Média
4,3
943 notas
Você assistiu Entre Facas e Segredos ?
4,0
Enviada em 24 de dezembro de 2022
Embora se tenha uma comparação inevitável com as histórias de Agatha Christie, em termos de filme eu achei melhor do que os filmes já feitos baseados na história da Agatha.
Achei o desfecho surpreendente, não pela pessoa que comete o crime mas pelos detalhes da história, muito bem elaborados. O elenco também é ótimo.
Eu gostei, é um tipo de filme que me agrada, me mantém sempre alerta e entretido. Recomendo.
4,5
Enviada em 2 de julho de 2020
Ótimo filme, final surpreendente, belas atuações, um dos poucos filmes na nova safra que valem a sessão! Nota: 8,5/10.
4,5
Enviada em 10 de julho de 2020
Adorável!!! Um dos melhores filmes de 2019. O elenco de peso já dispensa apresentações, mas não é só isso;
Roteiro, direção, fotografia, atuações maravilhosas, enfim... Filmaço no estilo "detetive". Vale muito a pena! Se estiver buscando um filme inteligente com uma boa dose de humor e suspense, este é O filme.
3,5
Enviada em 20 de fevereiro de 2020
Entre Facas e Segredos (2019) – Dia assistido 25/01/2020 – Excelente 8,0/10 - Direção: Rian Johnson – Gênero: Policial, Comédia, Drama – Dirigido por Rian Johnson o filme concorreu a melhor roteiro original e mostra o famoso Harlan Thrombey em uma noite de comemorações é encontrado morto dentro de casa, logo a policia e um detetive Benoit Blanc começa a investigar o caso, com isso todos se tornam suspeitos. O filme tem como ponto principal um roteiro incrível e engraçado, acontece ao longo do filme várias reviravoltas que prendem o telespectador, traz a abordagem dos personagens de forma dinâmica, em alguns momentos o filme tenta ir além e não consegue, com algumas cenas como discussões sendo desnecessária, os personagens em maioria são firmes e cativa com suas falas, com tudo isso a minha nota pessoal é um filme 8,0/10 e nota em sites específicos é 3,5/10 . Crítica feita e revisada feita por Tarcísio Braga. - Assistido dia 25/01/2020

Se gostou ou tem alguma sugestão me siga no Instagram(tarcisiobbraga), Snapchat(tarcisiomix) e Twitter(tarcisiobbraga) acompanhe nos sites AdoroCinema, Filmow e TV Time com os mesmos nomes das redes sociais! Agradeço a leitura e espero o seu comentário com críticas ou elogios.
4,0
Enviada em 17 de dezembro de 2019
Logo em suas primeiras cenas, Entre Facas e Segredos já mostra a caneca do milionário Harlan de Christopher Plummer com a frase escrita: “Minha casa, minhas regras, meu café”. Por mais que pareça ingênuo, sob um olhar menos atento sobre o que o filme propõe, esse inicio dita muito bem o que este novo longa escrito e dirigido por Rian Johnson (de Star Wars – Os Últimos Jedi) quer proporcionar ao espectador: além de uma divertida e bela homenagem aos clássicos literários policiais (de Arthur Conan Doyle e, claro, a rainha Agatha Christie), o cineasta insere um sútil (mas eficaz) pano de fundo com uma temática social muito discutida na sociedade norte-americana hoje.

Usando recursos de diversos clássicos policiais de Hollywood – como O Falcão Maltês ou Disque M para Matar, por exemplo – Johnson conduz com firmeza essa trama de mistério e investigação – com um argumento que não nos traz nada novo, a principio – aqui temos a história do escritor literário de suspense Harlan Thrombey (Plummer), milionário aos seus 85 anos, após o enorme sucesso de todos os seus livros – administrados pelo filho Walt (Shannon). Após a festa de aniversário de Harlan, onde todos os familiares estavam reunidos, o escritor é encontrado morto, aparentemente por suicídio. Mas quando o detetive particular Benoit Blanc (Craig) começa a investigar o caso, ele nota que todos tinham desavenças ou segredos com Harlan, seja o sobrinho Ranson (Evans), a empresária e filha dele, Linda (Curtis), e até mesmo a enfermeira Marta (Ana de Armas).

