Minha conta
    Me Chame Pelo Seu Nome
    Média
    4,2
    1002 notas
    Você assistiu Me Chame Pelo Seu Nome ?

    86 Críticas do usuário

    5
    43 críticas
    4
    22 críticas
    3
    8 críticas
    2
    8 críticas
    1
    1 crítica
    0
    4 críticas
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Vitor Araujo
    Vitor Araujo

    3.522 seguidores 618 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 13 de fevereiro de 2018
    Romance. Homossexual. Verão. Impulsos. Lento. Longo. Incertezas. Adulto. Atuação. Itália. Garoto. Interessante. Abricó.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.417 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2018
    Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me by Your Name

    O longa dirigido pelo Italiano Luca Guadagnino é uma adaptação da obra homônima de André Aciman, com roteiros de James Ivory. Narra os acontecimentos que se passam no norte da Itália em 1983, onde Elio (Timothée Chalamet) está enfrentando outro verão preguiçoso com sua família. Quando Oliver (Armie Hammer), um acadêmico, chega para ajudar seu pai nas pesquisas.

    Me Chame Pelo Seu Nome antes de mais nada é um filme muito corajoso e muito ousado. Guadagnino soube extrair a essência de um tema muito delicado nos dias atuais, ainda mais se tratando de uma sociedade totalmente machista e preconceituosa. O que de certa forma me surpreendeu muito (de forma positiva), a coragem e a ousadia do diretor em comandar um roteiro baseado em um romance gay (que vai além de um simples romance, eu diria). Tanto Guadagnino quanto James Ivory retratou o tema com bastante delicadeza e leveza, o que de certa forma fluiu com naturalidade, sem se passar por apelativo e, muito menos, querer moldar a cabeça das pessoas.

    Acompanhamos o longa através dos olhos de Elio, um jovem de apenas 17 anos que está se descobrindo, e não é apenas uma descoberta sexual, mas uma descoberta de vida que vai além dos limites. O que me chamou muita a atenção no filme, é o fato de como o Elio se comporta com a chegada de Oliver, o que de certa forma deu um ânimo para o seu verão tão monótono. Elio vive uma vida normal, faz o que todos os jovens de sua idade fazem (beber, fumar, curtir uma balada, ficar com garotas). Com a chegada de Oliver, isso meio que se torna secundário em sua vida e logo uma amizade toma conta de ambos, o que faz Elio querer descobrir como é Oliver de verdade.

    A forma como Me Chame Pelo Seu Nome trata o tema em questão, é o ponto alto da trama. Podemos observar uma história de vida entre ambas pessoas que se apaixonam na forma mais natural possível. Tanto Elio quanto Oliver se descobrem com o passar do tempo, o que realmente sentem um pelo outro, os medos, as frustrações, a impaciência, os prazeres, o que soa como natural e singelo. Como já destaquei, em nenhum momento eu achei o filme apelativo, ou extravagante em seu contexto. O fato em questão é a paixão entre duas pessoas do mesmo sexo, os descobrimentos e prazeres que ambos podem proporcionar um ao outro, ou até mesmo o descobrimento de um prazer solitário (como na cena do pêssego).

    Realmente Timothée Chalamet é o grande destaque do longa. Eu diria que sua atuação é muito forte e muito corajosa, não é nada fácil desenvolver o trabalho que ele desenvolveu, principalmente com as inúmeras cenas fortes e eróticas que ele fez. Era muito notável o quanto Timothée estava à vontade em sua atuação, com domínio nos olhares, nos diálogos, com uma interpretação leve, delicada e genuína. Muito bem indicado à Melhor Ator no Oscar! (fortíssimo candidato

    Armie Hammer é o contraponto de Timothée Chalamet. A química alcançada entre Timothée e Armie é excepcional, a forma como eles contracenaram, atuaram, se dedicaram, é soberano. Oliver se mostra um tanto diferente de Elio logo de início, mas o fato é, que ele também está se descobrindo, ele também imagina como seria vivenciar essa paixão com Elio. Armie Hammer completou muito bem com sua atuação, e acho que se ele tivesse ganhado uma indicação à Coadjuvante não seria nenhum exagero.

    Devo destacar Michael Stuhlbarg, que fez o pai de Elio. Um especialista em artes romanas que também possui seus mistérios e segredos, que de certa forma entende o que seu filho está passando (devo citar a bela cena em que ele conversa espontaneamente com Elio).

    O longa é composto por uma fotografia e uma trilha sonora magistral. A fotografia é visivelmente deslumbrante, nos levando para dentro de belos cenários de uma Itália dos anos 80, que contracena com tons de cores vivas de paisagens soberanas. A canção original do longa é um destaque à parte, intitulada de "Mystery of Love" - Sufjan Stevens, que está indicada ao Oscar. O longa está indicado em 4 categorias no Oscar 2018, incluindo Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Filme.

    Portanto: Me Chame Pelo Seu Nome é um belo filme, que toca em um tema bastante delicado, mas de uma forma leve, singela e verdadeira.
    "Antes de mais nada seja feliz independente da sua opção sexual"
    [27/01/2018]
    Carolina C
    Carolina C

    16 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de fevereiro de 2018
    "Masterpiece". Que filme, que película, que delicadeza, que sutileza, que docilidade! Um filme que retrata a homossexualidade da forma mais doce e amarga possível. E se tivéssemos tantos mais Senhores "Pelman" na vida real, teríamos com certeza lares bem menos destrutivos e destruídos por preconceitos estabelecidos por pessoas que nunca explicaram o porquê deles existirem. Apesar da história central girar em torno de Elio (Timothée Chalamet) e Oliver (Armie Harmer, maravilhoso) e apesar de só aquele estar concorrendo ao Oscar, o personagem mais singular e que faz a trama toda valer a pena é o Sr Pelman. Ele é a resposta de todo o contexto psicológico do filme e tem a melhor fala ao final do filme com o filho.
    Luísa A.
    Luísa A.

