Número 24: Críticas

Número 24, de John Andreas Andersen, explora com sensibilidade os dilemas e traumas de Gunnar Sønsteby, herói da resistência norueguesa às vésperas da Segunda Guerra Mundial. A direção é detalhista, e o roteiro mergulha nas questões morais que marcaram sua vida. As atuações de Erik Hivju e Sjur Vatne Brean são intensas, refletindo o heroísmo e os conflitos internos do protagonista. O filme se destaca ao mostrar o peso das memórias reprimidas, oferecendo uma reflexão profunda sobre o passado e suas consequências. Uma obra que vai além do relato histórico, trazendo emoção e reflexão.
Boa direção e profundidade emocional, mas a narrativa não linear pode confundir.

Que filme bom ! Quanto vale sua liberdade? Vale a vida de compatriotas que compartilhavam o desejo de escravizar sua própria nação? O filme trás bem essa realidade muitas vezes incompreensível.

Filme sensacional! História real, não deve nada a algumas ficções que são apresentadas com essa temática da segunda guerra. E o melhor foge do clichê e narrativa incorreta da história, de que os EUA sempre são os salvadores da pátria... A perspectiva de resistência dos Noruegueses por meio de um guerrilha armada é bem interessante e o roteiro nos coloca no meio de um dilema ético e moral com o protagonista. Muito bom o filme.

Qual o valor da liberdade? Só é possível entender isso quando você realmente perde. Qual o preço a ser pago para conseguir ela de volta.

Sinopse:
Às vésperas da 2ª Guerra Mundial, a determinação de um jovem norueguês em resistir aos nazistas muda o rumo de sua vida e de seu país.

Crítica:
"Nummer 24", dirigido por John Andreas Andersen, é uma obra cinematográfica que destaca a coragem e a determinação em meio ao caos da iminente Segunda Guerra Mundial. A trama segue um jovem norueguês cujo espírito de resistência ante a opressão nazista serve como um poderoso testemunho do heroísmo em tempos de crise.

Um dos aspectos mais impressionantes do filme é a sua cinematografia. A maneira como Andersen e sua equipe capturam a paisagem norueguesa, com seus vastos fiordes e montanhas majestosas, cria um contraste poderoso entre a beleza natural do país e a brutalidade da guerra. A iluminação é excepcional, utilizando sombras e luzes para realçar a tensão emocional vivida pelos personagens. Cada cena é meticulosamente composta, mostrando um cuidado no detalhamento que leva o espectador a sentir-se imerso na história.

Além disso, a paleta de cores utilizada é significativa. As tonalidades frias refletem a frieza da opressão e, ao mesmo tempo, as cores quentes nos momentos de esperança ressaltam a luta interna do protagonista. A forma como a câmera se moverá durante as sequências de ação transmite não apenas a velocidade e a urgência dos confrontos, mas também uma profunda conexão com os dilemas morais enfrentados por aqueles que resistem.

A atuação do elenco é igualmente digna de elogios, com performances autênticas que fazem o público sentir cada emoção. A determinação do jovem protagonista é cativante, tornando sua jornada de autodescoberta e resistência ainda mais impactante.

Em suma, "Número 24" é uma obra cinematográfica que não só retrata a luta contra a opressão, mas também destaca a beleza do espírito humano. A cinematografia brilhante, combinada com uma narrativa envolvente, faz deste filme uma experiência memorável e um tributo ao valor da resistência e da liberdade.

Sønsteby se tornou o herói mais condecorado da resistência norueguesa na Segunda Guerra Mundial.
O melhor do filme é que em livros de Historia não existe relatos que a Noruega lutou contra os nazistas.
Mas sim! Existiu a resistência e ela deu muito trabalho, explodindo prédios, queimando documentos e eliminando inimigos.
Atenção: Muitos noruegueses eram simpáticos aos nazistas e assim virando inimigos tbm.

Um belíssimo filme para se ver e indicar. Fala do sofrimento da guerra, da maldade humana e do que se faz para não perder ou reaver a liberdade, tão inerente ao ser humano. Assista!

Absolutamente fantástica a forma como filme transmite a narrativa da história deixando ao espectador espaço para reflectir sobre os acontecimentos.
A natureza humana é capaz do melhor e do pior.

Número 24 é um filme de guerra norueguês que apresenta fatos verídicos em uma espécie de julgamento moral. O filme contou com a direção de John Andreas Andersen e roteiro de Vibeke idsoe e Erlend Loe. O filme conta a história do homem mais condecorado da história da Noruega, Gunnar Sonstey (Sjur Vatne Brean), um jovem de 22 anos que acaba se opondo a ocupação nazista em seu país, tornando-se líder da resistência norueguesa. Sob o seu comando, várias obras de sabotagem contra os nazistas foram colocadas em prática na Noruega. O filme acompanhas o Gunnar em dois momentos: durante o período de guerra e o Guinnar idoso contando sua história para uma plateia de jovens. Como a história não é linear, pode confundir um pouco (em especial no seu primeiro ato). Além disso, o filme procura levar alguns pontos de reflexão como o quanto vale a liberdade? O filme não nos oferece uma conclusão sobre dilemas como: o que é certo ou errado durante a guerra. Os valores morais somem ou continuam? O filme aborda uma história pouco conhecida da guerra: o caso da Noruega, que mesmo se declarando neutra, sofreu a invasão da Alemanha em abril de 1940, muito por questões estratégicas dos nazistas, visando os minérios de ferro vindo da Suécia.

Que filme emocionante. Retrata muito bem essa epoca e esse movimento de resistência o preço da liberdade é alto.