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    Morre Arthur Hiller, diretor de Love Story e ex-presidente da Academia

    Cineasta foi indicado ao Oscar e teve uma prolífica carreira no cinema e TV.

    Getty Images / Alberto E. Rodriguez

    O diretor Arthur Hiller morreu nesta quarta-feira (17) na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. De acordo com um comunicado oficial divulgado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Segundo a nota divulgada à imprensa, Hiller faleceu por "causa naturais", aos 92 anos de idade.

    Nascido em Edmonton, Alberta, no Canadá, Hiller começou sua carreira no começo dos anos 50, após lutar a Segunda Guerra Mundial e se formar nas faculdades de artes de psicologia. Seus primeiros trabalhos foram na televisão, dirigindo episódios de séries como Perry Mason (1958-1960), Alfred Hitchcock Presents (1958-1961) e The Rifleman (1958-1960). O diretor chegou a receber uma indicação ao Emmy pelo trabalho na série Naked City (1958) e comandar o episódio piloto da comédia A Família Addams (1964).

    Nos cinemas, seu trabalho mais famoso foi o drama romântico shakespeariano Love Story (1970), sobre um casal que enfrenta as adversidades e tem um destino trágico. Estrelado por Ali MacGraw e Ryan O'Neal e marcado pelo clássico tema musical composto por Francis Lai, o filme rendeu a Hiller sua primeira e única indicação ao Oscar de melhor diretor. O longa-metragem, maior êxito do cineasta na sétima arte, foi indicado a mais seis categorias no prêmio da Academia, incluindo melhor filme, melhor ator e melhor atriz.

    Apesar de seu filme mais famoso ser um romance, foi na direção de comédias que Hiller passou a maior parte de sua carreira nos cinemas, assinando obras com um ou dois pés no humor como Não Podes Comprar Meu Amor (1964), Forasteiros em Nova York (1970), Hospital (1971), O Expresso de Chicago (1976), Um Casamento de Alto Risco (1979) e Cegos, Surdos e Loucos (1989).

    Hiller foi presidente do Directors Guild of America (DGA), maior sindicato de diretores de cinema e TV nos Estados Unidos entre 1989 e 1993 e presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas entre 1993 e 1997.

    Em 2002, Hiller recebeu da Academia o Prêmio Humanitário Jean Hersholt, entregue para personalidades da sétima arte que se destacam em causas humanitárias.

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