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    ...E o Vento Levou
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    57 Críticas do usuário

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    Janiê Maia C.
    Janiê Maia C.

    22 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de agosto de 2013
    E O Vento Levou (Gone with the Wind) – 1939
    Um épico charmoso e transgressor!

    “Existia uma terra de cavalheiros e campos de algodão chamada "O Velho Sul". Neste mundo bonito, galanteria era a última palavra. Foi o último lugar que se viu cavalheiros e damas refinadas, senhores e escravos. Procure-a apenas em livros, pois hoje não é mais que um sonho. Uma civilização que o vento levou!”
    A citação acima faz parte do início de um filme que mudou o status de se fazer sétima arte, a própria epígrafe já denota a poesia que existe neste longa! Eu acho que você já deve ter ouvido falar dele, ou ouviu seus pais comentarem sobre ele, a película é pop, até mesmo para aqueles que não o conhecem. Mas adianto o aviso: vale a pena conferir! E o Vento Levou, é um filme americano de 1939, um romance dramático, dirigido por Victor Fleming e com roteiro de Sidney Howard, adaptado do livro homônimo (best-seller) de Margaret Mitchell publicado em 1936. É estrelado por Vivien Leigh (Scarlett O'Hara), Clark Gable (Rhett Butler), Olivia de Havilland (Melanie Hamilton Wilkes), Leslie Howard (Ashley Wilkes) e muitos outros atores brilhantes, mas aqui destaquei os protagonistas e antagonistas do enredo.
    Iniciar uma crítica de um filme nunca é fácil, porque tens que transparecer a coesão de sua análise para quem ler, e se torna ainda mais difícil quando se trata de um filme de grandes proporções. E este é um deles, é gigantesco de todas as formas: o livro adaptado tem exatamente 801 páginas; 241 minutos é a duração do filme, sim meus leitores, quase quatro horas de exibição e faz 72 anos de lançamento. Sem citar os prêmios, estes deixemos por hora. Mesmo após sete décadas a importância deste é absolutamente inegável por se tratar de uma obra pretenciosa e complexa por basear sua história no âmago humano; as paixões, conflitos e ambições. A trindade santa do viver do sapiens sapiens!
    O filme narra a história da bipolar Scarley O’Hara (Vivien Leigh), filha de um imigrante irlandês, Gerald O’Hara (Thomas Mitchell), que se tornou rico graças ao amor e dedicação por sua Tara, terra natal dos personagens. Scarlet, vive na fazenda dos pais, é rica, mimada, faz o que bem entende, e usa sua beleza para seduzir inocentemente todos os homens. Durante a morada pacífica em Tara, ela conhece Rhett Butler (Clark Gable), um homem de reputação duvidosa, mulherengo, mas bastante rico; este por sua vez apaixona-se perdidamente por Scarlet que não retribui este sentimento porquê é apaixonada por Ashley Wilkes (Leslie Howard) que está noivo da bondosa Melanie Hamilton (Olivia de Havilland). Quanto confusão por amor!
    Passa-se o tempo, Ashley casa-se com Melanie, os dois tem uma vida tranquila e estável. Scarlet ao saber do enlace dos dois decide fazer ciúmes a Ashley casando-se com o irmão de Melanie. Mas eis que chega a Guerra Civil Americana, é aqui que a vida de Scarlet e dos demais muda radicalmente, o marido da mesma é chamado ao combate e morre em batalha, Ashley está na guerra, enquanto isso Rhett investe amorosamente para conquistar a amada. Scarlet, que vocês devem ter notado ser totalmente desprezível para conseguir o que quer, casa-se novamente com um cavalheiro rico, para ajudar na difícil situação financeira da família causada pela guerra. Eis que novamente ela se torna viúva, a família perde sua riqueza, e deseja retornar para Tara, sua terra amada. E a única forma de colocar sua vida no devido lugar é aceitando casamento com Rhett.
    Durante o enredo acontece vários obstáculos na vida de Scarlet, que são propícios para o crescimento da personagem durante o longa. Da menina mimada e rica à batalhadora e sobrevivente para ajudar aqueles que ela ama. A primeira impressão de O’Hara é de desprezo, ela é exorbitantemente mesquinha até quando sua vida dá um revés no qual ela se vê refém da própria limitação. O desejo de resgatar sua família, voltar para terra onde ama, a famosa Tara, fazem com ela se torne uma manipuladora genial, uma empreendedora de sucesso.
    Como o filme é bastante longo, dos quais você nem sente por ser uma história bastante envolvente, não dá para contar tudo, além do mais se eu escrever tudo, não terá graça assisti-lo e descobrir o final surpreendente, e o jeito descompassado de Scarlet e Rhett. A grande beleza deste filme é mostrar como uma mulher tomou um caminho para torna-se realmente admirável, digna de aclamação. Não é só a história de amor que envolve durante o enredo, é toda aquela projeção dos sentimentos confusos trazidos dos personagens para quem assiste. Realmente o roteiro é sem palavras, diálogos cômicos, rápidos e inteligentes. Romance e drama mesclados sutilmente proporcionando uma delicadeza e efemeridade ao escutar o que eles dizem, aumente o volume!
    Victor Fleming é um dos diretores clássicos que em tudo que tocava transformava-se em ouro, diga-se de passagem o Mágico de Oz. A escolha dele foi perfeita em todos os aspecto quando se tratou deste clássico. A fotografia do filme e cenários apesar do tempo remoto sem tecnologias avançadas para tal, desbancou qualquer outro na categoria, foi um choque na época, foi grandioso mesclar aqueles cenários todos. E o Vento Levou, expandiu as fronteiras da técnica cinematográfica com maior intensidade, ensinou aos outros como se produz um filme avassalador.
    O figurino, foi cuidadosamente elaborado, a beleza das roupas, mesmo a mais pobre e não notáveis está em ordem com a temporalidade do filme. O aparato técnico do filme foi ambicioso, se fosse para comparar atualmente, diria que o E o Vento Levou é o Titanic/Avatar do seu tempo, ambos do grandioso James Cameron. O elenco por sua vez é estrelado, mas celebridade por si só, não alavanca um filme sem devido talento, não apenas com rostos bonitos. A trilha sonora inesquecível é assinada por Max Steiner.

