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    Entrevista exclusiva com Heloísa Périssé, estrela de Odeio o Dia dos Namorados

    A comédia já está em cartaz nos cinemas e é dirigida por Roberto Santucci, de "Até que a Sorte Nos Separe" e "De Pernas pro Ar".

    por Francisco Russo

    Odeio o Dia dos Namorados já está em cartaz nos cinemas de todo o país, trazendo a história de uma publicitária que enfrenta problemas por ter privilegiado a carreira em detrimento da vida amorosa. Após conversarmos com o diretor Roberto Santucci (leia a entrevista exclusiva), chegou a vez de entrevistarmos a protagonista do longa-metragem: Heloísa Périssé. Confira abaixo a conversa que tivemos com ela!

    AdoroCinema: O Roberto Santucci tem feito muito sucesso com comédias populares estreladas por ícones do humor nacional, como o Leandro Hassum e a Ingrid Guimarães, e agora chegou a sua vez com Odeio o Dia dos Namorados. Você sente o peso da comparação com os trabalhos anteriores do diretor, especialmente em relação a repetir a bilheteria dos outros filmes?

    Heloísa Périssé: Não sinto não, até porque acho que cada caso é um caso! Se depender do empenho que tivemos teremos uma carreira linda! O filme tem estória, a pessoa se emociona, ri, se envolve. Tem vários ingredientes, como amizade e amor. Acredito muito no filme.

    AC: Odeio o Dia dos Namorados era um filme que já estava em gestação há um bom tempo e apenas engrenou quando o Roberto Santucci foi convidado a dirigi-lo. Em que ponto desta trajetória você embarcou na proposta e aceitou ser a estrela maior do filme?

    Heloísa: Entrei aos quarenta e sete do segundo tempo. Tanto é que acabei a novela no dia 20 de outubro e comecei a filmar dia 24, mas foi uma delicia, equipe maravilhosa, tudo certo!

    AC: De Pernas pro Ar mostra o perfil da mulher moderna, que precisa encontrar tempo para se dividir entre o trabalho e a família. Odeio o Dia dos Namorados traz uma vertente desta mulher moderna, a que opta por priorizar a carreira em detrimento de relações amorosas. De que forma a sua personagem dialoga com a interpretada pela Ingrid Guimarães? Acredita que possa haver uma identificação junto ao público feminino, assim como aconteceu com os dois De Pernas pro Ar?

    Heloísa: Elas dialogam na medida que são viciadas em trabalho, sendo que a personagem dela ainda consegue ter família, a minha nem isso. Acho que muitas mulheres são assim hoje em dia, mas mesmo assim, mulher é mulher, não há uma que resista a umas flores lindas, nem a uma caixa de bombons! Principalmente aos bombons!

    AC: Odeio o Dia dos Namorados traz algumas cenas envolvendo efeitos especiais, inclusive a que sua personagem sofre um acidente de carro. Como foi realizá-la, já que ela teve três locações diferentes?

    Heloísa: Foi difícil porque aquilo é feito de forma milimétrica. Mas valeu muito a pena, ficaram muito bem feitos!

    AC: A interação entre a Débora e o Gilberto é uma peça essencial para o filme como um todo e pode-se perceber que você e o Marcelo Saback tiveram química em cena. Vocês fizeram um trabalho específico para definir o perfil dos personagens?

    Heloísa: Fizemos um trabalho de 25 anos, que é o tempo da nossa amizade! Somos amigos da vida e isso no filme fica claro! Até eu me espantei. Durante as filmagens só falávamos assim: se as pessoas se divertirem 1/3 do que a gente estava se divertindo, já está bom!

    AC: Como foi se preparar para a cena de flash mob presente no filme?

    Heloísa: Santucci não quis que nós ensaiássemos a dança, pra ficar bem natural. Foi emocionante filmar com tanta gente e a cena ficou linda! A música é um hit!

    AC: Você tem uma carreira muito mais ligada à TV e ao teatro do que ao cinema, apesar de ter participado de filmes de sucesso como Lisbela e o Prisioneiro e Sexo, Amor e Traição. Como é a sua relação com o cinema brasileiro hoje?

    Heloísa: Fiz O Diário de Tati também, fiz Lara, fiz Os Porralokinhas... já tenho uma estoriazinha e alguns outros convites! Fora que AMO cinema e quero ser cada vez mais convidada!

    AC: As comédias nacionais têm feito muito sucesso nos últimos anos, mas também têm recebido muitas críticas da imprensa especializada. O próprio Roberto Santucci já passou por isso. Como você vê esta questão?

    Heloísa: É dificil, porque a crítica muitas vezes funciona como uma opinião. Quando bate com a opinião de geral realmente vinga, mas tem o ditado "a voz do povo é a voz de Deus", quando cai no gosto popular, foi, pode ter recebido a pior crítica que o filme emplaca, rola a crítica mais importante de todas que é o boca a boca. Uma critica pode ajudar um filme sim, se for boa, mas se o público não aprovar a bilheteria não vai coincidir com ela.

    AC: Você teve uma pequena participação em Muita Calma Nessa Hora (imagem ao lado) e o segundo filme chegará aos cinemas já no início do ano que vem. Você irá reprisar a personagem nesta sequência?

    Heloísa: Vou, numa ceninha mais legal ainda!

    AC: Você é a voz de uma das personagens principais da série Madagascar, a hipopótamo Gloria. Como é compor uma personagem que existe apenas através da voz, sem o uso do próprio corpo nas telas?

    Heloísa: Acho muito difícil dublar, mas depois que você pega o jeito, vai que vai! E eles não quiseram composição de voz nenhuma, ao contrário, queriam só a minha voz, achavam que dava um samba a minha voz contrastando com aquela figura. Ela é fofa!

    AC: Em 2010 foi divulgado que a peça “Cócegas” seria adaptada para o cinema, com você e a Ingrid Guimarães reprisando os papéis principais. Desde então nunca mais surgiram notícias sobre esta produção. O que aconteceu?

    Heloísa: Decidimos não fazer por hora! Quem sabe mais tarde!

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