Ratatouille (2007) é, sem dúvida, uma das grandes obras-primas da Pixar. Minha nota para esse filme é 4,5/5, e eu realmente não consigo deixar de exaltar o quanto ele é perfeito de várias maneiras. A Pixar realmente se superou aqui, trazendo uma animação que não só é tecnicamente incrível, mas também rica em emoções, humor e lições de vida.
A história gira em torno de Remy, um ratinho com um talento excepcional para cozinhar, que sonha em se tornar um grande chef em Paris. A premissa é simples, mas extremamente criativa. A Pixar consegue transformar a história de um rato em algo muito mais profundo e significativo, explorando temas como perseverança, autoconfiança e a importância de seguir seus sonhos, não importa o quão improváveis ou fora do normal eles sejam.
O design dos personagens e a animação são de altíssimo nível, como é esperado da Pixar. Cada detalhe na cozinha, os pratos sendo preparados e até a interação entre Remy e os humanos são visualmente impressionantes. Além disso, a cidade de Paris é retratada de uma forma encantadora, e a ideia de dar ao espectador uma visão do mundo de Remy, com uma perspectiva única de um ratinho, faz o filme ainda mais cativante.
Os personagens secundários são igualmente bem desenvolvidos. Linguini, o jovem chef atrapalhado, é uma ótima contraposição para Remy, e a relação entre eles vai se tornando cada vez mais tocante à medida que a história se desenrola. E claro, Anton Ego, o crítico gastronômico, é um vilão nada comum. Ele é extremamente complexo e traz uma reflexão interessante sobre o papel da crítica e da arte, o que dá uma camada ainda mais profunda ao filme.
A música também merece destaque, com a trilha sonora de Michael Giacchino que acompanha as emoções do filme de maneira perfeita. A famosa cena de Remy preparando o prato de ratatouille e a reação de Ego a ele é um dos momentos mais memoráveis da animação, não só pelo visual, mas pela música e pela carga emocional que transmite.
Se eu tivesse que criticar algo, talvez fosse o fato de o final parecer um pouco apressado em alguns pontos, mas isso não diminui a grandiosidade do filme. Ratatouille não é apenas sobre comida, é sobre arte e criação, e sobre encontrar seu lugar no mundo. A lição de que qualquer um, não importa quem seja ou de onde venha, pode alcançar algo grandioso se acreditar em si mesmo, é algo que fica com você muito tempo depois que o filme termina.
Em resumo, Ratatouille é mais um exemplo do que a Pixar faz de melhor: criar um filme visualmente impressionante, emocionalmente ressonante e com uma mensagem forte. É um dos melhores filmes de animação já feitos e, sem dúvida, um clássico que nunca envelhece.