O faroeste tem sido um gênero básico em Hollywood, mas a verdade é que seus melhores anos ocorreram quando era simplesmente impossível atingir números de bilheteria semelhantes aos das últimas décadas. Por exemplo, foi somente em 1969 que um filme de faroeste ultrapassou US$ 100 milhões em bilheteria nos Estados Unidos – honra que pertence a Butch Cassidy. Mas, apenas cinco anos depois, o filme foi inesperadamente destronado por um concorrente inusitado: Banzé no Oeste.
Tenho certeza de que alguns serão rápidos em apontar que o filme é uma comédia e não um faroeste, mas considero essa uma visão muito redutora. E parece que o público sentiu o mesmo, já que o longa-metragem de Mel Brooks foi um enorme sucesso nos Estados Unidos, arrecadando impressionantes US$ 119,6 milhões e superando Butch Cassidy em mais de US$ 17 milhões.
16 anos até ser destronado
Warner Bros.
O próprio Brooks nunca mais conseguiu chegar perto desse número – seu próximo trabalho de maior bilheteria, o excelente O Jovem Frankenstein, estagnou em US$ 86 milhões –, mas isso não é surpresa, já que também levaria 16 anos para que outro faroeste superasse Banzé no Oeste. No entanto, essa expectativa durou pouco, pois De Volta para o Futuro 3 arrecadou US$ 244 milhões – valor facilmente superado alguns meses depois por Dança com Lobos, que faturou US$ 424 milhões em todo o mundo.
O aclamado filme de Kevin Costner foi o faroeste de maior bilheteria de todos os tempos por mais de duas décadas, mas acabou sendo superado por Django Livre, que arrecadou US$ 449 milhões.
Por sua vez, Banzé no Oeste continua sendo um dos faroestes de maior bilheteria da história, e certamente também o mais lucrativo: o filme de Brooks custou apenas US$ 2,6 milhões, e sua arrecadação só nos EUA já quase multiplicou esse valor cinquenta vezes.
Banzé no Oeste está disponível para compra ou aluguel no Prime Video.