Um ano após a estreia do Superman de James Gunn que deu início a uma nova era criativa da DC nos cinemas, a família está pronta para crescer e Milly Alcock, a jovem estrela de House of the Dragon, assume o manto de Supergirl no cinema. Em evento exclusivo de perguntas e respostas com participação do AdoroCinema, a atriz e o diretor do filme, Craig Gillespie, revelaram alguns dos principais desafios da megaprodução.
Em uma das gravações como a personagem, Milly contou que enfrentou não só um frio extremo, mas também um novo idioma para ela. “Aquele dia foi realmente difícil. Estava dois graus”, relembrou. “E a cena inteira foi em kryptoniano”, acrescentou o diretor, contando ainda que Milly passou por uma “intensa preparação física também”. Além disso, a atriz também se empenhou na construção da história da heroína propriamente dita.
“Eu me inspirei muito na publicação de Tom King porque me pareceu a versão mais próxima desse personagem, da história que estávamos contando. Então, li várias vezes”, disse. Milly se refere a Supergirl: A Mulher do Amanhã, saga em que o filme se baseia. A trama, que é uma das mais aclamadas da personagem, traz Kara Zor-El em um momento de desesperança e falta de propósito, mas tudo muda quando ela recebe o chamado para uma missão de vingança.
Supergirl será uma heroína imperfeita
Warner Bros. Pictures
Diferente do primo Superman, Kara Zor-El, nesta história, não tem vergonha de ser uma personagem cheia de falhas – e este parece ser seu maior trunfo, especialmente porque a trama traz para a tela uma heroína que pode se tornar mais próxima de seu público.
“Acho que o que a Supergirl representa, especialmente, para as mulheres jovens, é que você pode ter falhas e não precisa ser perfeita para chegar a uma resolução interna. Acho que somos meio que forçadas a essa narrativa, especialmente as mulheres, de que você precisa ser perfeita em todos os aspectos da sua vida. E acho que a Kara é alguém que abraça suas falhas de uma forma bonita”, reflete a atriz.
James Gunn, diretor de Superman, concorda com Milly: “Foi isso o que realmente me chamou a atenção, tanto no livro, quanto no roteiro: muitas vezes, por algum motivo, nossas protagonistas super-heroínas são muito mais perfeitas do que os protagonistas masculinos. Tony Stark e Senhor das Estrelas são problemáticos, mas isso nem sempre acontece com nossas protagonistas femininas. Ver alguém tão imperfeita e tão problemática, mas que ainda assim tem uma alma tão bela, é muito gratificante”, pontuou.
Supergirl tem estreia prevista para junho de 2026 nos cinemas.