Esse filme é simplesmente incrível!
Um filme que não usa de ilusões, ou seja, não é do tipo de filme que você assiste e diz "só em filmes acontece isso", é delicado e extremamente profundo. As atuações de Timothée Chalamet e Armie Hammer são fantásticas, incorporaram tão bem seus personagens Elio e Oliver, respectivamente, de uma maneira que dá para acompanhar e perceber a química entre eles, o quanto são atraídos um pelo outro.
Um dos pontos que me deixou feliz nesse filme é que, mesmo que os dois não tenham ficado juntos no final - por ser tratar de um romance homossexual e pelo ano que se passa, década de 80 onde havia muito preconceito, visto como tabu - você não sente que perdeu tempo porque não foi uma história clichê, foi algo que simplesmente aconteceu e que acontece, de fato, na vida real. O envolvimento dos dois foi algo que, embora tenha sido curto, foi algo intensamente vivido. Mais lindo ainda de se ver é a conversa, no final do filme, que o pai de Élio tem com ele. Que sorte Elio tem de ser e fazer parte de uma família culta, de intelectuais, pessoas de mente aberta, que apreciam a vida e apoiam o filho. Poder sentir livremente, sem medo, é viver. Ser reprimido disso é um absurdo, pois realmente só temos um vida... Diálogo mais que perfeito, que dá um belo desfecho ao filme
. Trilha sonora, cenário, personagens, diálogos, tudo muito incrível. Super recomendo!