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    Um dos melhores filmes históricos dos últimos anos: Um épico envolvente como Game of Thrones, mas sem dragões
    Rafael Felizardo
    Rafael Felizardo
    -Redator | Crítico
    Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

    História, política e um belo visual se misturam neste drama dinamarquês.

    SF Studios

    Se os fãs de Game of Thrones ainda terão que esperar pela 2ª temporada de House of the Dragon, alternativas existem para preencher essa lacuna. Em 2021, a diretora dinamarquesa, Charlotte Sieling, lançou Margrete - Rainha do Norte, um longa-metragem histórico que pode agradar aos fãs do universo criado por George R.R. Martin.

    Com uma trama ambientada na Escandinávia em 1397, nela, a rainha Margrete conseguiu algo há muito considerado impossível: com a ajuda de suas habilidades diplomáticas, uniu os Estados hostis, Noruega, Dinamarca e Suécia, dando início a um período de paz. No entanto, cinco anos depois, um novo perigo surge, desta vez, vindo das tropas alemãs.

    Para se armar contra o poder da parte mais nobre da Europa, Margrete planeja uma aliança com a Inglaterra, casando seu filho adotivo, Erik, com uma princesa inglesa de apenas oito anos de idade. Porém, no meio das negociações, surge um homem que afirma ser filho biológico da nossa protagonista - e de direito ao trono. O que ele diz é verdade ou não passa de uma conspiração vil? Em qualquer caso, a revelação ameaça mergulhar todo o norte da Europa no caos.

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    ACLAMADO PELA CRÍTICA

    SF Studios

    Com uma aprovação de 95% da crítica no Rotten Tomatoes, a obra não deixa dúvida sobre a sua qualidade. Apesar de não apresentar a parte fantasiosa presente em Game of Thrones, Margrete: Queen of the North (no original) conta com os jogos de poder que marcaram o show da HBO, sendo classificado como “uma trama política que vai te deixar sentado na ponta do sofá”.

    No elenco, nomes como Trígono Dyrholm, Morten Hee Andersen e Jakob Oftebro dão tom à narrativa, marcada por atuações brilhantes.

    Segundo um crítico do The Guardian, “embora o enredo esteja por vezes repleto de intrigas palacianas, o seu penetrante estudo de personagem tem uma intensidade contemporânea, pois encapsula as decisões difíceis que uma líder feminina tem de tomar num mundo limitado pelo controle patriarcal”. Quem assistir ao longa pode esperar um visual deslumbrante e grande politicagem, construindo o que foi chamado de “Game of Thrones mas sem dragões”.

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