Assisti esse filme primeiramente em inglês e depois pela Netflix, mas não vi apelo na temática da máfia siciliana, nem tampouco nas cenas pouco verossímeis. O filme não agradou. Achei as personagens fracas demais e custo a acreditar que essa trilogia polonesa (3 livros de Blanka Lipinska), virou filme. Li os livros e não me empolguei, embora o primeiro filme seja fiel ao primeiro romance da autora, com quase nenhuma adaptação no roteiro, feito pela tbm polonesa Barbara Bialowas (Big Love - 2012). A personalidade de Anna Maria Sieclucka como Laura Biel, é sequestrada pelo mafioso italiano, vivido por Michele Morrone (Don Mássimo), é uma criatura fraca e fútil, me pareceu vulgar e vaga na condição de mulher, sua aceitação e quase esnobismo por sua situação de "vítima", incomoda um pouco. A síndrome de Estocolmo está presente de uma maneira muito risível, pois na minha opinião, a maioria das cenas de sexo, são amplamente consensuais e talvez, a única parte boa no filme todo, além da trilha sonora. Achei os diálogos fracos, vazios, pobres. O personagem principal, Don Mássimo, se apresenta de vez enquanto como uma pessoa quase descartável na trama, se não precisasse de um homem para ser alfa na história toda, nem precisava estar ali... Os figurinos são horríveis e vulgares, o roteiro, Nossa... Que roteiro ruim... No meu Blog (eaicurtiu72), eu fiz uma resenha dos livros e tbm do filme, mas não consegui encontrar empatia pela Laura, ela não convence e Mássimo, não chega perto de um mafioso perigoso daqueles que ouvimos falar e lemos sobre. O primeiro filme, não sei se terá sequência, pois a Netflix comprou os direitos de representação da franquia, mas se tivesse uma boa acessibilidade, mas pelo que vi, talvez o filme termine do jeito que começou, um só e decepcionante. Sabe-se que Blanka Lipinska, a pedido dos fãs dos EUA e da Europa, suplicaram um fim diferente do último livro para o último filme e a mesma, está terminando de escrever o quarto livro, com um fim alternativo, onde Don Mássimo termina sua história com sua musa, Laura (o que, inicialmente, não acontece se for seguir a escrita do livro 3, onde ela, termina com o inimigo do Don). 365dni é um filmezinho fraco, vazio e insípido, sem coerência, sem apelo emocional e sem organização criativa e boa construção. Um desperdício de tempo, mas para quem gosta, o ator principal é simplesmente lindo de uma maneira grosseira, mas ele não compra alguma melhoria para o filme e definitivamente, não agrega valor cinematográfico para as telonas... Neste caso, beleza (de ambos os atores), não põe mesa mesmo.