Johnson se sai bem em apresentar cada personagem durante uma mesma conversa com o detetive Blanc – entrelaçando as mesmas perguntas que faria para todos os suspeitos, como se estivesse falando com uma pessoal só – isto é suficiente para que entendemos, ainda no primeiro ato, todas as personalidades e relações que cada um tinha com Harlan – e, evidentemente, algo que ajuda o desenrolar de cenas que poderiam soar arrastadas e expositivas, é o senso de humor – pontual e de acordo com a proposta do longa em ser uma comédia policial – mas sem deixar nenhum de seus personagens caricatos ou estapafúrdios – conseguindo inserir motivações reais em cada um – além de fazer todos eles funcionarem como elementos que compõe a discussão de fundo (mas ainda muito relevante) sobre a questão da imigração nos Estados Unidos ou até argumentar brevemente sobre meritocracia ou a hipocrisia da elite financeira.

Para isso funcionar, é merecido apontar a boa composição de Ana de Armas como a enfermeira Marta (a Joy de Blade Runner 2049 e futura Bond-Girl no próximo 007) – além de dosar bem a dramaticidade que seu papel exige, a atriz consegue se sobressair a quase bizarra característica da personagem de vomitar sempre que precisar contar mentiras – um tipo de “nariz do Pinocchio” dela – algo que só funciona pela atuação da moça e pelo tom cômico que o diretor trata a situação – mas Marta é o alicerce central da temática de fundo de Entre Facas e Segredos: de descendência Equatoriana, a jovem é bem recebida pelos Thrombley, mas até certo ponto – reparem como cada um dos familiares confunde sua naturalidade com outros países da América do Sul, em uma sútil amostra do desprezo da elite norte americana para com os imigrantes – algo que é, em certo momento, discutido abertamente, quando a família está toda reunida.

Os integrantes da família Thrombley, alias, são muito bem compostos pelo roteiro e pelo ótimo elenco – a Linda de Jamie Lee Curtis passa bem sua preocupação com o legado e a herança do falecido pai, surgindo ainda como uma mulher de personalidade forte, que não hesita em se proclamar como “dona de seu sucesso” – mesmo que se esqueça do “detalhe” de que precisou de um investimento de milhões de dólares por parte do pai para iniciar seus negócios – demonstrando a critica sobre a meritocracia – algo que o marido dela, o Richard de Don Johnson, também ajuda a representar – personagens como o Ranson de Chris Evans e o Walt de Michael Shannon também demonstram o que a falta de conquistar ou ter objetivos na vida pode influir no caráter de alguém – e o cineasta ainda dá algumas alfinetadas no comportamento fascista (ou nazista, como alguns dos parentes dizem) do filho adolescente de Walt (Jaeden Martell) – ou a necessidade de alguns de se apoiar nos outros para conseguir dinheiro – na esnobe figura composta por Toni Collete e sua filha, a Meg de Katherine Langford.

Todo esse painel de desavenças e interesses obscuros de cada personagem, faz com que a relação de amizade de Harlan com Marta funcione – mesmo que apareça em pouco tempo de tela – tais momentos mostram a ótima atuação do veterano Christopher Plummer, como um homem entristecido pelo que sua família se tornou – vendo na jovem enfermeira um único contato com alguém que parece viver no mundo real e não em cima de status e hipocrisias sobre realidades que não conhecem.

