Dirigido pelo gênio Quentin Tarantino, Kill Bill Vol.1 é basicamente uma obra-prima do cinema moderno... fato.
Tarantino dirigiu Kill Bill como uma homenagem aos filmes antigos japoneses de todas as artes marciais conhecidas no continente asiático. Muita coisa no filme é tirada de lá, as tomadas de câmera, o letreiro inicial, a divisão por capítulos, o enquadramento facial nas lutas, o esquema preto e branco... pegando apenas a história de O-Ren Ishii para contar no estilo anime, que é famosíssimo na ásia e muito conhecido por aqui.
Um roteiro brilhantemente escrito por Tarantino, um dos poucos homens que roteiriza e dirige praticamente todos os seus filmes, e um elenco super competente.
Uma Thurman, claro, dispensa comentários, pois aqui ela é a própria 'Noiva' em pessoa, talvez uma de suas melhores atuações na carreira ouso dizer. David Carradine, Bill em pessoa, pouco aparece, porém só de ouvir sua imponente voz, mostra como ele consegue construir seus personagens de uma forma tão peculiar, sem aparecer propriamente no filme.
A trilha sonora é algo de outro mundo, foi a trilha POP da geração dos anos 2000, basicamente grande parte das músicas inseridas no meio do filme, ficaram mundialmente conhecidas, e principalmente aqui no Brasil por serem usadas em programas televisivos de diferentes segmentos, como Pânico na TV, Superpop e outros.
Nunca um homem foi tão genial em seus trabalhos, afinal de contas, é o próprio Tarantino quem escolhe a trilha sonora deste filme e de seus demais filmes, à dedo.
Kill Bill é sem exagero nenhum uma obra prima da década de 2000, e Quentin Tarantino com este filme se consagrou como um dos tantos gênios da sétima arte que já existiram e ainda existem.