A lenda arturiana foi adaptada para o cinema muitas e muitas vezes e de diversas maneiras. Podemos citar, por exemplo, Excalibur, de John Boorman, considerada uma das melhores adaptações da lenda. O que muitas dessas obras têm em comum é a ambientação na Idade Média, mas as primeiras versões da lenda existem há muito mais tempo, com antigos mitos celtas.
Elas já inspiraram J.R.R. Tolkien para O Senhor dos Anéis – e Marco Van Belle também as usou para Arthur & Merlin. O filme de fantasia de 2015 não se passa na Grã-Bretanha medieval, mas em uma era sombria e há muito esquecida, onde a magia e o misticismo existem.
O filme lembra mais O Senhor dos Anéis do que um espetáculo de cavaleiros medievais, e há boas razões por trás das comparações com as obras de Peter Jackson, embora tenha sido produzido de forma bastante barata e em um tempo muito curto.

Esta é a história de Arthur & Merlin
O poderoso druida Aberthol (Nigel Cooke) é conselheiro do rei celta, mas, na realidade, está determinado a destruir todo o povo do reino. Assim, ele força o rei a desperdiçar repetidamente seus guerreiros em batalhas. Mas o corajoso Arthur (Kirk Barker) descobre deus planos, especialmente quando encontra uma espada mágica que lhe revela visões do futuro.
Mas o rei não acredita no rapaz e até mesmo o bane a mando de Aberthol. Arthur, então, parte em busca de um homem que viu em suas visões e que lhe parece ser a chave para deter o druida maligno: o recluso eremita e mago Merlin (Stefan Butler). Mas ele não está tão disposto a ajudar...
Bilhete dourado para Hollywood
Como já mencionado, Arthur & Merlin foi produzido de forma muito econômica. Não há grandes estrelas ou efeitos, mas, para o irlandês Marco Van Belle, esse foi seu bilhete dourado para Hollywood. O filme de fantasia lhe trouxe novas oportunidades, que ele tem usado nos últimos anos para apresentar ideias de roteiro.

Incluindo o thriller de ficção científica Mercy, com Chris Pratt e Rebecca Ferguson, que será lançado nos cinemas em janeiro de 2026.