"Precisei fazer papel de idiota": Harrison Ford deixa claro que só interpretou o Hulk Vermelho em Capitão América 4 pelo dinheiro

Apesar de ter dividido a crítica, Admirável Mundo Novo tem alcançado altos números na bilheteria inicial.

Está claro que a Marvel não está no seu melhor momento quando se trata de questões estritamente criativas. Seu Capitão América: Admirável Mundo Novo demonstra mais uma vez que a divisão cinematográfica da Casa das Ideias continua lançando conteúdo para explorar uma galinha dos ovos de ouro, que, por outro lado, foi mais do que lucrativa desta vez com seu sucesso de bilheteria em nível quase mundial.

E depois do primeiro final de semana, o mais novo filme do MCU arrecadou 192 milhões de dólares, ultrapassando os 180 milhões investidos em seu orçamento. Esse valor, além de pagar o bom número de refilmagens que serviram para remendar a produção, serviu, entre outras coisas, para algo decisivo na hora de dar forma ao terceiro ato do filme: colocar Harrison Ford para interpretar "o idiota".

É o mercado, meu amigo!

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Tenha cuidado, porque não sou eu quem está dizendo isso. E o próprio ator, que interpreta o atual presidente Thaddeus Ross, confessou em uma entrevista à Variety que sua motivação para se entregar aos caminhos obscuros da captura de movimentos e se tornar o Hulk Vermelho foi, simplesmente, dinheiro.

"O que foi preciso? Não me importar. Foi preciso ser um idiota por dinheiro, o que já fiz antes. Não quero menosprezar. Só estou dizendo que você tem que fazer certas coisas que normalmente sua mãe não gostaria que você fizesse, ou seu treinador de atuação, se você tiver um. Mas é divertido e eu gostei. Eu me diverti muito, e adorei a reação que tivemos ao trailer."

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Na verdade, em uma entrevista à MTV, Ford foi um passo além quando perguntado sobre como ele conseguiu calar aquela parte do seu cérebro que estava lhe dizendo "você parece um idiota" enquanto dava tudo de si como o alter ego de Thunderbolt Ross.

"Não quero decepcioná-lo, mas é para isso que serve o dinheiro. Não é mágica, é comércio... O que não significa que farei qualquer coisa por dinheiro. Quero ter certeza de que haverá um público acompanhando a jornada em que estou, e que seja algo que esse público me permita fazer."