    Vivien Leigh, foi uma daquelas atrizes fora de série, tinha um grande talento, principalmente para personagens tão complexos como Scarlet O’Hara, foi considerada com uma das mais belas e talentosas atrizes do século XX, é uma das 50 maiores lendas do cinema. Vencedora do Oscar de melhor atriz pela intepretação neste longa. Justiça seja feita diante disso, altamente merecido este reconhecimento! Vivien era portadora de distúrbio bipolar, dizem que isto ajudou bastante na construção de seu personagem. Uma curiosidade interessante é que ela e Clark Gable não se entendiam, não se aturavam de maneira alguma, isso notamos na interpretação. Vivien participou de muitos filmes, como protagonista ou apenas convidada, mas sua simples presença já deixava uma aura de glamour na produção.
    Clark Gable foi um daqueles atores campeões de bilheteria, seja por seu talento magnânimo, seja pelo seu famoso charme sedutor, era sabido que as salas de cinema ficavam lotadas de mulheres! É considerado a sétima maior estrela, masculina, da história do cinema. A contribuição que Gable deu a Hollywood na sua chamada era de ouro foi de grande importância. Um ator que amava sua profissão, era a única coisa que sabia fazer, segundo ele. Infelizmente Gable não ganhou um Oscar por este filme, mas foi vencedor de vários prêmios por inúmero trabalhos.
    Ressaltar a análise destes dois atores é de suma importância para que se conheça E o Vento Levou de maneira mais profunda. São eles que fazem a película ter uma transitoriedade, ou seja, dá uma dinâmica, não estou desmerecendo o trabalho dos outros atores participantes, cada um teve seu papel!!! E o Vento Levou é uma daquelas obras-primas que não se deixa envelhecer e cair na mesmice, simplesmente rompendo a barreira da tempo. Tal produção foi indicada 13 vezes ao Oscar, onde conseguiu vencer oito, ainda há dois prêmios especiais, é um dos filmes com mais indicações ficando atrás de A Malvada (1950, este com 15 indicações) e Titanic (1997, 14 indicações).

