Média
2,6
500 notas
Você assistiu Matrix: Resurrections ?
3,0
Enviada em 18 de fevereiro de 2022
Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss votam depois de anos para estrelar uma continuação que poderia ter sido evitado, haja vista que o roteiro já não tem o mesmo brilho e outrora, mas é claro que tem suas virtudes, como boa trilha sonora e efeitos especiais.
3,5
Enviada em 23 de dezembro de 2021
Filme é um esforço de continuidade bastante razoável. Neo agora é personagem de apoio de Trinity e Bugs que dominam a cena. Tem momentos estilo Walking Deads que poderiam ter sido suprimidas. Fica uma dúvida interessante, melhor a realidade ou a matrix. Parece que a maioria prefere a matrix. No geral, vale a pena e indica mais continuações.
3,5
Enviada em 3 de janeiro de 2022
Achei confuso como os anteriores. No entanto, o poder continua mantendo fiel a narrativa da saga. Os protagonistas realizam com maestria aquilo que já sabem fazer e o conjunto não decepciona.
3,0
Enviada em 8 de janeiro de 2022
Matrix Resurrections (The Matrix Resurrections)

É inegável que 'Matrix' (1999) moldou o mundo cinematográfico, revolucionou completamente os efeitos especiais nos cinemas. O longa das irmãs Wachowski era atemporal, à frente do seu tempo, serviu de inspiração para várias produções dos cinemas, e muitas coisas são tiradas de 'Matrix' até os dias atuais.

O primeiro 'Matrix' é uma obra-prima do cinema mundial, o segundo e o terceiro são ótimos e se complementam muito bem, dando assim um final perfeito para a trilogia (na minha opinião sem a menor necessidade de um quarto filme). O meu primeiro contato com 'Matrix' foi em 1999, quando consegui a locação da fita VHS para assistir como muitas dificuldades em meu primeiro video cassete de míseras 4 cabeças (quem viveu na época sabe muito bem do que estou me referindo). Me apaixonei pelo o filme, me tornei fã, e a partir do segundo já acompanhei nos cinemas (o terceiro 'Matrix' junto com 'Homem Aranha 2' foram os filmes de maior lotação que eu já assisti em uma sala de cinema).

Eu nunca fui a favor de reviver franquias do passado, de trazer produções que já construíram os seus sucessos, que já criaram as suas histórias em suas épocas. Acho que a magia se encontra exatamente nesse ponto, em poder manter vivo na memória todo o brilhantismo e grandiosidade que um determinado filme/franquia construiu em seu tempo (sim, eu sou nostálgico e saudosista). Temos vários casos em que decidiram reviver uma franquia do passado depois de alguns anos e que não deram certo: como "Jogos Mortais", "Aliens", "O Exterminador do Futuro" e com certeza "Matrix" acabou de entrar nessa lista.

Matrix Resurrections funciona como um rebbot na primeira hora do filme e a partir da segunda ele tenta expandir todo o seu universo (de uma forma bem falha por sinal). O mais novo filme da franquia aposta novamente nas irmãs Wachowski (dessa vez com Lana na direção e Lily no roteiro) como também aposta em 'quase' o mesmo elenco.

Eu vou ser bem sincero, pra mim o longa funciona apenas pelo grande saudosismo da franquia e só. O filme é bem mediano, tem vários problemas, a começar pelo roteiro, que também é mediano (pra não dizer inteiramente ruim). O roteiro é mal escrito, básico, preguiçoso, que tenta se segurar unicamente pelo o que já contruiu lá atrás, como o fato de a todo momento ficar nos mostrando inúmeros flasbacks de cenas dos filmes anteriores (como uma forma de tentar comprar a nossa atenção a qualquer custo). O ritmo do filme é lento (até meio arrastado), falta emoção, falta imersão, falta ação, principalmente nas lutas, que por sinal são muito ruins se comparadas com os filmes anteriores. Por falar em lutas, elas não foram bem coreografadas, pelo contrário, foram bem preguiçosas.

Matrix sempre se destacou em seus efeitos especiais (um dos pontos cruciais da trilogia). Nesse quarto filme por incrível que pareça eu senti falta de uns efeitos especiais à nível dos filmes passados (e olha que estamos falando de 18 anos atrás). A direção não é mais a mesma, o trabalho de câmeras está muito distante de nos imergir e nos empolgar nas cenas de lutas como fazia anteriormente (como aquela belíssima cena do Neo lutando contra milhares de agentes em Matrix Reloaded). A trilha sonora é até funcional, consegue se destacar em algumas cenas (principalmente na abertura). Assim como a fotografia que também é muito boa.

