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    Para ver na Netflix: É um dos melhores filmes deste século, tem uma das atuações mais épicas de Daniel Day-Lewis
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    Um drama épico com um personagem imenso e ambicioso, mas também sombrio.

    Há filmes que marcam um antes e um depois, mesmo em um nível mais discreto e cult. É o caso dessa obra-prima de um dos melhores diretores em atividade e de um daqueles atores que sempre deixam atuações inesquecíveis. Um dos melhores filmes deste século que agora pode ser visto em uma das plataformas de streaming mais populares.

    Sangue Negro
    Sangue Negro
    Data de lançamento 15 de fevereiro de 2008 | 2h 38min
    Criador(es): Paul Thomas Anderson
    Com Daniel Day-Lewis, Paul Dano, Russell Harvard
    Usuários
    4,3

    Sangue Negro: Qual é a história?

    O monumental Sangue Negro, um dos melhores filmes de Paul Thomas Anderson com um dos mais memoráveis Daniel Day-Lewis, está disponível na Netflix. Um drama de épico clássico, abrangendo um vasto período do tempo e grandes temas da essência americana, desbravados por um personagem imenso, mas sombrio.

    Quando Daniel Plainview ouve falar de uma pequena cidade da Califórnia onde se diz que um oceano de petróleo literalmente flui do solo, ele decide tentar a sorte e vai com seu filho H.W. para Little Boston. Nesse lugar perdido, onde todos lutam para sobreviver e onde a única distração é a igreja liderada pelo carismático padre Eli Sunday, Plainview e seu filho veem a sorte sorrir para eles.

    Embora o petróleo satisfaça suas esperanças e eles consigam fazer fortuna, nada voltará a ser como antes: as tensões aumentam, os conflitos irrompem e valores humanos como amor, esperança, senso de comunidade, crenças, ambição e até mesmo os laços entre pai e filho são colocados em perigo pela corrupção, traição... E petróleo.

    Um sucesso discreto, mas com críticas astronômicas, que o colocaram como o melhor do ano na época. Não é de se admirar, pois Anderson cravou um verdadeiro punhal no sonho americano com sua reflexão sobre o empresário ambicioso, que não tem escrúpulos em usar tudo o que está à sua disposição para progredir e conseguir mais poder e dinheiro. Sua história é a de um país em processo de descoberta de si mesmo.

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    SANGUE NEGRO: DINHEIRO E PODER

    O petróleo é aqui transformado em uma nova religião, em oposição ao cristianismo convencional, representado por um pregador bizarro e sinistro que Plainview pode ver a quilômetros de distância. As dimensões do confronto não parecem astronômicas, mas são carregadas de grande drama e de cantos morais distorcidos que Anderson desenvolve de forma maravilhosa.

    Seu objetivo é alcançado por Daniel Day-Lewis, que está imensurável como o senhor do petróleo e obcecado por controle e poder. O final é um dos mais chocantes que se pode ver, graças ao seu desempenho sideral e sem limites, que faz seu sangue correr frio ao vê-lo. Só ele já é argumento suficiente para nos deliciar com um filme único e incompreensível.

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