A tímida Laura (Carey Mulligan) acredita ter tirado a sorte grande quando encontra Henry McAllan (Jason Clarke), um homem um pouco bruto, mas interessado nela. Logo após o casamento, a família se muda para uma fazenda no chuvoso delta do Rio Mississipi. Enquanto Laura enfrenta dificuldades para se adaptar à vida rural, ela é confrontada com uma família negra, os Jackson, responsáveis por ajudar no trabalho pesado com o plantio e a colheita. Duas posições muito distintas se desenham na família: enquanto o pai idoso de Henry, Poppy McAllan (Jonathan Banks), luta para manter os privilégios dos brancos no terreno, o irmão de Henry, Jamie McAllan (Garrett Hedlund), desenvolve uma boa amizade com o filho dos caseiros, Ronsell Jackson (Jason Mitchell), pelo fato de ambos compartilharem traumas da guerra. Um violento conflito de etnias, gêneros e classes sociais marca a convivência entre os McAllan e os Jackson.
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Críticas AdoroCinema
3,5
Bom
Mudbound - Lágrimas Sobre o Mississippi
Morte e vida no campo
por Bruno Carmelo
Se alguém perguntar “Do que trata este filme?”, como se ouve de vez em quando, a resposta não será fácil de determinar. Mudbound - Lágrimas Sobre o Mississippi aborda uma dezena de temas importantíssimos, incluindo a luta de classes, o racismo no sul dos Estados Unidos, a posição de inferioridade da mulher na família tradicional, os traumas da guerra, a violência do capital, a ascensão de seitas organizadas como o Ku Klux Klan, o nacionalismo imperialista norte-americano, as diferenças de valores entre o campo e a cidade etc.Não existe um protagonista, e sim meia dúzia de personagens igualmente importantes, cada um ganhando suas cenas, seu diálogo interior, seu ponto de vista. A história apresenta uma sucessão de episódios cotidianos de injustiça, interpretados como algo comum e inevitável. “A violência faz parte da vida no campo”, reflete Laura McAllan (Carey Mulligan) ao associar a nat
Escrevo logo após assistir esse filme, e ainda estou extremamente abalada. Não é um filme fácil, é um filme para incomodar, são várias inquietações abordadas para isso, seja pela submissão forçada da mulher, a repulsa ao racismo, os traumas de soldados pós guerra, trabalhos análogos à escravidão, a hipocrisia e ambição do ser humano, isso tudo vai mexer com vc de alguma forma que ficará um pouco sem paciência para seus ...
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Luiz Antônio N.
26.906 seguidores
1.298 críticas
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4,0
Enviada em 9 de dezembro de 2017
Baseado no livro de Hillary Jordan, o longa se passa após a Segunda Guerra Mundial e segue uma mulher que se muda com o marido para a fazenda dele no Mississipi. Dois veteranos da guerra, um negro e um branco, vão trabalhar no local que ainda é regido pelas Leis de Jim Crow, que estabeleciam limites entre brancos e negros.
Nossa a Netflix de vez em quando judia da gente, esse é mais um filme sensacional que nos faz sentir exatamente as ...
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Vini A.
3 seguidores
10 críticas
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5,0
Enviada em 24 de dezembro de 2017
Direção impecável, performances memoráveis e um roteiro primoroso, Mudbound é sem dúvida o melhor filme da Netflix. (Assistido em 18/11/2017)
Victor M.
2 críticas
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5,0
Enviada em 23 de dezembro de 2017
''Ah, mais um filme sobre racismo!'' podem dizer os preconceituosos enrustidos, que aparentemente têm medo de que essa época tão sombria seja denunciada cada vez mais, mas ''Mudbound'' é muito mais do que um filme sobre racismo.
Dirigido pela cineasta em ascensão Dee Rees, a adaptação da obra de Hillary Jordan, ''Mudbound'' traz a história de duas famílias que se relacionam, os McAllan, os brancos, e os Jackson, os negros. Mas esse filme ...
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Muito bom! Quantos temas importantes, belas atuações! Graças a Deus hoje temos a liberdade de ser o que e (quem) somos!
Débora Vieira
bom filme, recomendo
Drih S.
