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    Darren Aronofsky dirigiu grandes suspenses, mas este é o melhor e poucas pessoas entenderam
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

    O filme recebeu reações mistas: ou você ama ou você odeia.

    Suspense é o gênero que Darren Aronofsky, diretor de A Baleia, mais explorou em sua carreira. Mas, o melhor de seu currículo é também o mais polêmico e que poucos entenderam: Mãe! Lançado em 2017, Jennifer Lawrence e Javier Bardem protagonizam este filme que causou muito interesse meses antes da sua estreia, porque nada se sabia sobre ele. Aronofsky também fez o truque de contratar uma das atrizes mais populares do momento e colocá-la em um papel bem diferente do que ela havia feito antes.

    Além de Bardem e Lawrence, Mãe! conta com Ed Harris, Michelle Pfeiffer, os irmãos Brian e Domhnall Gleeson e Kristen Wiig em seu elenco. A história acompanha um casal que acaba de se mudar para uma mansão no interior para que o homem, um escritor praticamente aposentado, possa se inspirar. Ela, entretanto, remodela sua nova casa. Mas, tudo dá errado quando um dia um estranho chega e perturba o ambiente.

    O filme de Aronofsky brinca continuamente com as histórias bíblicas. O personagem de Harris é Adão, o de Pfeiffer é Eva e os irmãos Gleeson são Abel e Caim. Você se lembra da sequência em que os ocupantes da casa do casal principal comem o bebê? É uma referência ao corpo e sangue de Cristo e ao "coma e beba dele, todos vocês". O personagem de Lawrence é uma metáfora da Mãe Natureza e Bardem, por outro lado, dá vida a uma espécie de Deus.

    mãe!
    mãe!
    Data de lançamento 21 de setembro de 2017 | 2h 02min
    Criador(es): Darren Aronofsky
    Com Jennifer Lawrence, Javier Bardem, Ed Harris
    Imprensa
    3,3
    Usuários
    3,5
    Adorocinema
    3,0

    As reações que o filme causou foram mistas: ou você ama ou você odeia. Não foi muito bem nas bilheterias, arrecadando mais de 44 milhões de dólares em todo o mundo, com um orçamento de 30 milhões. A crítica não foi totalmente positiva.

    O consenso afirma que o filme "é o produto de uma visão artística singular e ambiciosa, mas que pode ser difícil para os paladares convencionais". O longa-metragem, inclusive, acabou indicado ao Framboesa de Ouro nas categorias de Pior Diretor, Pior Atriz e Pior Ator Coadjuvante.

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