Média
2,2
196 notas
Você assistiu Emilia Pérez ?
2,0
Enviada em 10 de fevereiro de 2025
Aqueles diálogos que começavam com frases que prendem a atenção e acabavam com um número musical me incomodaram muito, mesmo eu sendo um adepto ao gênero. Trechos desconexos e, por muita das vezes, sem sentido. O roteiro é repleto de falhas pois deixa perguntas sem respostas e situações que não dão credibilidade ao que está sendo contado. Isso sem contar com a versão apresentada de um Mexico totalmente estereotipado.
2,0
Enviada em 3 de fevereiro de 2025
*Apresentação*

Em vez de um comentário simples e minha classificação, terei que fazer uma crítica — mesmo não tendo experiência e sendo leigo sobre o universo do cinema.

Em meio a tantas polêmicas e burburinhos, tive a oportunidade de assistir ao filme via Stremio. Emilia Pérez, dirigido e escrito por Jacques Audiard e companhia, nos joga ao México, mesmo sendo gravado em grande parte na França e com nomes na produção majoritariamente franceses (Além disso, adiciona-se a fotografia amarelada-alaranjada de praxe de grande prazer para o corpo Hollywoodiano).

Nas premiações cinematográficas, Emilia Pérez, comprado pela Netflix, saiu arrastando vários prêmios e indicações para si, como agora no Oscar de 2025. Além de ser um drama, ele decide ser um musical, que promete suposta ousadia.

*Trama e análise rápida*

Sua premissa é a seguinte: A inescrupulosa advogada criminal Rita, bem composta por Zoë Saldaña, é requisitada para um trabalho diferenciado que é ajudar na cirurgia de redesignação sexual de um dos maiores nomes dos cartéis mexicanos, Manitas — interpretado por Karla Sofía Gascón. Indo a Bangkok e por último à Tel Aviv, Rita consegue cumprir seu trabalho e conhece outra pessoa, a esposa de Manitas, Jessica, atuada pela Selena Gomez.

Após isso, Manitas forja sua morte e manda sua família à Suíça com o auxílio de Rita. Em Londres, a advogada reencontra esse alguém conhecido, que agora se chama Emilia Pérez. Ela recebe outro pedido, levar a família de Pérez de volta ao México. Tendo o feito, Jessica e seus dois filhos ficam na casa de Emilia, que se apresenta como uma suposta prima de Manitas — algo rapidamente aceitado por sua esposa?

Em outros desenrolares a mais, Emilia convence de Rita de continuar no México e as duas entram em um plano. Elas planejam a criação de uma ONG, cuja proposta é ajudar as vítimas e suas respectivas famílias do crime organizado (como o outrora chefiado pela protagonista ironicamente), nomeada La Lucecita.

Também no segundo ato, encontramos uma dinâmica entre Emilia e Jessica. Ambas se direcionam a outros caminhos do amor, a primeira com a mãe de uma vítima amparada pela ONG, Epifanía, feita por Adriana Paz, e a segunda com Gustavo, feito por Édgar Ramírez. Ao Emilia descobrir o relacionamento da Jessi com Gustavo, contraditoriamente, se irrita e elas entram em uma desavença esquisita.

Dentro disso, Emilia é sequestrada e torturada. A quantia para o resgate é falada à Rita e, em seu terceiro ato, o filme nos puxa para advogada lutando pela vida da sua amiga e descobrimos que a mandante do sequestro foi Jessica.

Em um emaranhado de tiros, a mesma descobre que Emilia é seu antigo marido. Tentando se desvencilhar do que fez, Jessi entra em um conflito com Gustavo com o carro se movimentando e sua esposa no porta-malas. No final, todos morrem. Rita lida com seu luto e o México decide fazer de Emilia uma santa.

*Minha impressão*

Não faço parte de nenhuma imprensa ou comunidade de escrita, e sou apenas um adolescente. Mas vejamos minha opinião acerca da obra. Já declaro ela estar completamente influenciada por discursos e histórias polêmicas que se adicionam à mise en scene do filme e com camadas profundamente errôneas encontradas no longa.

Tendo uma proposta de ser um musical, já alego, que ao meu ver, obteve uma queda galopante e apenas pequenas partes se salvam (como o sonhado experimentalismo musical), apesar de ter sido possível resultados bons. Ou vemos as personagens sussurrando muito nas músicas ou uma letra penosa e vergonhosa como em La Vaginoplastia ou uma contenção forçada do que poderia se explodir e se transformar em algo escutável.

