Ezra Miller é um ator que estava em alta quando foi escalado para The Flash, um longa-metragem do falecido DCEU dirigido por Andy Muschietti. Entretanto, uma série de polêmicas e o fracasso do filme jogaram o astro no esquecimento, que não foi mais visto em um papel significativo desde então.
Recentemente, Miller reapareceu sob os holofotes no Festival de Cinema de Cannes, aproveitando para conversar com o veículo italiano, Lo Speciale Gironale (via Deadline). Durante a entrevista, o protagonista de As Vantagens de Ser Invisível mergulhou em pontos sombrios de sua carreira, mas mostrou-se empolgado com o futuro.
“Vim a Cannes para apoiar uma das minhas melhores amigas no mundo, Lynne Ramsay, que considero uma das maiores cineastas vivas”, disse Miller. “Estou trabalhando com ela novamente, e essa provavelmente será a primeira coisa que farei, um filme que ela e eu estamos escrevendo juntos”, acrescentou.
Ele continua:
“Tenho escrito muito, porque você pode fazer isso na solidão, que tem sido amigável para mim.
Ele também admitiu que ir a Cannes foi um "ponto difícil", referindo-se ao retorno à atenção pública após controvérsias anteriores. Para quem não sabe, isso inclui duas prisões no Havaí durante as filmagens de The Flash por agressão e assédio - além de ter se declarado culpado por uma invasão de propriedade em Vermont, nos Estados Unidos.
“Você realmente, quando trabalha neste setor, acaba se envolvendo profundamente com muitas pessoas que não dão a mínima para você, ou para o seu bem-estar. Não que eu não guarde muito remorso e lamentação por muitas coisas que fiz e por muitas coisas que aconteceram naquela época, mas sou muito, muito grato pelas lições que aprendi com aquele abismo”, finalizou.