Eu gostei muito do filme, e pura diversão. Leve e sem frescuras. Eddie Murphy é gênio da comédia, continua carismático. Quem não viu o primeiro ou detesta humor dos anos 80, não vai gostar. Porém quem é da época ou simplesmente gosta de ver um bom filme pipoca, vai gostar bastante. Recomendo ver os dois filmes em sequência.
Um Príncipe em Nova York 2 é salvo pela nostalgia, as únicas boas piadas no decorrer da trama é quando se tem alguma referência do antigo filme. Apesar de que, a trama é totalmente desinteressante, todo o descobrimento e a resolução do então filho bastardo do príncipe, é completamente anti-climática. Vários personagens são escanteados, o próprio personagem do Arsenio Hall que era uma das melhores coisas do primeiro filme, aqui é um mero coadjuvante sem função no roteiro, assim como Lisa, mais uma vez vivida por Share Headley. Aliás, o bacana de O Príncipe em Nova York 2 é ter trazido todo mundo que foi possível trazer que estava no original, mas muitos personagens são jogados em tela só para tentar nos agradar com aquele sentimento de nostalgia. O roteiro é muito ruim, é anti-climático, tem piadas pouco engraçadas, diversos números musicais sem o menor sentido, flashbacks que não agregam em nada, e até fala sobre machismo, mas, gozado, uma das filhas do príncipe Akeem nem sequer tem uma fala no filme todo. O filme parece mais uma reunião de amigos que foi gravada, a atuação do Eddie Murphy é qualquer coisa, o Jermaine Flower não tem carisma pra segurar o filme, o Wesley Snipes de tão ridículo está até legal, mas o restante só está lá porque estavam no primeiro filme. Some-se isso, ainda temos um CGI fraco, uma direção pouco inspirada, do Craig Brewer que tinha feito o excelente Meu Nome é Dolemite com o próprio Eddie Murphy. O que vale a pena aqui é a nostalgia, isso se você não se cansar com meia hora de filme, vale ressaltar o belíssimo figurino do filme também, uma das poucas coisas que realmente salvam. Um Príncipe em Nova York 2 é desnecessário, pouco engraçado, tem decisões de roteiro erradas, e por aí vai. Muito fraco.
Passados mais de 30 anos, o longa não perdeu a essência, manteve grande parte do elenco original com personagens novos. É natural que haja comparações, mas a sequência tem suas qualidades, a começar pelo figurino, além de garantir muitos momentos cômicos.
Como fã de Eddie Murphy e do primeiro filme eu esperava mais. Mas gostei da história, faltou mais qualidade no roteiro, o figurino ficou excelente e o elenco de qualidade. Entregou um bom filme, não agradou como o primeiro mas confesso que assistiria novamente.
Não é somente por ser uma continuação de "Um Príncipe em Nova York", filme dirigido por John Landis, mas "Um Príncipe em Nova York 2", filme dirigido por Craig Brewer, tem muito em comum com o longa original. Tanto no roteiro escrito por David Sheffield e Barry W. Blaustein (com base na história criada por Eddie Murphy), quanto naquele de autoria de Kenya Barris, Barry W. Blaustein e David Sheffield (com base na história desenvolvida pelos dois últimos junto com Justin Kanew; e nos personagens criados por Eddie Murphy), temos o Príncipe Akeem diante de dois marcos temporais muito importantes e que fazem com que ele embarque aos Estados Unidos, em busca de respostas.
Se, no primeiro filme, quando Akeem (Eddie Murphy) completa 21 anos, ele parte para Nova York em busca de alguém para amá-lo pelo que ele é - e não pela sua posição social -; na continuação, estamos diante do 30º aniversário de casamento de Akeem com Lisa (Shari Headley) e a sua iminente ascensão como Rei de Zamunda. A preocupação com o futuro do reino e com o fato do casal só ter tido filhas (pela lei de Zamunda somente um homem pode herdar o trono do país) faz com que Akeem e Semmi (Arsenio Hall) retornem aos Estados Unidos, em busca daquele que seria o filho bastardo do futuro rei: um jovem chamado Lavelle Junson (Jermaine Fowler).
Mais uma vez, comparando as duas obras: se, no primeiro filme, o contraste da narrativa vinha da adaptação cultural de Akeem e de Semmi nos Estados Unidos, vivenciando a rotina como homens comuns, tendo empregos comuns e conflitos típicos de uma pessoa normal; na continuação, a contraposição da trama vem do fato de que Lavelle é inserido numa cultura completamente diversa daquela que ele é oriundo, tendo que aprender a viver como um integrante da família real e com todas as responsabilidades advindas deste papel.
Como podemos perceber, as pontes entre os dois filmes são inúmeras. A diferença entre eles está na forma como o humor está presente na trama. Em 1988, ano de lançamento do longa original, algumas tiradas mais ousadas eram permitidas e tudo parecia extremamente genuíno. Na continuação, o tom do humor está abaixo do visto na primeira obra e "Um Príncipe em Nova York 2" sofre em alguns momentos com isso. Apesar disso, o que mais me decepcionou nesta continuação foi constatar que Akeem perdeu completamente o contato com a sua essência principal e com o seu senso de justiça (e era isso que nos chamava a atenção na personagem em "Um Príncipe em Nova York"). Ele se recusa a perceber que o mundo mudou e que ele, como príncipe e futuro rei, precisava acompanhar isso.
O filme é péssimo (sofrível terminar de assistir), roteiro horrível, história ruim e bagunçada, sem graça, sem sal e sem a alma do primeiro. Dá pena de ver os atores antigos tendo que passar por isso, você consegue perceber claramente que fizeram esse filme só pelo dinheiro mesmo. Enfim, tem mais pontos negativos mas pra mim resumidamente era melhor não ter feito esse "filme".
Esse filme não é muito engraçado é mas para comédia romântica, não chega os pés do primeiro filme é muito lacração estava com expectativa mas fiquei com frustração. Obrigado natureza por ter nascido no ano 80, que assistir esse belo filme na sessão da tarde que nunca mais vai passar que droga de vida foi nascer existir esse demônio da lacração.
Legal e divertido, principalmente por trazer todos do primeiro filme. Então relembrar foi muito bom. Mas a história em si bem previsível, mas isso não tira a graça do filme!
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