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    Exclusivo: Caio Blat e Maria Flor falam sobre Meus Dois Amores

    “Eu queria pode mostrar pra muita gente que o texto do Guimarães Rosa é muito legal”, destaca o diretor Luiz Henrique Rios.

    “Ele não é visto como popular, porque ele é muito sofisticado”. Ele é o mineiro Guimarães Rosa, um dos escritores mais cultuados da literatura brasileira, de forte apelo regional. “Eu queria pode mostrar pra muita gente que o [texto do] Guimarães é um texto muito legal”, almeja o diretor de Meus Dois Amores, Luiz Henrique Rios.

    Com o filme, baseado na novela “Corpo Fechado”, Rios estreia na direção de um longa-metragem trazendo na mala uma vasta experiência no comando de telenovelas da Rede Globo (Malhação, Passione, Da Cor do Pecado, O Beijo do Vampiro, entre muitas outras). Por que ele escolheu um texto do autor de "Grande Sertão: Veredas" em seu primeiro passeio pelo cinema? O parágrafo anterior já trazia a resposta. É o que Luiz Henrique explica na entrevista exclusiva, que você confere acima.

    O sotaque e a mula.

    No longa, que acaba de chegar ao circuito brasileiro (estreou na última quinta, dia 19), Manuel (Caio Blat) é um vaqueiro falastrão, mas medroso que só, que está de casamento marcado com Das Dô (Maria Flor), só que a menina morre de ciúmes do chamego do cabra com a mula dele, Beija-fulô. Quando o espertalhão vende um cavalo manco para Targino (Alexandre Borges), o matador conhecido por desvirginar mocinhas inocentes ameaça desgraçar a moça prometida. E é aí que “Mané” recorre aos trabalhos místicos de Toniquinho das Pedras (Julio Adrião) para fechar o próprio corpo e enfrentar o valentão. Como paga, no entanto, o feiticeiro exige a amada mula de Manuel, Beija-fulô.

    Conversamos também com o casal protagonista e com a atriz Ana Rios, que faz uma participação como a mocinha Dorita. Eles contam um pouquinho sobre seus papéis e ainda revelam alguns detalhes da preparação. Caio, por exemplo, disse que o elenco trabalhou o sotaque com a professora de prosódia Iris Gomes da Costa e com máscaras de Bali do Teatro de Soleil (!): “usam-se as máscaras com os arquétipos para buscar os personagens através dos improvisos e jogos”.

    Por fim, Maria Flor atesta: “Ela não reclamava de nada, ela fazia tudo, ela ficava na marca”. Ela, no caso, é a mula mesmo...

    O trailer:

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