Em questões de elenco é nostalgia pura! Poder rever Neo (Keanu Reeves) e Trinity (Carrie-Anne Moss) juntos novamente depois de tantos anos é completamente emocionante. Na minha memória a todos os momentos aparecia a figura daquele Neo do Keanu Reeves novinho, sem barba, de cabelos curtos, que logo era sobreposto por um Neo mais velho, barbudo, cabeludo. Em questão de atuação não tenho muito o que falar: Neo do Keanus Reeves é um personagem que já virou um clássico (apesar de sentir falta daquelas lutas bem coreografadas no maior estilo Neo). A Trinity da Carrie-Anne Moss é outra personagem clássica (possivelmente a principal personagem de sua carreira). O problema é o fato da Trinity ser mal aproveitada, senti falta de uma participação maior, principalmente junto com o Neo, como aquele casal incrível que aprendemos a amar lá no início dos anos 2000.

É completamente notável e sentida a enorme falta que o Morpheus do Laurence Fishburne faz para o filme, tanto é que não paramos de rever as suas cenas em constantes flashbacks. Mas devo confessar que o Yahya Abdul-Mateen II entrega um ótimo Morpheus, com um carisma na medida certa e uma ótima atuação. Jonathan Groff como Smith eu não gostei, caricato demais, não funcionou. O Smith do Jonathan Groff é completamente esquecível e está muito, muito, muuuuuito longe do agente Smith do grande Hugo Weaving. O projeto de vilão mal executado do Neil Patrick Harris é uma tristeza de tão ruim, aquele típico vilão canastrão, cheio de frases de efeito e que definitivamente é mais um personagem completamente esquecível nesse filme. Uma grata e feliz supresa foi a Niobe da Jada Pinkett Smith, que assim como o Neo e a Trinity, me encheu de nostalgia e emoção.

Matrix Resurrections bate exatamente naquela tecla que eu já destaquei acima, que é o fato de trazer uma franquia que deu certo lá atrás para os dias atuais, sendo que dificilmente dará certo novamente - estamos diante de mais uma prova disso! Para quem é fã de longa data (assim como eu) irá sentir aquele saudosismo pelo elenco, pelas irmãs Wachowski, pela trilha sonora e principalmente por ser 'Matrix' e contar com o Neo e a Trinity em cena, porquê definitivamente 'Matrix Resurrections' se segura unicamente pela nostalgia. [08/01/2022]

(três estrelas por ser muito fã da franquia)
3,0
Enviada em 14 de maio de 2024
É uma saga que vem sendo alimentada pela cultura pop do final dos anos 1990, e esse 4º filme em especial busca revisitar alguns detalhes na qual o telespectador esqueceu dos filmes anteriores. Assim como o 2º e 3º filmes da saga, esse último faltou mais da Filosofia empregada no primeiro filme. Aqui simplesmente encontramos um filme com cenas longas de ação, tiro, porrada e bomba. O filme lembra mais o John Wick do que Matrix. É um filme mediano, não chega a ser o pior da saga, mas é necessário assistir novamente todos os outros para compreende-lo melhor.
3,0
Enviada em 23 de dezembro de 2021
Minha opinião: Dia 22-12-21 Fui assistir na pré-estreia Matrix Resurrections a 4º filme da #série Confesso que a expectativa estava alta, ainda mais após #homemaranha Sem volta para Casa. Que foi um filme fantástico. Mas após ter assistido imagine uma cara decepcionado, sou eu. De repente se tivesse visto 1º Matrix e depois o maior o Homem aranha a decepção fosse menor. Mas como não foi, a nota que dou é 7. Tentaram ser cômicos em parte do filme. Mais da metade do filme é fala, para explicar como se chegou aquele momento. Até na Matrix 1 para até chegar nas pílulas vermelha ou azul demorou menos. Tudo para explicar como Neon e a Trinity não morreram, oque aconteceu com Zion, o rebout que sofreu a Matrix. Oque aconteceu com Morpheu e ai por em diante. Se passaram 60 anos até este momento presente do filme. Aparece o Sr. Smith em uma versão nova, eu prefiro com certeza o antigo. Eles tentam trazer os elementos surpresa como foi no efeito “bulet” mas não conseguiram. Tentaram trazer uma luta épica como no ultimo Matrix do Neon contra os Doutores Smiths, mas não conseguiram. Não sei oque esperar do próximo Matrix (se tiver). A melhor atriz para mim foi a Bugs ( a Jessica de Punho de Ferro). Keanu com nos outros Matrix não se expressa muito, mas mostra a sua guerra em relação a Matrix.
roteiro: O roteiro foi explicativo, mas se perdeu em excessos de explicação e menos de ação. Se tornando momentos até cansativos, algo que com Homem Aranha não ocorreu. Enquanto no Aranha era uma montanha russa de emoção aqui você se mantém em um ritmo.
Efeitos especiais: Nada que surpreendeu. Talvez a volta de Matrix, tivesse demorado muito.
Vale apena pagar o ingresso? Dependendo eu esperaria entrar no #streming e assistir.
Nota: 7 mas depois de tudo que relatei tentando não dar Espolier 6
3,0
Enviada em 25 de dezembro de 2021
É um filme que não precisava existir, porque não acrescenta muito na história, mas não compromete e traz nostalgia aos fãs. Creio que todo o objetivo do filme tenha sido isso, apenas trazer nostalgia aos fãs, fazer relembrar da trilogia inicial, e adicionar algumas coisas, como talvez dar mais importância a Trinity. Me incomoda um pouco esse tipo de roteiro que parece que foi escrito pelos fãs (embora muitos fãs não tenham gostado, foram neles que miraram), mas reforço que entendo o que tentaram fazer. O filme não ousa e, como eu disse, creio que nem seja o objetivo.
3,0
Enviada em 12 de maio de 2022
Em 1999 os então Irmãos Wachowski nos presentearam com Matrix, um filme que revolucionou o cinema e apresentou ao grande público a filosofia e as discussões que envolvem o universo Cyberpunk, enquanto para nós nerds da época souberam representar na tela muito do que já liamos sobre o gênero. Agora em 2021 uma das irmãs continua a trilogia com Matrix Resurrections, que é controverso assim como as duas continuações do primeiro filme da franquia.

