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    Para ver Oppenheimer da forma certa, é preciso entender o que significa esta mudança no filme de Christopher Nolan
    Lucas Leone
    Lucas Leone
    -Redator | Crítico
    Lucas só continua nesta dimensão porque Hogwarts ainda não aceita alunos brasileiros. Ele até tentou ir para Westeros ou o Condado, mas perdeu a hora do Expresso do Oriente. Hoje, pode ser visto escrevendo no Central Perk mais próximo.

    Estrelada por Cillian Murphy, a cinebiografia do pai da bomba atômica estreia no dia 20 de julho.

    Oppenheimer, o novo filme de Christopher Nolan, chega ao Brasil no dia 20 de julho. A cinebiografia do pai da bomba atômica, interpretado por Cillian Murphy (Peaky Blinders), tem um elemento estético que vale a pena conhecer antes de ir ao cinema. Se você já viu as prévias liberadas até agora, muito provavelmente notou que há momentos em que a imagem está colorida e outros em que está em preto e branco. Existe uma razão para essa alternância – e o próprio Nolan explicou.

    Em entrevista à revista Total Film, o diretor de A Origem, Interestelar e Dunkirk revelou que escreveu o roteiro de Oppenheimer na primeira pessoa, algo que nunca tinha feito antes. Para marcar a mudança de perspectiva, Nolan vai do preto e branco para o colorido.

    "Não sei se alguém já fez ou se é algo que as pessoas costumam fazer, mas o filme é objetivo e subjetivo", disse ele. "Cenas coloridas são subjetivas, cenas em preto e branco são objetivas. Escrevi as coloridas na primeira pessoa. Então, para um ator ler isso, de certa forma, seria bastante intimidador."

    Universal Pictures
    Cillian Murphy em cena colorida de Oppenheimer.
    Universal Pictures
    Cillian Murphy em cena em preto e branco de Oppenheimer.

    Oppenheimer, que também conta com Robert Downey Jr., Matt Damon, Florence Pugh e Emily Blunt, é baseado na biografia "American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer" (2005), de Kai Bird e Martin J. Sherwin.

    A trama se passa durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), quando o governo dos Estados Unidos coloca o brilhante cientista à frente do ambicioso Projeto Manhattan. Sua missão é fundamental para o desfecho do conflito: liderar os testes para a construção da bomba atômica, que seria lançada sobre Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente.

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