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    Cidade de Deus
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    4,6
    3949 notas
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    78 Críticas do usuário

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    Carlos P.
    Carlos P.

    190 seguidores 334 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de junho de 2017
    Algumas listas de filmes estrangeiros colocam Cidade de Deus como um dos grandes filmes das últimas décadas. Todas as críticas e o relativo sucesso internacional o credenciam como o maior filme brasileiro de todos os tempos. E tudo isso é justificável. Uma obra-prima, uma história contada como poucas. Lembra muito, inclusive, da série The Wire, incrivelmente aclamada pela crítica americana, pela proximidade com a realidade. Os personagens são marcantes e únicos. Quando terminar de ver vai querer assistir de novo, vai querer comentar sobre o filme, vai querer elogiar. Volto ao inicio: é o maior filme brasileiro de todos os tempos.
    Harley Coqueiro
    Harley Coqueiro

    10 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de junho de 2014
    Em um dos becos da comunidade Cidade de Deus, o jovem aspirante a fotógrafo Buscapé é constrangido pelo perigoso traficante Zé Pequeno e seu bando, armados até nos dentes, a pegar uma galinha para uma festa que o bandido está financiando. Ocorre que, nesse momento, a polícia surge no outro lado do beco e é aí que o jovem fotógrafo se dá conta de que está na linha de fogo entre a polícia e o grupo de traficantes procurados pela polícia.
    Espetacular filme de Fernando Meirelles e Kátia Lund, que retrata de forma crua e realista, duas décadas de violência na favela carioca que dá nome à película.
    Nesse filme tudo é perfeito: direção de arte primorosa, retratando muito bem as décadas de 60 e 70; roteiro ágil; fotografia, edição e montagem soberbas, que ao estilo de Quentin Tarantino, tem um ritmo de história em quadrinhos.
    Também salta aos olhos a brilhante direção dos jovens atores (em sua maioria, amadores), em que se destacam Douglas Silva (a psicótica criança Cadinho, que depois de passar em um terreiro de macumba, mudaria o seu nome para Zé Pequeno), Jonathan Haagensen (o Cabeleira) e Leandro Firmino da Hora, que interpretou o Zé Pequeno, de forma magistral, assustadora!
    Tem também a participação de Seu Jorge, antes da fama como cantor, na pele de Mané Galinha.
    Obra-prima consagrada pelo público e pela crítica do mundo inteiro, em que pode se afirmar, sem exagero, que o Cinema Brasileiro encontrou o seu ápice!
    Felipe F.
    Felipe F.

    3.270 seguidores 758 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2020
    Filmaço brasileiro, um dos melhores de todos os tempos, grandes atuações, roteiro inteligente, linda trilha sonora, bela montagem, tudo muito bem feito. Ótimo filme.
    Vagne L
    Vagne L

    32 seguidores 63 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de agosto de 2018
    Uma obra prima do Cinema Nacional. Sem mais.....................................................................
    wesleyaxe
    wesleyaxe

    10.468 seguidores 680 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Filmaço, um dos primeiros filmes brasileiros que eu assisti e creio que muita gente começou a dar mais credibilidade ao nosso cinema depois desse sucesso.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.425 seguidores 457 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de setembro de 2022
    Cidade de Deus

    "Cidade de Deus" foi criado a partir de uma adaptação do livro homônimo de Paulo Lins (1997). Com roteiro de Bráulio Mantovani (Tropa de Elite) e direção de Fernando Meirelles (Dois Papas) e Kátia Lund (Central do Brasil), o filme foi lançado no Brasil em 30 de agosto de 2002.
    O longa de Fernando Meireles e Katia Lund, conta a história de 30 anos de império do tráfico de drogas na comunidade localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. O filme retrata uma comunidade na qual a violência massacra o dia a dia das famílias e atravessa as relações sociais e familiares.

    No último dia 30/08, "Cidade de Deus" completou exatos 20 anos de seu lançamento. Para comemorar esta data tão histórica, decidi assistir (mais uma vez) este que é considerado por muitos (incluindo eu) como o melhor filme da história do cinema nacional.

    A 'Cidade de Deus' é o nome de uma favela localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro surgida na década de 1960 para abrigar moradores de favelas removidas da Zona Sul. O então governador da Guanabara, Carlos Lacerda, transferiu pessoas que viviam às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas para Jacarepaguá.

