu laboratório, um portal interdimensional libera um monstro que mata sua mãe e mutila o corpo de Victor. Para salvar o filho da morte, Silas decide implantar próteses robóticas no corpo do rapaz e, assim, Victor se torna o Ciborgue. História leve para um almoço de domingo em família, não é mesmo?

    Ainda não se sabe como a origem do personagem será modificada, mas a mudança certamente ajudará o filme a não encarar os mesmos problemas narrativos enfrentados anteriormente por Batman vs Superman. Assim, será que, apesar dos US$ 25 milhões gastos para colocar a produção nos trilhos e do infame caso do MustacheGate, o novo filme do Universo Estendido da DC conseguirá trilhar o caminho aberto por Mulher-Maravilha? Bem, fica a torcida para que dê tudo certo. Coestrelado por Ben Affleck, Gal Gadot, Jason Momoa, Henry Cavill e grande elenco, Liga da Justiça chega aos cinemas brasileiros no dia 16 de novembro.

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