Crítica: "O Lado Bom de Ser Traída"
O Lado Bom de Ser Traída" é um exemplo lamentável de como o cinema nacional, quando mal conduzido, pode retroceder décadas em sua evolução. O filme aposta em uma trama apelativa, recheada de clichês e cenas que mais lembram as antigas pornochanchadas do que um drama contemporâneo com potencial narrativo.
O roteiro, ao tentar explorar as nuances de uma traição e suas consequências, cai em um território forçado e pouco crível. O maior problema, no entanto, é o elenco. As atuações são tão artificiais que se torna difícil manter qualquer conexão com os personagens. Parece que os atores esqueceram de trazer emoção para seus papéis, entregando performances que oscilam entre o exagero e a apatia.
Filmes como este não só prejudicam a imagem do cinema nacional, mas também subestimam a inteligência do público. Ao invés de investir em qualidade e originalidade, a produção opta por uma abordagem sensacionalista, sem profundidade ou compromisso com uma boa narrativa.