Sua trama, que tem uma base interessante, se desmancha na superficialidade e na escassez de qualidade, desperdiçando o talento de Zoë, a solidez de Karla e os talentos musicais de Selena que deveriam ser mostrados.

Aqui a transexualidade se torna um escape, não uma identidade humana. Tenta-se nos enfiar goela abaixo uma mudança divina no comportamento de Emilia, e ainda somos expostos a uma das músicas, que reafirma a cosmovisão de que Emilia ainda é um homem, que uma cirurgia que nem essa feita é uma recreação aos homens.

Acrescenta-se nesse ambiente o México que é deixado de lado, que agora é na França, e sua cultura e língua são inferiores e horríveis de acordo com Jacques. Se é representatividade que se espera, prometo que vai ser difícil achá-la, como a presença de Adriana Paz mal executada pelo roteiro.

Só se vê uma história sendo traçada rapidamente, sem preocupação, com um musical que finge ser ousado e diferenciado, mas é fraco. Não é inovador, nem revolucionário como poderia ser e ainda insisto nessa afirmação. O Oscar o nutre estupidamente.

Gostaria de falar mais sobre as polêmicas e como negativo mais fica esse filme com isso, porém paro esse texto com um ponto de vista ligeiro e de um jovem ocioso.
2,0
Enviada em 9 de janeiro de 2025
filme musical não é meu estilo, porisso não gostei. não consegui assistir nem até a metade. ---‐------
1,0
Enviada em 4 de março de 2025
Cara, a história disso é horrível, não dá nem pra chamar de filme, as atuações eu achei que estivessem muito piores, mas é a Selena Gomes que é ruim de atuação mesmo.
Zoë Saldana é a única coisa que presta, e olhe lá, o filme não sabe pra onde vai, não sabe tratar a protagonista com profundidade.
Parece que vão aprofundar e mostrar que por mais que você mude esteticamente, você não muda a pessoa que é, mas o filme taca o foda-se.
Um traficante de drogas chefão, virou mulher e virou a chefona que ajuda a procurar pessoas que ela matou quanto era traficante, diz que mudou mas é rodeada de capanga e manda matar o namorado da ex mulher.
Eu não sei mais oq tô fazendo da minha vida, pq pra melhorar ela vira uma santa no final, eu n sinto nem raiva, eu fico triste, tentei rir do filme e nem pra isso serve, só "Penis To Vagina" e de resto é só um monte de imagens aleatórias de um México que foi completamente estereotipado e uma história que não existe pq não tem história, é um monte de acontecimentos aleatórios.
4,0
Enviada em 2 de fevereiro de 2025
Um musical maravilhoso baseado num roteiro incrível e com atuações memoráveis de Zoe Santana e Karla
2,0
Enviada em 12 de fevereiro de 2025
Gente, não pode misturar as coisas, quem filmes de narcotraficantes ou mafias, não vai curtir um filme extremamente musical, ainda mais com músicas que aparece do nada e cheios de redundâncias e variantes sem Nexus, poucos brasileiros gostam de filmes musicais e agora mistura musical com Narcotráfico, fica estranho, por fim não agrada nem grego e nem troianos, no caso aqui do Brasil
1,0
Enviada em 10 de janeiro de 2025
Um filme com muitos esteriótipos e muito pouco envolvimento na cultura mexicana, que é a principal do filme, um ponto positivo é a cinematografia, mas o único.
1,0
Enviada em 28 de janeiro de 2025
Filme bobo, raso, xenofóbico, com atuações medianas e para um musical é chato e monótono! Zoe está muito bem no papel
4,0
Enviada em 2 de março de 2025
Gostei do roteiro do filme, é uma história interessante, porém como foi contado em forma de musical, não achei agradável .
1,5
Enviada em 13 de março de 2025
"Emilia Perez" é um filme que, apesar de ter suas partes ruins, é super bom no geral. Não se torna enjoativo em nenhum momento e as músicas são ótimas, complementando a narrativa de forma brilhante. A história é bem legalzinha e divertida, muito melhor do que muitos críticos dizem por aí. Na minha opinião, o filme merece ganhar pelo menos três Oscar, pois ele traz uma experiência cinematográfica agradável e cativante.
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