Gostei muito do filme, Netflix surpreendendo sempre. Por Lugares Incríveis constrói uma história de dois jovens com algum tipo de problema se aproximam por motivos inusitados e eventualmente se apaixonam.
Por lugares incríveis é um filme de superação. Tem uma história muito bem construída, e atuações muito boas. É um filme que relata muito bem a realidade que o mundo vive. Me segue no Adorocinema para não perder nenhuma crítica minha.
Amei. Assisti em um momento muito oportuno e me trouxe uma grande reflexão sobre traumas do passado. Percebi q precisamos seguir em frente e tmb prestar atenção nas pessoas q estão por perto.
O filme é de excelente qualidade, os lugares onde se passa a trama são belos ao meu ponto de vista. E de certo modo, há uma grande reflexão sobre os medos/problemas internos e psicológicos. O filme também é crítico no critério Família, onde um dos protagonistas carrega em si fardos recebidos desde sua infância pelo pai. O filme é igualmente motivacional porque "como podemos ajudar outro alguém quando nossa dor é muito maior do que a dela? " Por mais que o filme seja considerado romântico, percebe-se que o foco nos problemas internos dos personagens é muito mais intenso que o próprio sentimento que ambos possuem entre si.
O roteiro é previsível? Sim. Mas a maioria das pessoas assistem e não compreendem o objetivo do livro e o que o filme tem a dizer. Vivemos um período obscuro na nossa sociedade. Possuo 49 anos, sou relativamente inteligente e por incrível que pareça também fui adolescente. Mas tenho uma opinião polêmica sobre minha geração, fomos péssimos pais, eu incluso. Perdemos tanto tempo tentando dar o melhor ou o que não tivemos para filhos, que esquecemos o principal, transmitir valores éticos, morais e autoestima. Na minha geração existia Bullying? Óbvio que sim? Incomodava? Sim. Mas conseguíamos superar as adversidades na escola. Eu me vi no filme, demorei anos a conseguir controlar a raiva. Explodia em provocações e muitas vezes me custou caro, incluídas algumas expulsões de colégios. Sentia uma raiva incontrolável. Quando sai da adolescência tive meu primeiro contato com um suicida, um amigo meu da minha Companhia de Fuzileiros se matou no dia seguinte que pediu baixa. Ninguém entendeu. Hoje compreendo, que as vezes a dor é tão grande que a pessoa não a suporta. Então, ao invés de ficar detonando o filme por bobagens como fotografia, trilha sonora, roteiro... Vamos no ater a mensagem que ele trás, é o mal do século XXI e muita gente ainda não percebeu. Luto e suicídio são coisas inerentes de uma geração que devido a minha, se tornou frágil e incapaz de pedir ajuda. Isto sempre ocorreu, mas hoje é uma epidemia, basta olhar para o lado e perceber.
Clichê ? Em partes sim, mas alguns pequenos excessos, o roteiro é bem construído, sendo acelerado de mais em alguns momentos, possui linda fotografia com ótimos enquadramentos. Ótima opção para uma boa tarde de Domingo.
Infelizmente, PLI que inicia profundo e promissor, abordando assuntos delicados como luto, depressão e rigidez dos envolvidos para obterem ajuda, acaba por se perder em poucos minutos. O roteiro acelerado e sem maiores interações dos personagens principais, além de entre si mesmos, passa uma mensagem confusa de obsessão de Finch por Violet, quando sabemos que o desejado era construir um romance sólido entre eles com base na dependência emocional que ambos desenvolvem um pelo outro. A direção de arte, figurinos, e atuações não deixam a desejar, porém não são suficientes para salvar o filme em si. Ao término, Violet sumplesme supera tudo com muita facilidade, o que contradiz suas atitudes iniciais, e Finch num ato explosivo e mal desenvolvido decepciona ao invés de inspirar.
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