    "Cidade de Deus" já é considerado um clássico do cinema nacional por toda a sua história e toda a sua influência. Um filme cru, seco, pesado, incômodo, verdadeiro, que traz uma representação muito fiel e realista da realidade das comunidades brasileiras que são dominadas pelo tráfico. A trama é construída com base no crime organizado no subúrbio do Rio de Janeiro, entre as décadas de 1960 e de 1980, e traz uma abordagem da desigualdade social, da violência policial, da repressão e do descaso das autoridades, possibilitando a visibilidade da miséria presente naquele ambiente. Também temos uma releitura do "crime organizado" e a "carreira do tráfico", cuja narrativa acompanha exatamente as mudanças que acontecem na 'Cidade de Deus' e a chegada do crime organizado, especialmente o tráfico de drogas. O filme mostra como o tráfico funcionava, explicando que se tratava de um "negócio" extremamente rentável e aliciante para aqueles indivíduos, e principalmente para as crianças e adolescentes, que eram mais ambiciosos quanto ao crescimento no mundo do tráfico.

    O roteiro de "Cidade de Deus" é sem dúvida um dos principais acertos do filme. O enredo cinematográfico também é perfeito, onde temos o desenvolvimento e a apresentação dos personagens que foram estabelecidos na história. Histórias essas que foram narradas pelo aspecto do Buscapé (Alexandre Rodrigues), que vai nos contando as histórias trágicas de vários habitantes da comunidade, seguindo também os seus esforços pessoais para realizar seu sonho: ser fotógrafo. Também temos a história de José Eduardo Barreto Conceição, ou Zé Pequeno (Leandro Firmino), antes conhecido como "Dadinho" (Douglas Silva). O bandido mais perigoso, mais desumano e mais temido do local. Um criminoso carioca da 'Cidade de Deus' entre os anos 70 e 80 que teve a sua história retratada de forma semificcional.

    Todo o sucesso estratosférico de "Cidade de Deus" não reside unicamente nos seus aspetos visuais, técnicos e estéticos, mas também na mensagem social que o filme nos transmite, e principalmente por ser tratar de uma produção levada a sério, que exibe uma realidade intrínseca sobre uma violência extrema e sem nenhum pudor nas comunidades brasileiras. O longa remonta uma visão que mostra um Brasil que nem todos conhecem e poucos querem enxergar, literalmente dando a cara a tapa, colocando o dedo na ferida, exibindo a realidade podre dos nossos governantes e principalmente da polícia (como na cena que o Buscapé tira fotos do Zé Pequeno negociando com os policiais).

    Toda narrativa de "Cidade de Deus" me remeteu ao clássico do Tarantino - "Pulp Fiction". Exatamente por ter uma essência, uma aura, uma montagem, uma estrutura, uma forma de contar sobre as histórias e os personagens, que por sua vez também tem uma violência extrema e explícita. Há quem diga que tanto o Meirelles quanto a Kátia podem sim terem sido influenciados (ou se inspirado) nessa obra-prima dos anos 90.

    Em questões de elenco "Cidade de Deus" é completamente impecável!
    Pra mim as duas melhores atuações são sem dúvidas de Douglas Silva e Leandro Firmino. Douglas traz a versão ainda criança de Zé Pequeno - o Dadinho. Uma atuação monumental, gigantesca, bárbara, bizarra, que me faltam palavras para descrever o tamanho da interpretação de Douglas Silva (com uma idade entre 12 e 13 anos). Dadinho era uma criança perturbada mentalmente, que já exibia uma psicopatia e um sadismo (vide aquela cena bizarra que ele mata todo mundo no motel a sangue frio e exibe um sorriso de engrandecimento). Leandro Firmino é o Dadinho - ops - Dadinho não, meu nome é Zé Pequeno porra! Uma fala que virou vírgula, virou gíria, influenciou toda uma geração, pois na época todo mundo usava essa fala em todos os grupos de conversas. Leandro Firmino tem uma entrega monumental ao incorporar um dos bandidos mais histórico do Rio de Janeiro, e ele dá um verdadeiro show de atuação do início ao fim da história - um rosto que ficou marcado para sempre na história de "Cidade de Deus".

