O Iluminado: Críticas - Página 3

Tinha uma grande expectativa a cerca desse filme, por tudo o que dizem, de ser um dos maiores terror e ou suspense da história do cinema. Mas não achei que seja para tanto. Quero dizer aqui que não sou desses que não sabem apreciar belos filmes, gosto de filmes cult, filmes de suspense, drama e etc... tenho uma lista de filmes desses gêneros que assistir e gostei bastante como, O Silêncio do Inocentes, Donnie Darko, Laranja Mecânica, entre outros... mas O Iluminado não me impressionou tanto assim, sinceramente nem achei um filme de TERROR. Eu rir mais do que tive 'medo', me parece mais um filme de comédia com toques de suspense, que qualquer outra coisa. Em sua grande maioria esse ar de comédia surge graças a interpretação de Jack Nicholson, que por sinal foi o ponto alto do filme, um dos melhores ''psicopata'', ''louco'', lunático'', já interpretado no cinema; a questão dele puxar um pouco para a comédia seu personagem, é simples, afinal no fundo todo louco é um pouco engraçado.
O filme mostra o que a solidão intensa pode causar ao ser humano, mas não dar explicações em momento algum sobre os acontecimentos que há, sobre as coisas ''sobrenaturais'' que acontecem... se você disser que o Jack é um esquizofrênico e ver fantasma, e o mesmo acontece com o seu filho, o garotinho, ''normal'', genética, passou de pai pra filho; mas então pq cargas d'água a Wendy tbm ver ''fantasmas'' perto do fim? Será que tudo foi uma armação? Eram pessoas de verdades? Ai o autor deixa tudo a critério de nossa interpretação.
Enfim, sim, é um bom filme, prende você, te faz rir, causa raiva e suspense, mas não é tão sensacional quanto dizem. Falando especificamente do gênero suspense e principalmente o terror, há filmes filmes melhores nesses gêneros na minha opinião.
Quem é fã, gostou e interpretou de outra maneira o filme respeite a opinião de quem não o achou tão sensacional assim. Não é por isso que somos burros, haverá filmes que vamos gostar e outros não. E sem dúvida, O Iluminado não é uma unanimidade.

Clássico! Esse sim é um filme de terror bom. Adorei, merece 5 estrelas sem dúvidas...

Eu quero dizer o sentimento que se destaca em mim toda vez que eu vejo esse filme: superestimado! O filme é vendido como um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Eu, na minha humilde opinião, não acho isso tudo de O Iluminado.
O filme é eficiente, enquanto obra de suspense. Cena a cena, o mistério é costurado, as perguntas são jogadas e espera-se que todo aquele suspense seja afunilado até chegar um ponto chave, em que um fato seja posto em jogo, respondendo o motivo de essa ou aquela dúvida... Esse momento não chega. O filme se encerra pondo em jogo mais uma pergunta crucial, sem resposta, exatamente na cena final. Fica no ar aquela sensação de "entenda o filme como você preferir". Sensação essa que eu senti assistindo aquele show de espetaculares imagens chamado "2001: Uma Odisseia No Espaço", mas isso é assunto para outro momento.
Abro um parêntese: acho sensacional a forma como, nas entrelinhas, Kubrick "confessa", de certa forma, a farsa e participação dele mesmo na suposta ida do homem, representando os EUA, à Lua, através de detalhes jogados ao longo da película.
Enfim, o filme parece ser direcionado àqueles que apreciam um bom suspense, com sustos moderados, um gore modesto, mas que não exigem respostas às dúvidas adquiridas.

Um filme com um terror discreto que às vezes se torna perturbador, com um suspense pisicologico muito bem dirigido por Kubrick, e Jack Nicholson merecia o Oscar por sua atuação, O iluminado é um clássico.

Pense num filme famoso que pode te surpreender. Já pensou? Pois, é. Não é este! O livro pode até ser bacana (não sei, não li), mas o filme é um saco, muito chato. Você fica o filme inteiro esperando algo acontecer e nada acontece. A melhor parte do filme é justamente o que está na capa. A música também é bem famosa já reproduzida em diversas outras obras.

Acho que é o melhor filme de suspense que eu já vi.
Tem que ser muito otário pra dar menos de cinco estrelas.

Indiscutivel que as cenas são de rigorosa beleza: abertas, fixas e objetivas. A meu ver, o grande lance do filme. De certo modo, é até intrigante como pode ser um filme de "terror" em um lugar tão limpo e claro - talvez tenha sido um contraste com a confusão interna do personagem principal.

Porém, ao contrário do que muitos dizem, não vi tanto suspense e terror. Achei algumas cenas até paradas demais. As tomadas de susto deram lugar a cenas de loucura e devaneio a que "Jack" foi submetido pelo isolamendo, o que empobreceu o gênero.

Na concepção de filme, vi certa similaridade com o "Laranja Mecanica" do mesmo diretor. Afinal, é um filme que explora o limite da loucura, demonstrando que o meio modifica, e muito, a pessoa. Em ambos os casos, para pior.