    Creio que o sentimento pós-filme de E o Vento Levou é no mínimo de primor, tem de se admitir que para uma época escassa de tecnologia, a exaustão que se teve para maximizar a produção é justamente parabenizada. Ao quebrar diversas barreiras ao compor diversos aspectos, tais como a visão de cada personagem tem da vida ou de si, sem falar na visão histórica da guerra, a ambientação artística que lhe é propiciada, sem parecer fantasioso, mas sim poético. Um filme que tem a capacidade de deixar o espectador curioso durante quase quatro horas não é para poucos, da primeira cena a última você vai formando diversas perguntas!
    Creio que você já deve estar se perguntando: então tudo é nota dez no filme? E as cenas marcantes? Em minha opinião ele é ótimo, sublime e perfeito, o único empecilho é a duração, mas não é um problema vital! As cenas marcantes são muitas, você vai encontrar, mas para encerrar vou narrar uma que se tornou um marco na cultura pop. - Scarlet devastada pela guerra, pela dor da perda dos entes queridos, segue em direção ao horizonte da amada terra vermelha de Tara, e absorvendo foça daquela sua terra, tal força vindo do âmago daquele chão devastado. Ela profere seu próprio destino: “Com Deus por testemunha, não vão me derrotar. Vou sobreviver a isso. E, quando passar, nunca mais sentirei fome! Nem eu, nem minha família. Mesmo que eu minta, roube, trapaceie ou mate, com Deus por testemunha, nunca mais passarei fome!”
    Bjoooos, byeeee! Até...

    Janiê Maia Cunha
    Rafael S.
    Rafael S.

    23 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de julho de 2013
    Um filme lindo e incrível, nunca vai envelhecer com o tempo, uma grande história que nunca irá morrer! recomendo a todos os amantes do cinema!
    Pauloclrm
    Pauloclrm

    5 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de maio de 2013
    Há filmes que envelhecem mal, outros em boa forma, e raros os que nem sequer criam rugas. Cada vez que assisto E O Vento Levou, gosto mais. E claro acho que, este permanece jovem, e caminha cada vez mais para o obvio: a imortalidade.
    Eduardo S.
    Eduardo S.

    18 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de maio de 2013
    Um filme colossal, com certeza o maior filme americano do século XX. Foi adaptado da obra de Margaret Mitchell, que em sua época era imensamente popular, com isso fazendo sua produção ser a mais comentada e disputada de Hollywood.
    Atores consagrados fizeram testes para os papéis principais, fato que não acontecia com frequência e isso só prova que não era qualquer filme que estavam produzindo.
    Como toda superprodução, ocorreu problemas e o mais visível e comentado foi a troca sucessiva de diretores, que ao todo foram três: George Cukor, Sam Wood e Victor Fleming. Este último foi quem levou os créditos e o ambicioso produtor David O. Selznick comandou e mandou com pulso firme em todos os aspectos desta grandiosa produção.
    Clark Gable já era uma estrela nesta época e foram os leitores que o escolheram para viver Rhett Butler, nem Selznick pode fazer nada a respeito e não dá para imaginar outro ator fazendo este personagem.
    Scarlett O’Hara ficou para a britânica Vivien Leigh, que em seu 10° longa e sua estreia no cinema americano não poderia ter sido melhor. Sua personagem é o coração do filme, começa como uma menina mimada e ao longo do filme transforma-se em uma mulher forte e determinada.
    Com uma brilhante atuação, Vivien não só fez fama, como conseguiu entrar para a história com sua lendária personagem.
    Dos coadjuvantes os maiores destaques são: Leslie Howard (Ashley Wilkes), Olivia de Havilland (Melanie Hamilton) uma das últimas sobreviventes do longa, que lutou para conseguir participar da produção e permanece como uma das personagens mais doces e bondosas do cinema. Por último e de grande importância foi Hattie McDaniel (Mammy), com toques de humor fez um personagem que apesar de estereotipado, ainda é um dos melhores do longa.
    Sua estreia foi em dezembro de 1939 em Atlanta, passados mais de 70 anos do fim da Guerra Civil e foi um acontecimento histórico.
    Venceu oito de treze indicações ao Oscar, incluindo: Filme, Direção (Victor Fleming), Roteiro (prêmio póstumo para Sidney Howard), Atriz (Vivien Leigh) e Atriz Coadjuvante (Hattie McDaniel, fez história ao ser a primeira atriz afro-americana vencedora do prêmio). O filme ainda recebeu 02 prêmios honorários e o produtor David O. Selznick foi homenageado com o prêmio Irving Thalberg Memorial.
    Dos prêmios não conquistados, o mais sentido é o da grande trilha-sonora de Max Steiner, que ecoa até hoje como uma das mais marcantes da história do cinema.
    Foi o maior de sua época em todos os aspectos, da produção grandiosa ao sucesso nas bilheterias. Em plena 2ª Guerra Mundial, com Londres sendo bombardeada, as filas nas sessões do filme continuavam lotadas.
    Agora passados mais de 70 anos, o filme encanta toda uma nova geração, com seus personagens marcantes, sua produção irretocável e o belíssimo colorido do Technicolor dos anos 30.
    Elvira A.
    Elvira A.

