Eli (Charlie Shotwell) está sendo submetido a um tratamento para sua doença que é rara e auto-imune e acaba descobrindo que a clínica em que está internado não é tão segura como pensava.
Olha que me surpreendeu mesmo, não esperava de jeito nenhum esse final, fiquei imaginando uma coisa no decorrer do filme, e errei totalmente, bom suspense ⭐⭐⭐
O filme realmente bom, dá bastante medo, você leva vários sustos, bem surpreendente o final (que eu não posso falar sem dar spoiler). Me lembrou o "Sexto Sentido" e "Os Outros"
Logo no início já dá pra perceber o quanto o filme é fraco e com terror descabido. Creio que apenas pessoas que se contentam com imagens feias de fantasmas, vão se sentir satisfeitas com a produção. Saudades de filmes com dose pequena de terror, mas com fundamento como Revelação, O sexto sentido, Ecos do além e o mais recente A chave mestra.
A testemunha falsa não ficará sem castigo, e aquele que despeja mentiras perecerá. – Provérbios 19:9. Uma frase em uma rápida e despercebida cena do filme “Eli” que, quando finalizado, torna-se muito coerente com o decorrer de toda a trama. Eli é um filme divido entre cenas de jump scares e insinuações suspeitas que aumentam a tensão de forma equilibrada, porém marcante. Com um personagem principal acometido por uma doença que afeta seu sistema imunológico lhe dando “alergia ao mundo” e cujo os pais estão em uma exaustiva busca por tratamentos, a quantidade de subtramas e variações científicas, psicológicas e religiosas aplicáveis a essa premissa são diversas dentro do gênero de terror e do próprio filme. O que poderia ser uma falha no desenvolvimento da história, na verdade é um ponto positivo muito bem organizado na produção onde são dados sutis apontamentos de reviravoltas que o filme poderia adotar, sem ser estragado por seu real final escolhido pela direção. A empatia e agonia transmitida pela condição médica do personagem, muito bem apresentada na atuação Charlie Shotwell, além de seu próprio terror experimentado pelas terríveis figuras que ele alega ver na suspeita casa em que realiza seu tratamento, juntamente da frieza da médica interpretada por Lili Taylor, característica do famoso termo “médico monstro” onde a ciência é tão clara e superior às necessidades dos pacientes, formam uma sinistra dualidade que só é incrementada e influenciada pelo suspense da própria personagem de Sadie Sink, de Stranger Things, onde nos perguntamos várias vezes sobre a realidade de seu personagem no mundo ou só na cabeça do menino doente, e pela presença firme de seus pais exaustos e conflitantes que são incrédulos sobre as alegações macabras de seu filho que se diz assombrado na casa em que estão para o tratamento. Todo esse cenário fantasmagórico faz esse thriller psicológico com dezenas de explicações assumir uma forma resoluta e com um final talvez até cogitado em um ou dois momentos do filme, mas surpreendente e bem elaborado ainda assim. Eli é um daqueles filmes em que o plot twist pode ser considerado muitíssimo perto de seu final, mas que todo o desenrolar culmina para o equilíbrio entre o aumento de tramas e suspenses e a sua filtragem até a chegada do momento derradeiro, tirando esse terror spoiler: “religioso" da categoria de “mais um daqueles filmes”.
spoiler: Chega até a ser engraçado quando percebemos a quantidade de referências de passagens e números bíblicos e satanistas no decorrer das cenas depois que terminamos de assistir ao filme.
O filme é muito bom e seu desenvolvimento é muito bem amarrado, assim como o crescimento de seus personagens. O roteiro foi muito bem desenhado para ser um filme que te causa mais curiosidade do que medo. Ótima pedida para as pessoas que curtem um filme de terror com um mistério bem desenvolvido.
Com a ótima atuação dos atores e uma narrativa bem desenvolvida sobre as relações entre todos os personagens. O filme consegue te levara para vários lugares a fim de encontrar respostas para as questões levantadas, deixando o espectador em constante dúvida sobre quem está errado ou certo do começo ao fim. E para finalizar, tudo se explica no terço final do filme e as repostas são expostas de uma maneira rápida e objetiva. Com isso, tudo ganha uma nova perspectiva e determinadas ações passam a ser justificadas.
Obra muito boa para os amantes de terror e pessoas que curtiram os filmes na pegada de “O Sexto sentido”, “Os Outros” e “Amigo oculto”, com uma trama misteriosa que se desenrola na parte final.
Do começo até o meio do filme estava legal, c um Suspense, mas o final desandou tudo, nada a ver com nada. Faltou uma coesão com o princípio da história.
Na atual estiagem de filmes que realmente valham a pena no gênero, Eli ganha destaque por, ao menos, conseguir trazer desfecho não presumível logo de cara. Tem alguns clichês mas, como não ter? Inovar em tudo é, na prática, impossível quando o tema é terror. Para não dar spoilers limito-me a dizer que o filme vai te levando a um contexto quando, lá pelas tantas, há uma mudança de rumo que aguça a curiosidade e vale pelo ritmo mais acelerado.
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