No filme da Sessão da Tarde de hoje (24 de abril de 2025), prepare-se para ver a história de uma catástrofe climática impactante. A partir das 15h35 desta quinta-feira, a TV Globo exibe o longa Chuva Ácida. Confira a sinopse e algumas curiosidades a seguir:
Qual é a história de Chuva Ácida, filme da Sessão da Tarde na Globo hoje?
Chuva Ácida apresenta a história de Selma (Patience Munchenbach), uma jovem de 15 anos que vive dividida entre seus pais separados, Michal (Guillaume Canet) e Élise (Laetitia Dosch). De repente, uma tragédia climática se abate sobre a França: em meio a uma onda de calor, uma nuvem ameaçadora surge, trazendo uma chuva ácida letal.
Agora, em meio à devastação e ao pânico que tomam conta do país, essa família fragmentada precisará se unir para enfrentar o desastre de grandes proporções e tentar sobreviver.
Divulgação/Pathé
Nova versão de um curta-metragem
Chuva Ácida é, na verdade, uma versão longa do premiado curta-metragem do diretor Just Philippot, Acid (2018). O sucesso desse curta impulsionou Philippot a dar o salto para os longas-metragens, com La Nuée (A Nuvem), lançado em 2020.
Preparação insana
Em entrevista ao Madame Figaro, o ator Guillaume Canet revelou detalhes sobre sua intensa preparação física para o filme: "Para estar no estado de exaustão física e emocional do meu personagem, eu me coloquei na condição ideal: dormi muito pouco e gritei muito para ficar com a voz falha. Meus colegas de quarto no hotel devem ter pensado que eu estava louco!"
"Além disso, no início, minha filha deveria ter 8 anos. Ela foi substituída por uma adolescente de 14 anos. Agora, tenho que carregá-la nos ombros por muito tempo na lama, pelos campos... Foi um pouco mais atlético do que eu esperava!", completou Canet.
Os melhores e piores filmes catástrofeUm cenário inspirado em crises recentes
Just Philippot e seu co-roteirista Yacine Badday se inspiraram em eventos recentes, como a pandemia de Covid-19, a Guerra na Ucrânia e o movimento francês dos Coletes Amarelos, para construir o enredo do filme. A chuva ácida serviu como uma metáfora para abordar essas crises sem mencioná-las explicitamente.
"Não queríamos encontrar uma explicação racional para o fenômeno da chuva ácida. Pelo contrário, tínhamos que ser tão 'naturalmente irracionais' quanto as crises atuais (...) Era necessário conectar o estado do mundo a uma nova catástrofe que não está ligada a um erro da História, mas a uma soma de desordens, explicou o diretor.
Menos catastrófico que o imaginado
Originalmente, o roteiro de Chuva Ácida previa um filme muito mais catastrófico, com cenas de maior escala do que o orçamento permitia. No entanto, a equipe de produção precisou ajustar a magnitude das chuvas ácidas, optando por um efeito mais contido e com o mínimo de CGI possível, resultando em uma abordagem menos dramática.