Impossível não comentar que a atuação do Jack Nicholson é IMPECÁVEL. As caras e bocas são ótimas, até divertidas em alguns momentos. O pequeno Danny Lloyd também teve uma atuação muito legal. Li, inclusive, que a ideia de "falar com o dedo" foi dele mesmo.

Apesar de não ser o filme que mais gostei, é IMPERDÍVEL, mesmo para dizer que não gostou.

Gostei apenas da trilha sonora, nada mais a declarar

Para péssimo falta muito filme besta grande perda de tempo atuações enfadonhas uma bost@, simplismente não recomendo super caricato a interpretação da atriz principal horrivel parece que esta no inicio de carreira filme superestimado um porreeeeeeee

Por algum motivo, sempre desviei deste filme, a verdade é que nunca me despertou tanto interesse assim, já vi alguns vídeos sobre e assisti uns trechos aleatórios por acaso ao longo dos anos, mas nunca tive realmente vontade de vê-lo por inteiro. E então saiu o trailer de Doutor Sono e minha curiosidade em ver este tão falado suspense dos anos 80 dirigido pelo icônico Stanley Kubrick estava renovada. O que posso afirmar de antemão é o óbvio : Se trata de um bom filme de suspense magistralmente conduzido por Kubrick e que conta com uma atuação centrada muito forte e dedicada de Jack Nicholson. É um longa de várias camadas, com muitos simbolismos políticos, sociais, e psicológicos no seu subtexto, então é bem compreensível o fascínio de muitas pessoas por este thriller barroco. Existem inclusive alguns documentários que dissecam com maior profundidade as "charadas visuais" que Kubrick plantou aqui. Então à mim não cabe fazer nenhuma análise super aprofundada sobre as várias temáticas abordadas no filme, e sim um "julgamento", por assim dizer, do trabalho aqui entregue na perspectiva cinematográfica. Dito isso, o fato é que se você for ver O Iluminado meramente como um suspense qualquer sobre a descida de um homem até a loucura, com alguns elementos sobrenaturais no pacote, certamente irá apreciar muito. Agora, como adaptação de uma obra de Stephen King, deixa bastante a desejar, não só diluindo quase que por completo toda a essência do material de origem, como também mudando drasticamente a personalidade dos personagens e alterando a conclusão da estória, uma opção no mínimo desrespeitosa para com o autor que proporcionou a existência do filme, para começo de conversa. E que fique também registrado o inacreditável cinismo de Kubrick, que se utilizou do nome do escritor para promover o filme, mas alterou completamente o material alheio sem dar nenhuma satisfação maior, apenas dizendo que pegou "Um livro de merda e o transformou num grande filme", quando na verdade o que fez foi se aproveitar da obra de outra pessoa para promover suas visões...Mas enfim, falando de forma bem simples, o que o argumento deste filme faz é pegar o miolo de uma estória já existente e usá-la como ponto de partida para montar uma grande alegoria social por baixo da superfície de thriller psicológico. O diretor aqui faz o que já havia realizado com mais sucesso em trabalhos anteriores, que é imprimir suas peculiares concepções intelectuais em uma obra aparentemente convencional em sua estrutura. E sendo mestre das rimas e ritmos visuais, o realizador entrega mais um trabalho sólido na direção, mas que acaba se sabotando pela sua própria mão pesada, com muito do suspense que é bem construído durante toda projeção acabando pelo cansaço ao final, num anti-clímax decepcionante. E embora Jack Nicholson esteja em toda sua glória insana aqui, seus tiques também vão ficando tateantes, e o personagem previsivelmente escrito não ajuda, parecendo, junto com sua coestrela Shirley Duvall um tanto forçado na tentativa de manter o terror constante. O filme teve uma duração inicial de 2h e 20 minutos, e foi editado para pouco mais de 1h e 50, mas ainda sim, a montagem espaçada não melhora as cenas desnecessariamente longas e enfadonhas. Óbvio que a pretensão era ser inquietante e provocativo, mas o resultado acaba soando um tanto indulgente demais, em uma coleção de acontecimentos quase aleatórios e com mensagens para todos os lados, não dizendo a que veio, o que quer ser. Na verdade, acho que nem Kubrick sabia direito o que realmente queria passar aqui, derivando em tamanha demasia do material de origem por pura arrogância que acabou por deixar o próprio filme tão vazio que precisou preenchê-lo de qualquer forma. O que temos por último é uma espécie de "Besta ininteligível"...Mas apesar de todos os problemas, os talentos em sintonia do diretor e ator protagonista ainda garantem um bom entretenimento sendo um filme eficiente tanto para os cinéfilos mais corriqueiros atrás de um bom suspense sobrenatural, quanto para os mais hardcore, pelas várias temáticas sociais/políticas que Kubrick joga. Obra-prima? Longe disso. Ruim? Também óbvio que não. Superestimado? Com certeza. O Iluminado é uma concha de retalhos, uma bagunça organizada interessante de se observar, senão completamente vazia de prazer. Felizmente, Doutor Sono conseguiu arrumar a zorra que esta brincadeira macabra fez na obra de King. Me julguem, mas o filme de Mike Flanagan deixa essa confusão no chinelo.