Minha conta
    Sicko - S.O.S. Saúde
    Média
    4,2
    62 notas
    Você assistiu Sicko - S.O.S. Saúde ?

    16 Críticas do usuário

    5
    7 críticas
    4
    3 críticas
    3
    4 críticas
    2
    1 crítica
    1
    1 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    ianka Müller
    ianka Müller

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de setembro de 2023
    O documentário SICKO, do cineasta Michael Moore, mostra a situação dos estadunidenses que são submetidos a péssimas condições de saúde devido o sistema de saúde deficiente do país. No primeiro momento, é exposto ao público vários casos de pessoas que não foram tratadas, mesmo doentes ou vítimas de acidentes, por não obterem plano de saúde privado (única forma de acesso a saúde). Em seguida, há uma comparação com outros sistemas de saúde no mundo, como Inglaterra e França, que explicita o abismo entre as condições de saúde da população dos EUA e dos demais países. Por fim, o cineasta leva um grupo de americanos com doenças severas que não receberam tratamento em seu país para Cuba. O que surpreende o espectador é o acolhimento da equipe médica cubana que, mesmo com todo o histórico conflituoso entre os países, em momento algum recusam assistência e medicamentos, muito pelo contrário. O documentário é muito bom, me emocionei diversas vezes assistindo. A narrativa é sucinta e leve mas a pauta é extremamente forte. É triste ver que uma nação com tantos recursos nega saúde ao próprio povo e vende ela como um produto. Acho importante nós, como brasileiros, termos ciência que temos um ótimo sistema de saúde ofertado a todos. Viva o SUS!
    JOAO C.
    JOAO C.

    5 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de agosto de 2022
    Um documentário claramente tendencioso, mas que não perde a sua essência: Os EUAs privilegiam o lucro acima de tudo, inclusive o próprio povo.
    O documentário mostra como funciona o sistema de saúde em cada país, sempre comparando com o sistema dos EUA.
    Se você não dá valor ao SUS, recomendo assistir.
    Arlindo José
    Arlindo José

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de fevereiro de 2020
    Morei lá 15 anos. Sempre fui republicano. o documentario relata fielmente a verdade. O povo brasileiro jamais pode permitir que o governo atual "importe" esse sistema.
    Renato Martins L
    Renato Martins L

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de abril de 2019
    Sobre os comentários que li aqui, a proposta do filme - fazer uma crítica aos EUA - é válida: ajuda a arejar as ideias, a questionar coisas que a gente vai engolindo sem perceber mas que acaba fazendo mal, deixando a gente mais fragilizado, dócil e suscetível a nos prejudicarmos.

    Mas é preciso lembrar, a meu ver, que os EUA são um outro país. E como todos os outros países, os EUA têm sua cultura, sua história, seus interesses nacionais... são, enfim, mais um dos muitos outros países estrangeiros a nós. Tenho a impressão de que se não levarmos em consideração que Michael Moore é profundamente estadunidense, podemos nos enganar e eventualmente até esquecermos dos nossos próprios interesses nacionais.

    Agora sobre o filme em si, achei bem escrito e bem realizado. Nota-se que a equipe fez um profundo trabalho de pesquisa tanto de casos como de locação e de música. É ingenuidade pensar que possa haver um filme "isento", todos os filmes têm uma intenção. Mas por não ser ficção, pode ser considerado documentário. Mas acho que cai numa armadilha muito comum: explorar dramas individuais. Algo como fazem os noticiários popularescos da TV: a Dona Maria chorando o desabamento de seu barraco é muito mais importante que a conjuntura social que a levou a morar naquele barraco. E é nesse ponto - foco total no indivíduo, nunca na coletividade - que dá para perceber que Moore é "demasiado", profundamente "americano".

    A mim parece um bom filme.
    Marcelo S
    Marcelo S

    157 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de março de 2017
    Sicko, documentário dirigido por Michael Moore, indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2008, poderia facilmente ter levado a estatueta. É um trabalho digno de obra de arte, minuciosamente escrito e planejado, Moore nos mostra com este documentário, o quão precário é o sistema de saúde Norte-americano, justamente o país desenvolvido e poderoso do planeta.
    Todos sabem como a Saúde no Brasil é deficitária e precária, principalmente em estados e municípios mais carentes, mas nos EUA a coisa séria, não queira ficar doente ou sofrer um acidente naquele, chega a ser ridículo em certa parte do filme você ver como são tratadas pessoas que não têm plano de saúde ou o plano não cobre os custos do hospital em que a pessoa está. Também é desolador ver como os EUA tratam alguns de seus "heróis" que se voluntariaram durante o 11\9 para ajudar no resgate de sobreviventes ou retiradas de corpos, sendo que não recebem qualquer auxílio do governo só pelo fato de não estarem em sua folha de pagamento.

