Se você já assistiu ao suspense O Senhor das Armas, um dos melhores filmes de Nicolas Cage (que em breve terá uma sequência), certamente conhece seus créditos extraordinários. Caso contrário, atualize-se rapidamente! Porque quase duas décadas depois, essa abertura impressionante ainda faz efeito.
Antes de vermos a cena inicial de O Senhor das Armas, vamos voltar brevemente ao tema do filme. Em 2005, o público descobriu nos cinemas a irresistível ascensão de um traficante de armas no mundo do crime, nos quatro cantos do mundo, em meio a guerras e disputas pelo poder.
A jornada desse homem, interpretado por Nicolas Cage, inclui traições, casos amorosos e uma caçada implacável liderada por um agente do FBI que jurou sua desgraça.
Garth Stead / Lions Gate Films Inc
Então, o que há de tão especial nessa música-tema, de Andrew Niccol, a quem também devemos Gattaca - A Experiência Genética e o roteiro de O Show de Truman - O Show da Vida? É uma ideia visualmente maluca e de arrepiar: para lançar esse filme centrado no tráfico de armas, o espectador acompanha a “vida” de uma bala por quase quatro minutos, desde sua fabricação até seu trágico uso.
Essa sequência ambiciosa e rica em efeitos digitais é chamada de The Life of a Bullet (A vida de uma bala). Ela foi projetada por Yann Blondel, o homem por trás dos créditos igualmente bem-sucedidos de O Escafandro e a Borboleta e Clube da Luta. Ao ritmo de For What Its Worth, do Buffalo Springfield, a cena ainda deixa uma impressão duradoura.
Abaixo, os famosos créditos de O Senhor das Armas:
Só para constar, Nicolas Cage, que interpreta Yuri Orlov, o traficante de armas repugnante em O Senhor das Armas, hesitou antes de aceitar o papel de um anti-herói que é tão detestável quanto atraente.
“Poucos diretores têm a coragem de Andrew Niccol”, disse o ator. “Ele escreve o que todo mundo sabe, sem nunca ousar falar sobre isso. Dito isso, quando li o roteiro pela primeira vez, não tinha certeza se queria carregar Yuri comigo por semanas a fio. Mas o caminho para o inferno está cheio de boas intenções, e imaginei que o diabo devia ser uma pessoa muito boa.”
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