    2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 23 de janeiro de 2018
    O filme tem cenas muito bonitas, que de fato te transportam para o verão dos anos 80 do norte da Itália. “Me chame pelo seu nome” não se prende somente ao fato do relacionamento abordado ser homossexual mas aborda muito bem o mix de descobertas e desejos da adolescência com uma grande atuação de Timothée Chalamet (Elio). Apesar de lento em alguns momentos, a entrega e as emoções do casal, em especial do Elio, te prendem a todo instante.
    Adelita M.
    Adelita M.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2018
    FILME MARAVILHOSO, UMA BELA OBRA-PRIMA EM TODOS OS SENTIDOS, SENSÍVEL, DOCE E SURPREENDENTE!VALE MUITO Á PENA ASSISTIR!
    Carlos A.
    Carlos A.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de janeiro de 2018
    Os angulos escolhidos pela camera, a qualidade tecnica da imagem, que realmente nos transporta para os anos 80,a atençao aos detalhes e as belas paisagens transformam assistir o filme num deleite. Talvez haja um pequeno erro de ritmo durante o meio da narrativa, aspecto que não compromete. Alem do romance explicitado, existem varias outras pequenas estorias contadas pelas imagens, das quais destaco a cumplicidade e sintonia dos pais do protagonista, a visao dos europeus acerca do forasteiro, a relaçao entre empregados e os patroes. A beleza da locaçao torna o filme delicioso. Tanto as tomadas externas quanto as internas estao sempre adornando o agir das personagens. A musica eh agradável e situa o expectador no tempo, fugindo de cliches mais obvios. O ator responsável por interpretar Elio consegue expressar a instabilidade emotiva adolescente residente em.sua intimidade, vez ou outra camuflada aos outros por uma postura de tédio ou enfadamento.
    Alem da obvia diferença de idade, ha algo no filme que faz lembrar o controverso filme "for a lost soldier", talvez o fato de que em ambos, a relaçao de amizade e envolvimento parece se dar entre duas pessoas que se reconhecem um no outro, por algo que ambos partilham, uma sintonia atemporal, cuja idade cronológica dos envolvidos eh irrelevante.
    spoiler: Ao contrario do que alguns possam julgar, o receio do Estudante americano nao eh com qualquer problema legal em razao do romance que se desenvolve , mas sim em razao de uma suposta quebra da confiança mantida para com seu professor e com sua esposa, ora, seus senhorios.

    Eh um filme onde o amor permeia varias frequencias: a relaçao entre os pais, a relaçao com a musica, com a poesia, com a historiografia, a relaçao entre amigos , a relaçao pai e filho e, obviamente, os protagonistas.
    Nao ha como nao desejar estar nas cenas do filme, spoiler: seja tomando um suco de apricot, ou desfrutando da boa companhia dos senhorios, ou, ainda, andando de bicicleta pelas estepes.
    As personagens sao cativantementeque construídas, fazendo com que nos afetuemos a todas elas, no meu caso, sem exceção. Ha ainda um saudoso retrato da decada de 80 no hemisfério norte, onde parecia haver mais liberdade e menos julgamentos que hoje.
    Existe uma fantastica relaçao criada pelo diretor que gira em torno da historiografia do filósofo pré-socrático heraclito, o Rio e as duas principais personagens, que, talvez, so consiga captar aquele que conhece um pouco do pensamento desse filo só fo.
    Finalmente, o discurso final do pai de Elio nos brinda com a sinceridade e sabedoria que poderia ser chamado de "instruçoes para bem viver" ou, "instruçoes para bem amar", algo que merece ser revisto e reflexionado.
    Fez me lembrar uma celebre frase de uma Irmã de carodade ainda mais celebre: " quem julga as pessoas nao tem tempo para ama-las".
    Naldo E.
    Naldo E.

    8 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de janeiro de 2018
    Filme de grande beleza, tocante, inteligente e sem apelações. Filme fala de aproveitar o momento, o romance, a oportunidade. A conversa com o pai no fim do filme é imperdível!
    Enilson S.
    Enilson S.

    128 seguidores 167 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de janeiro de 2018
    É um filme envolvente, tem ótimas paisagens e um roteiro incrível. Os atores não se tornam caricatos o que deixa o filme ainda melhor, com certeza merece todas as premiações desse ano.
    andersonweiser
    andersonweiser

    7 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 8 de janeiro de 2018
    Filme bem feito e sensível. Beira os limites da sexualidade na preconceituosa sociedade moderna. Me incomodou fato de um garoto menor de idade - 17 anos - ser seduzido por um homem. Não fosse a a aceitação dos pais, esse filme poderia configurar nitidamente na história de um crime de corrupção de menor, o que traria ao espectador um tom de denúncia. A presença do pai resiliente e compreensivo é um afago e dá a leveza e alívio necessário para que Elio brilhe, literalmente, até o final do filme. Contudo, achei arrastado e Woodyalleniano travestido de novela Terra Nostra mexicana com casal do mesmo gênero.
    Gilberto a.
    Gilberto a.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de janeiro de 2018
    O filme é brilhante e lindo! Tão emocionante e ao mesmo tempo tão poderoso. Um dos melhores roteiros que já vi em toda minha vida, e uma fotografia belíssima.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top