    Se descobre também o quão é avançado o sistema de saúde de países como Canadá, Inglaterra e França (você ficará pasmo ao saber como funciona todo o sistema de saúde e apoio à família na França). E também descobrir certas verdades que incluem como os EUA tratam os seus cidadãos e como eles tratam seus "inimigos" presos em Guantánamo, Cuba. País que por sinal, também tem um sistema de saúde que funciona muito bem.

    Muita gente tem criticado o trabalho de Moore, pessoas estas que tem um posicionamento político muito forte, e costumam criticar e salientar certos movimentos políticos como se fossem religiões. Moore na verdade nos entrega um trabalho detalhado e presta um serviço à decadente sociedade, principalmente pelo que é mostrado em Cuba, muitos enxergaram a sequência em Cuba um tanto quanto exagerada, não vou negar que de uma certa forma esta sequência foi um pouco além do que deveria, porém, serve sim como um belo tapa na cara da sociedade americana que engole e consome tudo o que seu governo empurra para eles em seus noticiários mais do que patriotas.

    Assistam e tirem suas conclusões, é um ótimo documentário pra você que tem pessoas na família que depende do serviço público, ou pra si mesmo pensando em um futuro próximo onde dependerá de hospitais públicos e planos de saúde, mesmo no Brasil.

    O documentário se encontra no Youtube legendado e também Dublado.
    Copat
    Copat

    3 seguidores 30 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 15 de maio de 2016
    Reclamamos do SUS! Vai pros EUA e verá . Não é um filme...é um documentário. Moore surpreende o mundo ao mostra como o país patriota com os EUA trata seu povo
    Denis S.
    Denis S.

    3 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 15 de março de 2016
    É a segunda vez que vejo esse documentário.É óbvio que Moore é tendencioso e pró democratas.
    Mas me prendo na questão da comparação dos sistemas de saúde em diversas nações.
    É ridículo um país como os EUA terem um sistema de saúde semelhante aos de muitas nações Latino-Americanas, mesmo sendo a mais rica nação do mundo.
    Quando eu pagava plano de saúde (que não era esses de R$ 100 ou R$ 200), precisei fazer uma reclamação para conseguir um médico..demorou 45 dias e foi fora de minha cidade (isso que moro em São Paulo-SP).Fui num cardio o qual a consulta demorou 8 minutos...isso não é ser médico, é ser adivinho.Mas sei que é pressão do plano...uma mádica me disse que a consulta não poderia passar de 15 minutos.Ordem do plano.
    Nada contra a saúde privada, mas tenho convicção que hoje, bons planos custam R$ 1000 por cabeça.
    Mas eu defendo o sistema universal de saúde.Todos copiaram o sistema britânico.Médicos e demais profissionais devem ser bem pagos e devemos investir na saúde preventiva.
    Temos o SUS, que é uma cópia do modelo inglês.Ruim em algumas regiões,regular e bom em outras.
    Mas é necessário mais investimentos.
    Enfim..é importante esse documentário..excluindo alguns excessos e tendenciosidade de Moore, nos faz refletir sobre a saúde como produto ou como qualidade de vida.
    Stanislaus  Kat
    Stanislaus Kat

    19 seguidores 82 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2016
    Um documentário produzido em 2007, no qual Michael Moore disseca o sistema de saúde dos EUA, focando nos abusos cometidos pelas seguradoras de saúde contra os seus clientes. Além disso, nesse filme é feito uma comparação entre os sistemas de saúde dos EUA com o canadense, britânico, francês e cubano. Com um roteiro bem feito, com entrevistas e visitas às instalações médicas, mostrando as realidades dos diferentes sistemas de saúde. Muito bem recebido pela crítica cinematográfica, e obviamente, muito criticado pelas organizações que se sentiram prejudicadas pelo longa-metragem. Em especial, vale a pena de ser visto, para entender as mudanças que o presidente Barack Obama esta tentando implementar no sistema de saúde.
    Leandro V.
    Leandro V.

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 2 de fevereiro de 2016
    Vou me vestir do que Moore queria, quando produziu tal "documentário". A saúde americana é ruim, a francesa e britânica são perfeitas e Cuba tem um sistema de saúde melhor que os americanos. O governo paga salários milionários para qualquer médico. E sim, em qualquer assunto, Marx deve ser cultuado. Pois bem, se foi essa a idéia de Moore, só alguém sem cérebro pra se banhar nesse mar de "verdades".
    Odiombar
    Odiombar

    7 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 20 de novembro de 2014
    “Sicko” – um documentário ou um discurso político?

