Este filme emocionou tanto Alfred Hitchcock que o levou a escrever um bilhete de fã para outro diretor
Rafael Felizardo
Rafael Felizardo
-Redator | Crítico
Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

Um dos maiores nomes do cinema se rendeu à obra-prima de Billy Wilder.

Todos conhecem Alfred Hitchcock certo? Nome responsável por obras como Janela Indiscreta, Um Corpo que Cai e Psicose, o cineasta é notoriamente intitulado “Mestre do Suspense”. Entretanto, apesar de ser um especialista dos chamados thrillers, você sabia que há alguns anos foi uma comédia que o fez se render?

Em 1960, chegava aos cinemas Se Meu Apartamento Falasse, um filme assinado por ninguém mais, ninguém menos, do que Billy Wilder (O Pecado Mora ao Lado). Na trama, acompanhamos a história de C.C. Baxter (Jack Lemmon), um funcionário ambicioso que descobre um método fácil para ascender na empresa onde trabalha: ceder seu apartamento para os encontros amorosos dos chefes.

Se Meu Apartamento Falasse
Se Meu Apartamento Falasse
Data de lançamento 1960 | 2h 05min
Criador(es): Billy Wilder
Com Jack Lemmon, Shirley MacLaine, Fred MacMurray
Usuários
4,2
Assista agora em MGM

Durante o lançamento, The Apartment (no original) fez um sucesso estrondoso. O filme foi nomeado a dez categorias do Oscar e saiu vencedor em cinco delas. Para se ter ideia, o brilho da película foi tão grande que impulsionou Hitchcock a escrever uma carta de fã para Wilder, agradecendo pelo trabalho.

“Querido Sr. Wilder, eu vi Se Meu Apartamento Falasse outro dia desses. Eu não consigo expressar o quanto eu gostei, e quão lindo ele foi feito. Eu senti tanto isso que fui impelido a te deixar esse bilhete. Cumprimentos sinceros, Alfred J. Hitchcock”, expressava a nota. Confira abaixo:

No Rotten Tomatoes, site referência em termos de crítica de cinema, o longa-metragem encontra-se atualmente com impressionantes 93% de aprovação dos especialistas. Até hoje, a produção é considerada uma referência quando o assunto é a sétima arte, influenciando obras como Mad Men e diversos outros títulos que exploram a solidão e a pressão psicológica no ambiente corporativo.

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