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    Grave
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    3,1
    168 notas
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    24 Críticas do usuário

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    Cid V
    Cid V

    163 seguidores 405 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 10 de outubro de 2023
    Justine (Marillier) é uma jovem virgem que abandona pela primeira vez a vida em família para ir morar no alojamento universitário da renomada escola de veterinária Saint-Exupery. Seus pais (Lucas e Preiss) esperavam que a irmã mais velha de Justine a encontrasse, o que não acontece.

    https://magiadoreal.blogspot.com/2023/10/filme-do-dia-grave-2016-julia-ducournau.html
    Neto Gomes
    Neto Gomes

    2 seguidores 33 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de abril de 2022
    Uma soma de Hannibal + Clube da Luta e Somos o que Somos.
    Após me apaixonar por Titane, resolvi adentrar as entranhas cinematográficas da diretora Julia Ducournau, e como sequência da refeição anterior, deparei-me com essa película, e novamente, saio empanturrado tal qual um banquete em Valhalla.
    Além de todo o esmero das atuações, da direção de arte, fotografia, som e montagem, que mais uma vez são impecáveis, o que mais me fascina nos filmes da Ducournau é a multiplicidade de interpretações e alegorias que ela faz em suas obras, que vão das mais literais e ''superficiais'' as mais poéticas e profundas. Tende em vista isso, abaixo segue minhas 3 interpretações:
    spoiler: 1- Superficial e literal: Resumidamente, é um filme de terror/suspense, onde podemos dizer que ambas as irmãs possuíam os ''genes canibais'' oriundos da mãe e que eventualmente poderiam acarretar na doença de Kuru (tal qual no filme Somos o que Somos), e que por mais que os pais evitassem ao máximo não despertar esse instinto, não foi possível negar a natureza das garotas. 2- Aprofundada: O filme é uma alegoria a competitividade social, que torna-se mais enfática durante a transição da fase juvenil para a vida adulta no processo de ingressão ao mercado de trabalho. Para aqueles que possuem o privilégio de cursar o ensino superior, isso começa a partir da graduação, pois seus colegas de curso serão seus concorrentes no futuro (já ouvi isso muitas vezes de professores), no filme, os veteranos obrigam aos recém-chegados a animalizar-se e servir aos mais experientes, formando uma verdadeira pirâmide social. Tal alegoria fica ainda mais evidente durante a conversa entre a protagonista Justine e seu professor, onde ele afirma predilar pelos alunos que de fato necessitam dele, do que ela, a aluna brilhante a quem eles devem se esforçar para ao menos si igualar e aqueles que não conseguem tal feito, desistem. É o famoso: ''Sair e matar um leão por dia''. 3- Psicológica: A obra é uma alusão ao desabrochar da vida afetiva/sexual, denotando o encontro da jovem altamente reprimida (Super-Ego) com seu lado mais animalesco associado ao sexo (ID), culminando no equilíbrio entre estas duas versões (Ego). Esse lado ID demonstrado no filme, denota possuir características altamente Borderline (Pessoas que amam demais), onde tal amor é externalizado através do canibalismo, é o famoso: ''Eu te amo tanto que dá vontade de ti engolir!'', isso é enfatizado no fato das irmãs devorarem Adrien (o amor secreto de Alexia e o deflorador da Justine) e muito bem evidenciado nas cena finais: A- Na visita a Alexia, que está presa, onde as irmãs demonstram as partes que uma devorou da outra e ambas demonstram carinho e afagam tais marcas; B- Na conversa entre Justine e seu pai, onde o mesmo revela as suas marcas causadas pela mãe (a Borderline da relação) ao longo dos anos.
    Billy Joy
    Billy Joy

    1 seguidor 51 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 8 de novembro de 2021
    Ducournau transforma a Universidade do seu filme em um palco para discussão de tudo o que considera de problemático na sociedade. O grande problema disso é como essas recorrentes abordagens ao longo do filme vão dissipando a potência do body horror no tema central de sua narrativa.

    Parece evidente uma alegoria presente nessa relação da protagonista com a carne. Sua "libertação" de uma alimentação até então restrita dialoga diretamente com o processo de descoberta que é característico da entrada no meio universitário. A libertação do âmbito familiar se dá pelo mundo de novidades presente nessa nova etapa da vida de Justine. Contudo, essa carga sugestiva não recebe o devido tratamento cênico, muito pela maneira breve em que o filme aborda o horror explícito. Além das resoluções das cenas serem insuficientes, o que se segue na narrativa é geralmente alguma discussão mal desenvolvida acerca dos temas que concernem esse ambiente criado pela diretora.