    Alexandre Rodrigues, que deu vida ao sonhador Buscapé, se destaca pela leveza e simplicidade em buscar o seu objetivo, o seu sonho, mesmo que pra isso ele tenha que arriscar diariamente a sua própria vida. Uma grande atuação de Alexandre Rodrigues. Alice Braga (Angélica) está irreconhecível com apenas 18 aninhos. Alice ainda jovem já nos mostrava todo o seu talento na arte de atuar, o que explica totalmente a grande atriz que ela se tornou hoje em dia. Seu Jorge (Mané Galinha) sempre se destacou nas produções nacionais e aqui não seria diferente. Seu Jorge entrega mais uma grande atuação, mais uma interpretação completamente impecável (baita ator). Matheus Nachtergaele (Cenoura) é mais um nome importante dentro do elenco, e ele entrega tudo e mais um pouco, principalmente nos embates com Zé Pequeno.
    Ainda tivemos vários nomes do nosso cinema nacional que integraram o elenco de "Cidade de Deus" - como Phellipe Haagensen como Bené. Jonathan Haagensen como Cabeleira. Roberta Rodrigues como Berenice. Darlan Cunha como Filé com Fritas (já matei, já roubei, já cheirei, sou sujeito homem). Babu Santana como o Grande. Mumuzinho como Palito e Gero Camilo como Paraíba.

    Tem uma cena que o Zé Pequeno encurrala as crianças e depois usa de uma violência extrema (uma cena pesada e doentia) que nos mostra a força de um elenco desconhecido. Pois grande parte do elenco de "Cidade de Deus" foi escolhido entre garotos que viviam em diversas comunidades e favelas do Rio de Janeiro e que não tinham tido até aquele momento nenhum contato com a arte de atuar.

    Meirelles e Kátia trazem um poderoso trabalho de câmeras, nos evidenciando o tamanho das dificuldades que eles enfrentaram ao longo das gravações. Pois a gravação do longa se deu em três fases, a primeira parte do filme - a 'Cidade de Deus' nos anos 60 - foi filmada no conjunto habitacional de Nova Sepetiba, Rio de Janeiro. Embora o tráfico já tivesse chegado ao local, não tinha nenhum traficante tomando conta do lugar, o que possibilitou filmar com facilidade. A fotografia é crua, é seca, é morta, é desconcertante, acredito que essa era a principal finalidade da fotografia, nos elucidar sobre a realidade que estava sendo mostrada. Uma trilha sonora comunicativa, abrangente, contundente, que exemplificava todas as cenas do filme com uma qualidade absurda. O longa possui uma direção de arte inquestionável. Uma ótima cenografia. Uma ótima ambientação. Uma ótima montagem. Uma ótima edição. Tudo feito com muito cuidado, com muito detalhe, que só engrandecia a qualidade técnica da obra.

    "Cidade de Deus" é um filme atemporal, influente, um marco na história do cinema nacional. O filme brasileiro que tem o maior impacto internacional - o mais conhecido, o mais lembrado e o mais respeitado mundialmente. Com todo o impacto e o reconhecimento que o longa teve, seria óbvio que ele receberia inúmeros prêmios e indicações nos festivais de premiações. O filme teve indicações no Prêmio ABC, no Grande Prêmio do Cinema Brasil, no Festival de Santo Domingo, no Festival do Uruguai, no Festival de Cartagena, no Festival de Marrakech, no Festival de Guadalajara, no Festival de Toronto, no Festival de Havana, no Prêmio Independent Spirit Awards, no BAFTA e no Globo de Ouro. Além, é claro, o Oscar - que nomeou o longa nas categorias Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia.
    Apesar do longa não ter recebido a indicação do Oscar para Melhor Filme estrangeiro (que todos esperavam), Meirelles disse: "Ter recebido tamanho reconhecimento da Academia mostrou que o cinema brasileiro não se limita apenas a disputa de Melhor Filme estrangeiro".

    "Cidade de Deus" é o segundo filme estrangeiro mais assistido no mundo. De acordo com estudo realizado pela plataforma online Preply, o filme brasileiro está em segundo lugar na lista de filmes estrangeiros mais vistos no mundo, ficando atrás apenas de "Os Intocáveis" (produção francesa de 2011). Em terceiro lugar está o filme francês "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" (2011), seguido pelo japonês "A Viagem de Chihiro" (2001) e o coreano "Parasita" (2019). O longa foi eleito o oitavo melhor filme nacional de todos os tempos segundo a Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Também é o filme mais bem colocado na lista que foi produzido neste milênio. Está classificado em 5.º lugar na lista do Top 10 Melhores Filmes da década de 2000, segundo a lista baseada nas melhores notas do IMDB (que também o classifica como o melhor filme Latino-americano).

