Filme clássico, em preto e branco e com interpretações nota dez.
Com a temática da 1ª Guerra Mundial, o filme retrata a história de um regimento e decisões duvidosas de oficiais do exército.
Ao querer uma invasão de sua infantaria a uma base inimiga, o general paga a missão ao coronel comandante da infantaria, decisão essa que acredito ser motivada por vaidade e capricho, sendo esta executada com bastante dureza, pois é uma missão definitivamente impossível. Com a ordem em execução a derrota é certa, houve muitas baixas. Porém, com sua vaidade, o general quer imputar o fracasso aos soldados, acusando-os de covardia, para dar o exemplo a outros. Dessa forma acaba levando três soldados para serem julgados pela corte marcial constituída para esse caso, trata-se de um tribunal de exceção, ou seja, uma farsa judicial. Onde o juiz já está decido da sentença, mesmo assim o coronel se coloca como defensor dos soldados, já que a acusação fora plantada. A sua legitimidade é arguida, no entanto não levam em consideração nenhum princípio basilar de ações penais, nem mesmo as de âmbito militar.
Assim segue o transcorrer do filme, até o final inevitável. O espirito idealista e coerente do Coronel, Kirk Douglas, é a alma e significado do filme.