    A única cena que realmente funciona bem no body horror é da protagonista comendo o dedo da irmã. Ducournau consegue explorar efetivamente aqui o pavor do acontecimento e o conflito interno de Justine que, gradualmente na cena, dão lugar à obsessão descontrolada perante a carne. Já, no restante da obra, essas cenas não possuem a mesma condução. A diretora gosta de mostrar os ferimentos, o corpo dilacerado, mas os atos em si dessa violência animalesca são, em muitos momentos, suprimidos ou resolvidos de maneira muito vaga.

    Chama a atenção como o filme se inicia numa cena de emboscada, algo que se repetirá em um contexto diferente mais adiante, mas a sugestão de importância desse episódio não passa mesmo do recurso de montagem. Quando a irmã de Justine força novamente um acidente na estrada, a resolução da cena é breve e pouco importante dentro de tudo o que o filme tenta abordar antes e depois desse acontecido.

    Alguns recursos soam utilitaristas em demasia. A própria cena em que é revelado a Justine, via vídeo, o que havia acontecido na noite anterior, soa muito mais como uma necessidade do filme em estabelecer o conflito da cena seguinte do que realmente algo que funcione dramaticamente em cena. Além disso, a maneira como a diretora lida com as cenas de multidão, alternando uma decupagem deslocalizadora com uma câmera lenta que tenta ser lírica, soa didática e mal resolvida pela montagem.

    O ponto mais interessante mesmo está na construção dessa personagem que tenta ser muito amigável (aquele sorrisinho de boca fechada vira o maior indicativo de sua personalidade), em face a um mundo de pessoas embrutecidas. O que já se inicia na sua relação de frieza com os pais, recebe uma ampliação que alça o filme a um nível absurdo nesse sentido nas cenas envolvendo o seu professor (quase um Caligari na sua caracterização) e o velho no hospital com a dentadura. É como se Ducournau exagerasse deliberadamente esse mundo externo à protagonista, de modo a ampliar os seus conflitos internos. Infelizmente, quando a narrativa dá progressivamente maior espaço à dinâmica entre as duas irmãs, Raw renega boa parte de seu potencial em prol de uma alternância pouco articulada entre o body horror e a crítica social.
    Wander P.
    Wander P.

    19 seguidores 33 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 19 de setembro de 2020
    Fotografia do filmes e os atores são bons, a história tem um inicio legal, mas depois se torna algo sem sentido e sem contexto, parece que não se sabia mais o que fazer no meio do filme pra deixar ele bom, e o final desastroso.
    SilméiaVieira
    SilméiaVieira

    4 seguidores 53 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de maio de 2020
    Eu não gosto de gore, mas fiquei interessada em assistir esse filme. Valeu a pena! Tem cenas perturbadoras sim, mas não em excesso. E os canibais não são descritos como psicopatas, loucos. Aqui eles tem sentimentos, família, amigos, laços amorosos.
    spoiler: No final a personagem principal não muda seus maus hábitos.
    Matar seres humanos com certeza é errado. E Grave romantiza o canibalismo, o assassinato. Mostra-o como algo aceitável, normal. Isso pode influenciar pessoas mais suscetíveis. Fora isso o filme é ótimo.
    Luana O.
    Luana O.

    578 seguidores 557 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 19 de março de 2020
    Sinceramente não entendi como as pessoas conseguiram chegar ao final do filme....desisti nos primeiros minutos, pois as cenas são bizarras, impossível assitir sem ter ânsia.
    Daniela M
    Daniela M

    1 seguidor 12 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 31 de maio de 2019
    Faço as palavras do André e do Michael as minhas ... incrivelmente sem pé nem cabeça, sem uma causa para esse canibalismo sem fundamento algum, a protagonista é chatinha e sem sal , fiquei incrédula com o final que por teimosia com muito custo fiquei vendo só para contar a vcs que não percam seu precioso tempo vendo essa imundíça que deve ter ganho prêmio porque o dono do prêmio deve ser pai do dono do filme .
    Ericlen
    Ericlen

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de janeiro de 2019
    Grave (ou Raw) é uma grata surpresa no meio da indústria cinematográfica mainstream já saturada. A narrativa, o visual, a expressão dos atores e a trilha sonora são muito bem sucedidos em transmitir a intensidade da mudança de fase na adolescência: a descoberta da própria personalidade; a visceralidade da relação com os irmãos, numa mescla de competição e proteção; a descoberta e a entrega aos instintos; as dificuldades da relação com a sociedade; e o conflito moral. E tudo isso tendo como pano de fundo, o canibalismo!
    Mas não é para todos, não é uma obra fácil de digerir (desculpa o trocadilho).
    Dany S.
    Dany S.

    1 seguidor 16 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de agosto de 2018
    Bom filme com um toque de drama . com algumas cenas de canibalismo mais não tão pesadas. É um filme que prende apesar de caminhar devagar, com um final surpreendente.
    Daniel N.
    Daniel N.

    6.888 seguidores 782 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de julho de 2018
    Um filme visceral... exige uma boa dose de empatia para que se alcance o drama envolvido no horror da história. Belo final.
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