Todo esse emaranhado de temas, ainda assim, pode ser, digamos, descartado pelo espectador que queira apenas apreciar uma boa trama de investigação – Johnson se sai bem em sua homenagem a contos clássicos de detetives – como disse antes, a escritora Agatha Christie é uma base que o diretor se apropria durante quase que o tempo todo – o desenvolvimento dos personagens e os caminhos da trama são do mesmo estilo – inclusive, obviamente, até mesmo as reviravoltas – já no fim do primeiro ato, a trama já toma um novo rumo, mesmo que o final não seja assim tão surpreendente – explorando mais as hipóteses divertidas e até irônicas que o Benoit Blanc de Daniel Craig compõe – alias, é uma grata surpresa ver o atual James Bond fazendo uma criação de personagem que fica longe do agente secreto britânico – lembrando muito tanto o Sherlock Holmes de Doyle ou o Hercule Poirot de Christie, Blanc é um condutor de trama bastante simpático e inteligente – com pontuais comentários divertidos.

Se apoiando ainda em uma narrativa que consegue ser bastante ágil, mesmo que diante de muitos momentos dialogados (e talvez eu deva dizer que apenas um ou outro soam arrastados, mas nada grave), Entre Facas e Segredos é uma prova do talento de Rian Johnson, mostrando o potencial do diretor em conseguir fazer uma trama de detetive clássica moldada em elementos da nossa atualidade – algo que se fecha, como um ciclo muito bem pensado, com a última cena do filme – representando bem a posição justa do cineasta com os temas que ele aborda, além, é claro, da criação de personagens interessantes e verdadeiros.
4,5
Enviada em 27 de junho de 2022
Um escritor de histórias policiais morre misteriosamente após completar 85 anos de idade. Um detetive é contratado para solucionar o crime, no entanto, entre uma família cheia de conflitos e diferentes funcionários, qualquer um é suspeito do assassinato. O elenco é pesado de bom, e você se envolve em tentar achar o culpado e no final tem uma surpresa.

MUITO BOM!
Magno F.

2 críticas

Seguir usuário

0,5
Enviada em 13 de dezembro de 2019
Filme com diálogos em excesso, enredo do tipo das historinhas da Agatha Christie, milionário se suicida para que a enfermeira que supostamente lhe deu o remédio errado não seja incriminada. Depos aparece um sobrinho do falecido e um detetive tipo sabe tudo, tirando conclusões não se sabe da onde, e revelando que esse sobrinho havia trocado os remédios e assim a enfermeira, que pensava ter lhe dado o remédio errado, por terem sido trocado os frascos lhe deu o remédio certo. O milionário se mata após mandar ele fugir porque ela lhe avisou que ele teria só mais 10 m de vida.
Trama simplesmente ridicula, filme muito chato.
3,5
Enviada em 19 de janeiro de 2020
Um filme muito bom, entrega um suspense sensacional! Uma história envolvente e que nos prende muito!
Roteiro legal, que explica a essência dos personagens e das histórias que se entrelaçam, o final nos deixa satisfeito na perspectiva de um olhar de quem gosta dos finais felizes e surpreendentes.
4,0
Enviada em 16 de dezembro de 2019
O filme é bom e surpreende. Li em alguns comentários de falhas no roteiro, alguns foram necessários para o espectador entender o momento em que o detetive percebeu as pistas para montar todo o cenário do crime.
spoiler: Um exemplo foi mencionar sobre na hora da troca de medicamentos o Harlan mencionar "estou esquecendo algo". Mais na frente o detetive Blanc contar que tudo está ligado mas falta o meio, como se fosse uma rosquinha (biscoito)

Gostei da trama e também do final, estava apostando em outro personagem responsável pelo crime.
5,0
Enviada em 5 de julho de 2020
Trama muito bem urdida. Craig está excelente no papel de um detetive tipo Poirot. Ana de Armas, linda e talentosa, convence e conduz o suspense. O enredo, complexo, requer atenção máxima. Um ótimo elenco interagindo com humor e seriedade (!), faz desse um filme para se curtir.
Quer ver mais críticas?