Christopher Lambert, 57 anos.
Sobe: quantos atores podem se dar ao luxo de terem vivido Tarzan nos cinemas? Bom, na verdade, vários. Mas Connor MacLeod, o Highlander mesmo, só tem um: Christopher Lambert. Depois de atuar em alguns filmes franceses – seus pais nasceram na França –, e em Greystoke - A lenda de Tarzan (1984), foi como o guerreiro imortal que o ator se tornou famoso – em quatro filmes: Highlander, o Guerreiro Imortal (1986), Highlander II - A Ressurreição (1991), Highlander III - O Feiticeiro (1994) e Highlander - A Batalha Final (2000).
Desce: mas, além do papel de Raiden, o deus do trovão, na ficção científica, Mortal Kombat (1995); e de A Fortaleza (1992), papel para o qual voltou na sequência de 2000, ele reprisou genericamente o papel de valentão em uma saraivada de filmes.
À espera de um milagre: pode ser que ele venha – mas vai demorar um pouquinho. Creditado em três filmes de pouca expressividade em 2015, ele está no elenco de Hail, Caesar, o novo dos irmãos Coen, ao lado de um time que inclui George Clooney, Scarlett Johansson, Channing Tatum, Ralph Fiennes, Jonah Hill (chega?), Tilda Swinton, Josh Brolin, Dolph Lundgren, Frances McDormand,...
Maldição: com data para acabar?
Rutger Hauer, 71 anos.
Sobe: o ator holandês de 71 anos fez fama com as produções de ação de Hollywwod dos anos 1980, sendo o papel mais emblemático o de Roy Batty, o violento líder dos replicantes no clássico Blade Runner, o Caçador de Andróides (1982). Mas quem diria que, por trás daquele peito calejado, batia um coração? E, em 1985, ele interpretou Etienne Navarre, o par romântico de Isabeau d'Anjou (Michelle Pfeiffer) na aventura O Feitiço de Áquila (os programadores da Sessão da tarde estão nos devendo mais uma reprise, hein?).
Desce: mas está bom de papel secundário, né, Rutger? Ele ganhou uma participação em Confissões de uma Mente Perigosa (2002)? Sim. Esteve em Sin City - A Cidade do Pecado (2005)? É verdade. Foi convidado para integrar o elenco de Batman Begins no mesmo ano? Certamente. Mas não foi muito além disso.
À espera de um milagre: envolvido na produção de seis longas-metragens em 2015 – dois deles, sendo filmados –, a gente só espera que ele tenha mais do que meia dúzias de falas nos próximos filmes, não é, senhor Hauer?
Maldição: eterno coadjuvante.