    A função da crítica é provocar pontos de vista distintos a fim de promover uma melhor compreensão do filme. Aqui no Adorocinema, li críticas muito favoráveis ao filme, mas não partilho de tal opinião. Deixo a minha visão do filme a fim de estabelecer um bom diálogo com os amantes da "sétima arte".
    Nos Estados Unidos há grupos sem compromisso com a causa social, mas muito interessado na construção de discursos de esquerda, vivendo o melhor do estilo capitalista. São conhecidos como “left caviar” ou “Chanpagne socialist” que, vivendo no “american way of life”, desenvolvem discursos de esquerda com propósitos de promoção pessoal. Neste último contexto, podemos enquadrar o ativista Moore, incensado pela “esquerda sardinha e cachaça” do terceiro mundo.
    Michael Francis Moore (23/04/1954) nasceu em Flint (Michigan), não completou nenhum curso superior. Hoje, dono de uma fortuna de US$ 50 milhões, vivendo ora em Michigan, numa mansão, vizinho de Madona e Bruce Willis, ora em uma cobertura de US$ 2 milhões em Manhattan. Longe de ser um “poor homeless”, Moore é proprietário de mais oito imóveis em Michigan e Nova York. Uma boa fortuna para quem, sendo despedido de uma produtora, toma o seguro desemprego e produz seu primeiro filme: “Roger & Me” (1989).
    Nunca foi pobre, como busca convencer o espectador. Já nasceu numa família de classe média, portanto não conheceu o “chão de fábrica” como sugere em Roger & Me, é parte da conhecida “esquerda caviar” que utiliza a liberdade americana para criticar seu país. O sucesso como cineasta advém da exploração de mazelas da sociedade americana que, denunciadas, fazem a euforia da esquerda mundo afora.
    Três filmes: “Roger & Me” (1989), “Bowling for Columbine” (2002) e “Sicko” (2007), que tratam respectivamente do fechamento da fábrica da General Motors em Flint, do mercado de armas nos EUA e do sistema privado de saúde dos EUA. Estes são três trabalhos mais conhecidos do autor. Vamos focar “Sicko” como objeto de nosso comentário.

    Sicko (2007)
    O primeiro questionamento é quanto à classificação dos filmes. Eles não são documentários, pois são narrativas construídas com objetivo prévio. O documentário não é doutrinário, é expositivo. Um filme, com propósito ideológico, é argumentativo. A ficção é uma construção da realidade que pode estar mais ou menos próxima da verdade, dependendo da intenção do narrador. Moore cria cenários e personagens, escreve roteiros e diálogos, usa a técnica de cinema com o propósito de convencer o espectador. Quem observa a sequência narrativa, percebe de imediato a intencionalidade predominando os relatos.
    Sicko é produzido na trilha da campanha de Barack Obama para a presidência da república. A cena inicial denúncia este engajamento, pois mostra uma fala de Bush, lamentando em, tom irônico, o fato dos médicos ginecologistas abandonarem a profissão. O filme deixa claro que não é dirigido aos que não têm plano de saúde, mas aos 180 milhões de americanos que, embora tendo, não conseguem atendimento. O filme crítica o sistema criado no governo Bush-pai e prepara a recepção do "Obama care" (Patient Protection and Affordable Care Act - Lei de Proteção ao Paciente e de Assistência Acessível) e assim ganha coerência a cena inicial do Bush-filho.
    O sistema de saúde norte-americano é precário, ninguém pode negar o fato, mas produzir encenações, muitas vezes forçadas, a fim de defender ponto de vista pessoal e inconsistente é mais do que falsear a verdade, é implantar mentiras com objetivos escusos. Por outro lado, propalar como solução a medicina socializada de Obama é desconhecer a realidade americana.
    O foco principal do filme é demonstrar que o sistema americano é ruim e que o cubano é excelente. Como transição argumentativa, o diretor expõe três outros sistemas: canadense, inglês e francês. O tratamento cinematográfico dado a estes três é permeado de ironias e brincadeiras, mas o caso cubano é tratado com seriedade, com cenas de emoção e solidariedade. Tal procedimento demonstra a intencionalidade do diretor, principalmente ao trazer para a tela a irmã de Che, Aleida Guevara. Seria interessante incluir no elenco a filha de Fidel, a bióloga Alina Fernandes, que vive em Miami deste 1993.
    O filme compara questões de alta complexidade médica nos EEUU com atendimento à saúde básica em Cuba. O sistema cubano é eficiente em termos de saúde básica (Atención Primaria de Salud), mas deixa a desejar no atendimento de casos mais complexos. É um grande mérito de Cuba criar um sistema de saúde preventiva com atenção especial à família. O que Moore compara não é sistema de saúde pública ou privada, o que o filme expõe são modelos de gestão distintos.
    Só para encerrar, o nosso SUS é público e universal, em tese, próximo ao que o diretor propaga! Não precisamos do filme para sabermos a extensão do caos da saúde no Brasil. Gostaria de saber: Michel Moore, se adoecer, fará tratamento em Cuba?
    No final o filme faz um discurso em prol da paz mundial, da tolerância e da solidariedade. Torna-se ridículo ouvir tal pregação, pois dos paredões de Cuba muitas vozes silenciadas testemunham tal falácia.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top