O jovem Elio está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda com a chegada de Oliver, um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai.
Filme muito ruim com uma história morta e sem emoção, que adiantei quase todo de tão cansativa que foi não consigo entender Como está sendo cotado para um dos que concorre ao Oscar🌟
Sabe aqueles filmes que você vê aos 16 anos e sente um milhão de coisas sobre ele, acha o melhor filme da sua vida e que você se identifica/queria estar na pele do personagem principal, mas que quando chega a uma idade mais madura você acha o filme simplesmente "OK"?
Tive a impressão de que se tivesse assistido a essa filme em minha adolescência eu teria curtido de uma forma diferente, de uma forma "mágica", isso porque o personagem principal vive a descoberta de sua sexualidade de forma silenciosa, espaçada, internalizada. Os pequenos gestos entre Oliver e Elio, presentes no filme, são os pontos chaves para a construção de um romance "proibido' e consequentemente de forte identificação para o público, na maioria LGBT.
spoiler: Por exemplo a parte em que o Oliver faz massagem nas costas de Elio e ele fica sem reação por perceber que está sentindo algo.
O cenário de uma Itália ensolarada, de uma família que não se importa com a sexualidade do filho e até mesmo o fato dos personagens principais estarem praticamente dormindo no mesmo ambiente, servem para afastar qualquer tipo de conflito que pudesse existir entre o relcionamento deles e para focar nos conflitos internos e emoções do Elio.
spoiler: Dá pena da Marzi quando ele simplesmente ESQUECE que ela existe
As Músicas Love My Way do The Psychedelic Furs e Words do F.R. David caem como uma luva para o Filme, são maravilhosas e eu já coloquei na minha lista do Spotify....hehehe
O filme é lento, porém essa "lentidão" é necessária. É necessesário que os sentimentos de Elio maturem para termos a dimensão das coisas, e principalmente do que acontece no final do filme.
Talvez meu coração esteja desgastado demais para não achar esse filme o melhor de todos que já vi na vida, mas respeito e invejo aqueles que tiveram esse sentimento.
O que esse filme me trouxe foi um raio de lembraças maravilhosas de um tempo que eu só me preocupava em sentir.
Um roteiro bem interessante. Se trata de amadurecimento. Mesmo com a descoberta, novas experiências, a sexualidade, o primeiro amor e um coração partido, temos as questões tratadas com a maturidade do personagem e de seu entorno, fugindo completamente do clichê de aceitação e preconceito. É sobre não ter certeza se fora correspondido, aceito, o frio na barriga, a raiva da recusa e o deleite do êxito. Com uma linda fotografia, diálogos inteligentes e uma grande aflora cultural, ainda temos de plano de fundo os lindos campos italianos em seu melhor verão, fazendo todas as emoções emergir. No fim estamos tão apaixonados quanto Elio e Oliver, mas perdidos em meio a improbabilidade desse encontro veranista e ilusionista.
Que filme transportador! Que atmosfera, embora seja surrealista, ter pais como a do Elio seria uma grande sorte na vida da gente, Oliver é algo inexplicável que talvez aconteça raramente na vida de alguém, eu acredito que esse filme seja considerado uma obra-prima, daqui alguns anos, como é belo, despretencioso, intenso e natural, nos faz sentir parte, nos transporta para uma época aonde o amor era verdadeiro, como foi lindo ver essa história de Romance, e sim foi a melhor retratação da homossexualidade num filme para os cinemas da atualidade, oq esperar da sequência? Ansioso.
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