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    Festival de Brasília 2014: Longa brasiliense Jogo da Memória decepciona

    A produção local traz Simônia Queiróz, Dalton Vigh e Vivianne Pasmanter no elenco.

    Uma das mostras centrais no Festival de Brasília é Mostra Brasília, destinada a destacar longas-metragens e curtas-metragens locais, apresentando ao público novos talentos da cinematografia brasiliense. Como pode se esperar de uma seleção geográfica específica, a qualidade nunca é tão alta quanto na mostra competitiva, onde concorrem filmes de todo o país. Mas sempre aparecem uma ou outra boa surpresa, representada no caso pelo curta-metragem Meio Fio, de Denise Vieira.

    Amor na periferia

    Meio Fio apresenta a história de uma locutora de rádio (Mychelie Durães) que comanda um programa popular de correio sentimental, enquanto enfrenta seus próprios problemas amorosos. O filme faz um bom panorama das regiões desfavorecidas do Distrito Federal, tratando a cultura popular com naturalismo e respeito. A diretora também demonstra uma atenção louvável às cenas do cotidiano e ao retrato não idealizado dos cenários e dos personagens. Uma obra simples e sincera, que mereceria seu lugar na competição oficial ao invés da conterrânea Crônicas de uma Cidade Inventada.

    Barbies e outros traumas

    Já a decepção veio com o longa-metragem Jogo da Memória, de Jimi Figueiredo. A plateia do Cine Brasília estava lotada para assistir à nova produção do cineasta local, que já tinha sido premiado com Cru (2011), além de ter apresentado vários curtas no mesmo festival. Apesar disso, o filme não conseguiu empolgar. A história de uma modelo (Simônia Queiroz) tentando fazer as pazes com o passado traumático sofre com a fraca atuação da protagonista e com as reviravoltas absurdas do roteiro. Mesmo a direção deixou a desejar, dando a impressão de um projeto produzido de maneira amadora. Confira a nossa crítica

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