Em pleno verão, uma mulher brasileira (Camila Morgado) espera o corpo do seu marido que foi morto durante as férias do casal na Argentina. A burocracia é tanta e a espera tão longa que ela começa a perder a noção do tempo e o senso de realidade. O apartamento onde ela está hospedada é cheio de plantas mas ela sequer consegue cuidar delas. Até que uma vizinha (Maricel Álvarez) se oferece para ajudar a regar e a mulher encontra nessa desconhecida alguém com quem compartilhar sua dor.
Críticas AdoroCinema
3,5
Bom
Vergel
Do luto ao sexo
por Francisco Russo
Uma mulher em um apartamento no exterior. Sozinha. Através de conversas ao telefone, sabe-se que seu marido morreu. Ela tenta, também pelo telefone, desenrolar a liberação do corpo, para que possa retornar ao seu país. Não consegue, também pelas dificuldades da língua e em compreender o sistema local. Enquanto isso, o tempo passa.
Em uma típica narrativa kafkaniana, a protagonista de Vergel se vê em uma enrascada sem saída aparente. Arrasada devido à morte do companheiro, sem conseguir voltar ao aconchego dos seus, ela sequer deixa o apartamento em que está - alugado? emprestado? não importa! A narrativa construída pela diretora Kris Niklison segue este ciclo: contemplativa, vagando pelos cômodos, à espera do tempo andar. Esteticamente, tal proposta é representada a partir de vultos e contornos, explorando
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