MUDBOUND - LÁGRIMAS SOBRE O MISSISSIPPIMudbound é uma produção Netflix, dirigido e escrito por Dee Rees e Virgil Williams, baseado na obra de Hillary Jordan. O longa está indicado em 4 categorias no Oscar: Canção Original, Roteiro Adaptado, Fotografia e Atriz Coadjuvante (Mary J. Blige).MUDBOUND é uma ótima e agradável surpresa em meio aos vários filmes indicados ao Oscar. O filme adentra em várias questões muito delicadas com temas como preconceito, racismo, escravidão, exploração de mão-de-obra, desigualdade social, opressão, inferioridade feminina, violência contra as mulheres, os pobres, os negros. fazendo relatos sobre a segunda guerra mundial e os traumas causados por ela. É um filme com um contexto muito forte, pesado, incômodo, perturbador, que nos causa agonia, nos impacta e nos impressiona, chegando até a nos emocionar. O filme ainda aborda temas como o sistema imperialista americano e a criação de seitas racistas (como aquela típica cena da Ku Klux Klan)O longa se passa durante e logo após a segunda guerra mundial, e nos conta a história de duas famílias distintas, os McAllan e os Jackson. Uma, sendo uma família de brancos que se mudam para a fazenda de Mississippi e a outra, uma família negra que moram na fazenda e trabalham para a família de brancos.O filme já começa de uma forma muito intrigante ao nos apresentar logo de cara os dois irmãos cavando um túmulo para o pai. A partir daí, o roteiro nos impressiona cada vez mais ao nos mostrar o desenvolvimento de cada personagem de uma forma brilhante. Como a história de Laura (Carey Mulligan) antes durante e depois do seu casamento com Henry McAllan (Jason Clarke), e a vida que ela começar a levar logo após se mudar para a fazenda. Todo conflito criado entre a família Jackson e família McAllan. A forma como Dee Rees (uma diretora negra) dividiu as duas histórias, contando os confrontos na fazenda, ao mesmo tempo que nos apresentava a guerra sendo vivida pelo um membro de cada família, ficou sensacional e muito bem trabalhada.O roteiro nos prende e explora as nossas mentes ao mesmo tempo que nos assombra com cada relato vivido por cada personagem na trama. O longa usa a base do tema racismo de uma forma muito forte e muito verdadeira, que nos entristece, ao mesmo tempo que nos revolta. Como a cena do pai conversando com o filho e afirmando que a filha poderia se tornar a primeira datilógrafa negra da história. A cena que mostra a divisão de cores dentro dos ônibus (os negros viajavam na parte de trás, enquanto os brancos na parte da frente). A cena que mostra a lanchonete que só atendiam brancos. O preconceito de um branco achar que um negro não pode operar um tanque de guerra americano. Não poder frequentar os lugares livremente, tendo que sair pela porta dos fundos. Não poder usar um uniforme americano da guerra (uma vez que o próprio negro lutou na guerra pra defender os brancos, enquanto eles ficavam em casa).Carey Mulligan está muito bem no filme, ao desenvolver a tímida e submissa esposa que passava por vários tipos de opressão. Jason Clarke entrega um ótimo trabalho, ao fazer um marido bruto, truculento, arrogante, que só queria se aproveitar de todos ao seu redor. Garrett Hedlund e Jason Mitchell foram os dois personagens que lutaram na guerra, mais tarde desenvolvendo uma amizade proibida (por um ser negro e o outro branco), sendo a base do grande confronto entre as famílias. Jonathan Banks nos impressiona com a tamanha crueldade instalada em seu coração. Ele faz o pai dos irmãos McAllan, um ser grotesco e pavoroso, um líder racista que nos causava um grande ódio com todas as barbaridades que ele fazia. Rob Morgan tem uma atuação soberana ao encarnar o chefe da família Jackson, sendo o grande paizão, que sempre os defendiam com unhas e dentes. A atriz e cantora Mary J. Blige é uma das melhores partes do filme. Ela faz a mãe da família Jackson e entrega um belíssimo trabalho com uma fortíssima atuação (muito bem indicada ao Oscar).MUDBOUND é uma obra-prima, uma grande arte cinematográfica, muito bem dirigido, muito bem atuado, muito bem trabalhado. Com uma fotografia prazerosa que se envolvia em belos cenários, ao mesmo tempo que contracenava com um tom morto e denso de um local completamente inundado pela chuva (que não para de cair). Uma trilha sonora fina e muito bem ajustada, que nos fazia refletir sobre os acontecimentos, ao mesmo tempo que nos incomodava e nos transtornava. A canção original (Mighty River composta pela própria Mary J. Blige) que nos emociona ao subir dos créditos é sensacional, uma letra e uma melodia belíssima - fortíssima candidata ao Oscar.Eu vejo MUDBOUND como mais um subestimado pela academia nesse Oscar, porque o longa aborda (com muita propriedade) um tema muito forte na sociedade atual. Na minha modesta opinião, deveria ter ganhado uma indicação a Melhor Filme (afinal, podem ser indicados até 10 filmes). Se Corra foi, porque MUDBOUND não poderia? Aliás, eu achei a forma abordada por MUDBOUND muito melhor e muito mais verdadeira e assombrosa que Corra. [03/03/2018]
Senhor Ivan
Vou reservar um tempo, vou listar e te aviso.
Gerson Pereira
Muito bom o filme. Não sei porque, mas me fez lembrar de A cor púrpura, apesar de temáticas diferentes. Talvez pela fotografia e atuação dos personagens. Fotografia exemplar e trilha sonora espantosa, contudo a história é bem clichê. O que eleva a qualidade do filme é a atuação de Carey Muligan e a amizade dos rapazes, que é realmente marcante.
Gerson Pereira
Fiquei curioso com sua lista dos melhores. Sempre vejo seus comentário. Lista aí, pelo menos um TOP 20.
Ana Karina L.
Caramba tenho que ver! Soube desse filme pela edição de lançamento da Arqueiro! Deve ser ótimo!!
Senhor Ivan
Mudbound é um tudo que precisamos ver sobre o gênero e consegue ser um filme composto por vários destaques cinematográficos.Primeiro de tudo,destaco a direção eficaz de Dee Rees,comanda muito bem seu elenco,destaque para Carey Mulligan,Garrett Medlund,Jason Clarke e Mary J.Blige,todos os outros estão ótimos,mas esses merecem uma menção.A fotografia também é sublime,acompanhada de uma trilha sonora marcante e bem ritmada,e por último,a narrativa é peça chave para o filme funcionar tão bem.Um dos bons dramas do ano até o presente momento.>Assistido em 16 de Janeiro de 2018-Dou nota 7/10
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