Não é novidade para ninguém que a indústria de cinema norte-americana está cada vez mais baseada na exploração de refilmagens, sequências, filmes derivados e adaptações de livros e quadrinhos. Dos dez filmes mais vistos no Brasil em 2016, nenhum traz uma história original.
Por isso mesmo, uma saga como Anjos da Noite tem surpreendido. As histórias não são baseadas em personagens previamente conhecidos, nem adaptam uma trama famosa. Os quatro filmes lançados nos Estados Unidos até o momento tiveram arrecadação modesta, mas como os custos de produção também são baixos, os produtores continuaram investindo na franquia.
Nesta semana, estreia em solo americano o quinto capítulo, Anjos da Noite: Guerras de Sangue. No Brasil, a produção teve bons resultados, mas os números em seu país de origem serão essenciais para determinar se a história continua. Pelo menos, essa é a opinião da protagonista Kate Beckinsale, em entrevistas às mídias TooFab e We Got This Covered:
"Nós sempre pensamos filme por filme. Só [participo de uma sequência] se tiver um público para isso, porque nós não queremos apenas jogar mais filmes no circuito. Eu nunca fechei contrato para o papel antes de ver o roteiro. Isso realmente depende dos rumos que a história tomar".
Beckinsale mostra-se precavida devido ao seu histórico com a saga: "Eu sempre disse não [às sequências], mas sempre voltei atrás, e não estou fingindo nem nada do tipo. Já que não somos uma série de livros, e não sabemos para onde a história vai, tudo depende do que vai acontecer".
O maior sucesso da franquia até o momento foi Anjos da Noite: O Despertar (2012), com US$160 milhões arrecadados mundialmente.