O quarto filme da saga Matrix conta como Thomas Anderson/Neo (Keanu Reeves) sobreviveu após os acontecimentos de Matrix Revolutions e como o protagonista continua preso em uma nova versão da Matrix, sendo “controlado” por algumas máquinas que ainda querem escravizar os humanos, enquanto Neo tenta entender quem é a personagem misteriosa interpretada por Carrie-Anne Moss, a Trinity da trilogia original.

Claro que temos novos personagens e novas tramas dentro do filme, e essas são as histórias mais interessantes dentro de um filme confuso, mas com muitas ideias interessantes que foram mal trabalhadas. Como no caso de Bugs (Jessica Henwick) que é uma personagem forte e moderna, que nos mostra que foi tocada por Neo sem ele saber, nos apresentando tudo o que é novo e modernizado dentro e fora da Matrix e trazendo em si tudo o que se ganhou e se perdeu após a grande guerra do terceiro filme. Uma personagem que poderia ser a protagonista enquanto Neo e Trinity ficariam em segundo plano, uma oportunidade perdida dentro de uma trama principal estranha e repetitiva.

A explicação do novo Morpheus faz todo sentido dentro do Lore de Matrix, já que nesse novo filme ele é um programa criado por outro “programa” dentro da Matrix, lembrando é claro ,que Neo é uma anomalia que as máquinas não conseguem controlar. Mas o que estraga o personagens são os trejeitos sempre voltados para o humor, tirando a seriedade e o valor real que o personagem tem para Neo e para a luta que vimos nos primeiros filmes.

A falta de diálogos filosóficos e interessantes, mesmo que apenas rebuscados como nos outros filmes faz com que Matrix Resurrections se torne algo inferior, além de mostrar flashbacks do primeiro filme para dar ênfase no que é obvio e tratar o público como imbecil em alguns momentos, nos faz refletir se tudo não foi apenas uma metalinguagem ou se simplesmente os estúdios pensam que o público é feito por imbecis que não vão entender a profundidade dos acontecimentos e do que é discutido dentro da trama.

O amor entre Neo e Trinity é válido e faz parte dos acontecimentos de toda a saga, mas não é apenas disso que se trata Matrix, a questão do Escolhido também fica questionada quando temos um final como aquele, onde se dá “poderes” para outra personagem que já tem seu papel de importância dentro da saga. Sem contar que foi criado um vilão que mais parece um jovem dono de Startup que usa o “bullet time” como superpoder, o que entra novamente na discussão de que os estúdios tratam os fãs de super heróis como imbecis babões que apenas estão interessados em vilões e superpoderes. Matrix não se trata disso, é algo além que discute questões importantes da sociedade com alegorias Cyberpunk, discussões essas tão profundas a ponto de falarmos até hoje sobre um filme de 1999.

Lana Wachowski assina Matrix Resurrections sem sua irmã Lilly, o que pode ser a causa do desastre que possui ideias e visuais incríveis, mas sem a paixão e a profundidade que esperávamos.