    Apesar de já ser reconhecido como um dos grandes longas do país, o filme ganhou ainda mais reconhecimento este ano, após a participação do ator Douglas Silva no Big Brother Brasil. Afinal, o filme revelou o artista como o personagem Dadinho.

    "Cidade de Deus" é, sem sombra de dúvidas, um marco da indústria audiovisual nacional. Uma verdadeira obra de arte do nosso cinema que fez e faz história mundialmente até hoje. Uma verdadeira obra-prima nacional e internacional. [09/09/2022]
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.229 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de dezembro de 2019
    "Cidade de Deus" é um ícone do cinema brasileiro, um filme que quebra os padrões e limites de sua cultura e atinge um patamar de poucos na cultura brasileira, "Cidade de Deus" é um filme de altíssima qualidade visual, técnica e artística , um filme espetacular.

    Com roteiro de Braulio Mantovani o longa conta, no primeiro plano, a história do buscapé, um garoto morador de um dos bairros mais violentos do rio de janeiro que sonha em ser fotografado por temor de virar bandido, mas com o decorrer da obra percebemos que o enredo é maior que isso, pois a nós é contada a história do bairro em si, da "Cidade de Deus", sua história é contada em diversas linhas narrativas que circulam entre os anos 60 e 80, mas sempre em uma ordem cronológica, a apresentação de diversos personagens pode ser confusa , mas seu roteiro tem um sentido próprio, que é acima de tudo desenvolver realidade, bandidos, inocentes, policiais, corrupção, trabalhadores e pessoas de classe alta que circulam e vivem no circuito da cidade de deus, temos um narrador central que nos conduz por todo esse meandro, no melhor estilo "scorsese", um fio condutor importante que amarra tudo.

    A sensação de insegurança e incerteza é constante, onde o luto precisa ser rápido e a vingança suprimida, o ódio é silencioso e a população é oprimida, diversos são os conceitos abordados pela obra de Fernando Meirelles que dirige de forma neutra e ao mesmo tempo cheio de sentimentalismo que transporta o telespectador por uma sensação ruim graças a sua direção impecável.

    "Cidade de Deus" tem uma técnica primorosa, o diretor Fernando Meireles, não cria nada novo, usa uma série de técnicas visuais já consagradas com perfeição, tal feito já foi reconhecido por diretores como Spielberg e Scorsese, esse último o qual o seu filme bebe de muitas inspirações, Fernando usa sua câmera quase como um personagem, o diretor brasileiro roda sua câmera, faz plongée e contra plongée, filma ângulos abertos, fechados, não tem uma linearidade direcional, mas o que é feito em tela é executado com muita qualidade, tal qual sua fotografia lindíssima que muda de tonalidade com o avançar dos anos e sua lista de reprodução musical que combina e conversa com o filme absolutamente em todas as cenas, outros pontos, como figurino e composição de cenários também merecem ser enaltecidos.

    O elenco de atores é fenomenal, apesar da grande maioria dos atores em si terem pouca experiência, isso contribui para uma performance mais emocional e vivida pelos mesmos, que encaram com pouca técnica mas com muita vontade seus personagens..

    "Cidade de Deus", por um filme espetacular que flerta com uma perfeição visual e técnica, com conceitos artísticos e de visuais visuais aliados a um roteiro bruto e cruel, que é o mesmo ritmo complexo e simples, filme de Fernando Meirelles é um marco do cinema nacional e continua vivo e encantando. NOTA: 9.5 / 10
    Dennys R
    Dennys R

    28 seguidores 198 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de agosto de 2021
    O melhor filme brasileiro já feito, além de mostra a realidade das favelas consegue retratar uma história real com muita eficiência, ótimas atuações e muito realismo!
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 15 de setembro de 2016
    Cidade de Deus é um filme forte de se ver por retratar tão bem a realidade das favelas controladas por bandidos. É um filme com ótima direção, roteiro e atuações.

    Leiam a minha resenha completa no link abaixo:
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 22 de dezembro de 2020
    Muito bom! Cidade de Deus é certamente um dos nossos filmes mais famosos e não é atoa. É uma representação muito fiel e realista da realidade das comunidades, tem cenas e atuações muito fortes e é muito bem feito. Apesar de ter gostado do filme achei que faltou algo mais, porque às vezes o ultrarrealismo faz parecer que estamos apenas vendo as notícias, mas nada que atrapalhou minha experiência significativamente. Definitivamente um filme muito importante na nossa história e sempre vai continuar sendo. Recomendo!
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