    865 seguidores 266 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de setembro de 2013
    Um filme inesquecível, tanto na reconstituição histórica quanto no amor tempestuoso de Scarlett O'Hara e Rhett Butler. Excelentes desempenhos de Vivien Leigh, Clark Gable, Olivia de Havilland e Leslie Howard. Cenas marcantes: do incêndio, do juramento de Scarlett de que nunca mais passará fome, da transformação das cortinas de veludo num vestido de gala para impressionar o aventureiro, na separação final. Ótima fotografia. Para ver e rever.
    Sílvia Cristina A.
    Sílvia Cristina A.

    103 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de setembro de 2013
    É complexo escrever qualquer coisa sobre "...E o vento levou" , pois tenho a impressão de que tudo ou quase tudo foi dito sobre esta obra que se mantém atual e apaixonante depois de 74 anos. "...E o vento levou" está muito longe de ser um filme de arte, porém, tal fato não diminui em nada sua grandiosidade. "...E o vento levou" é um excelente exemplo de que filmes comerciais podem ser muito bons e bem feitos. Filmes comerciais não precisam necessariamente se basearem em clichês ou finais felizes e convencionais. Pode-se dizer que o filme foi ousado para os padrões da época , ao apostar numa "mocinha" corajosa e obstinada , porém, cheia de defeitos como qualquer pessoa real , e num co-protagonista irônico e anticonvencional. Scarlett bebe , se insinua para um homem casado, come demais em público, negocia com os inimigos , cobra as dívidas dos amigos , aceita dançar mesmo estando de luto, enfim, desafia toda uma moral severamente respeitada pela sociedade a que pertence. Porém, ela não chega a se comprazer com a transgressão. Muito pelo contrário. Lá no fundo, ela é uma moralista que admira intensamente os valores retos vivenciados e ensinados pela mãe. Ela transgride para sobreviver e para fazer valer as suas vontades. Ela transgride para manter as terras deixadas pelos pais , que para ela , simbolicamente , eram os próprios pais. Para Scarlett, transgredir ou não transgredir não é a questão. A questão é sobreviver. Scarlett é uma sobrevivente da guerra , da fome , da miséria , da perda trágica dos pais , de um amor nunca concretizado. Embora , seja vista como uma grande heroína por sua incansável capacidade de luta , Scarlett de certa forma , é uma perdedora. Como o próprio personagem de Clark Gable afirmou , ela joga a felicidade fora com as duas mãos. "...E o vento levou" é muito mais que um épico; é muito mais que um filme sobre a guerra e suas consequências ; é um filme sobre a determinação e a sobrevivência , figuras encarnadas na imagem da terra. O desfecho do filme é um show à parte.A última frase pronunciada por Reth Butler é desconcertante e extremamente provocativa para um filme realizado no final dos anos 1930. Outro elemento que merece atenção especial é a personagem interpretada por Olivia de Havilland : Melanie. Não sabemos ao certo , até que ponto ela conhece os reais sentimentos e personalidade de Scarlett , o que representa uma questão em aberto muito interessante. Uma trilha sonora memorável! Um clássico com C maiúsculo! Suntuoso, fascinante , inesquecível!
    paulo igor C.
    paulo igor C.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de novembro de 2012
    o maior filme ja produzido por hollywood.
    jamais irão produzir um como este.
    catarinavaleria
    catarinavaleria

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de fevereiro de 2012
    ...amo,amo,amo esse filme simplismente o melhor que ja vi na minha vida:)mas ñ gostei do final,foi muito tristi.CLARK GABLE é perfeito.
    Paulo
    Paulo

    104 seguidores 179 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de fevereiro de 2012
    Filmaço.Um drama de época excepcional.Um clássico fantástico.Com um belíssimo roteiro e um elenco de primeira linha.Tudo acompanhado com uma trilha sonora inesquecível.É incrível como nesta época surgiu um filme tão espetacular.Uma verdadeira obra prima do cinema.Quando acaba fica aquele gostinho que deveria ter mais. Excepcional.
    Taherê
    Taherê

    11 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Eu simplesmente adoro esse filme!Já vi muitas vezes e não enjoo.
    Admito que é bem cansativo devido ao tempo de duração, mas eu adoro do mesmo jeito.Scarlett e Rhett são o meu casal preferido do cinema.
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