Matrix Resurrections vale ser assistido no cinema pelo seu visual e por algumas explicações do que acontece depois que Neo é levado pelas máquinas, mas tudo é tão confuso e sem sentido dentro do próprio Universo estabelecido da saga que se você procura coesão e respeito pelos personagens que você tanto ama, assista quando chegar no streaming, no sofá da sua casa.
3,0
Enviada em 20 de março de 2023
“Matrix Resurrections” e a revelação do ser

Neo (Kaenu Reaves) consulta o seu terapeuta. O terapeuta diz que a realidade que o paciente descreve só existe na cabeça dele. Neo é um desenvolvedor de jogos, e seu sucesso se deve a Matrix, que é lembrado pela comunidade, além de sucesso nos games. Neo consegue descobrir em um local chamado VR (realidade virtual) que seu antigo amor, a Trinity, está casada e com filhos, tentando a reconectar a realidade verdadeira, fora da Matrix. Trinity chega a desconfiar, mas apenas percebe uma leve sintonia com o rapaz, não chegando de início ao matrimônio perfeito, a união de yin e yang dos chineses, o segredo da energia, o Tao, ou caminho para o Divino. O filme mostra muitas outras coisas, como a frase em determinado momento em uma placa: “Conhece-te a ti mesmo”, o que mostra a grande carga filosófica da produção.

No quarto 1313, que tanto nos lembra da morte do Tarô, carta número 13, ou de um renascimento, ressurreição, na verdade, e que alguns dizem ser um número referente ao “messias”, anunciado por “Donos do Mundo”, para uma pseudo-revelação das Sagradas Escrituras, em manipulação de programas mentais e as colocando numa simulação, chamada Matrix. No filme, esse mundo de ilusão, ou maya indiano, é vivido pelas pessoas alienadas, zumbis ou NPCs, pessoas não “jogáveis”, logo sem controle do seu destino, e nem consciência dele. Um gnóstico disse que é necessário despertar a consciência, pois nem temos a consciência. Os cabalistas dizem que vivemos na ocultação do Criador, chamada “mundo”, e então o homem não tem alma, mas precisa construir ou reconectar a sua alma, a Alma do Criador. Matrix mostra tudo isso e um pouco mais, apesar da versão do programa ser uma nova, ou IAO (antes Zion), o que também leva a pensar na divindade gnóstica. O conhecimento é a chave, o despertar da consciência, livre das ilusões desse vale de lágrimas, a que pessoas acham ser a realidade. O caminho é o jardim ou paraíso, e lá não há mais doenças, dor, pecado etc. Os agentes parecem algo semelhante a arcontes, tendo ao mesmo tempo o governo, e ensinando algo as pessoas, mas as mantendo aprisionadas. Curioso que há a revelação que não há escolha, e que estar entre a pílula azul ou vermelha, indifere. Fato é que escolas antigas dos mistérios dariam a chave para certo se escolher, na iniciação, e certamente o iniciado escolheria a pílula da realidade, da verdadeira realidade de seu ser.

Então se chega a conclusão de filósofo Hegel, que “o real é racional e o racional é real”, e de Parmênides, de que “o ser é e o não-ser, não é”. O filme tem mais detalhes, e o terapeuta também tem um papel importante em atrapalhar a trajetória do Neo, (ele controla a Matrix...), ampliando mais a ilusão, quando coloca o mundo material como a verdade e realidade última, lembrando o materialismo de nosso tempo, e dizendo ele que 99% que define nossa realidade é desejo e medo, ainda segurando uma maçã (fruto proibido...). As pessoas estão iludidas em uma vida adormecida em consciência, longe do ser, em verdadeiros destinos manipulados e iguais, apenas mudando o rosto. O filme mostra algo mais próximo de nós que no primeiro, uma vez que estamos entrando no Metaverso, e que todos têm redes sociais, coisa que na época do primeiro não era uma realidade, e nem estávamos tão inseridos no virtual como hoje. Neo se une ao seu amor, Trinity, e assim se une água e fogo, ou as dualidades, revelando a energia (kundalini, ou serpente de fogo). Matrix resurrections parece indicar uma continuação, e esta possivelmente tratará da energia que move todas as coisas. Um filme de modo equivocado desvalorizado pela crítica.

Mariano Soltys, filósofo e advogado
3,0
Enviada em 31 de março de 2024
O amor é incrivelmente lindo. Matrix 4 nos revela. As viagens entre cantos é ditada por regras e leis inacabadas que se engendram através dos meandros das partes de código deliberadamente desenvolvidas nas conexões de softwares intrincadas. Perpassando as camadas subimbutidas das mesmas linhas de código inexoravelmente entrelaçadas, achamos de tudo em mundos completamente autoconstruídos, apesar dos encantos dos encontros. Mesmo com infinitas e incongruentes projeções simulatórias, a factibilidade das características da matéria está ao alcance. Para cada um de nós. Mas a beleza está no olhar.
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