Nat Turner (Nate Parker), um escravo letrado e pregador, é usado pelo seu proprietário Samuel Turner (Armie Hammer) para acalmar os escravos rebeldes. Depois de testemunhar inúmeras atrocidades, no entanto, ele decide elaborar um plano e liderar o movimento de libertação do seu povo.
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
O Nascimento de uma Nação
12 Anos de Escravidão versão “faca na caveira”
por Renato Hermsdorff
O Nascimento de uma Nação é uma história de vingança que começa nos bastidores. Em 1915 (!), O Nascimento de uma Nação, filme de D.W. Griffith, fez um estrondoso sucesso, acompanhando o conflito de duas famílias de ideais opostos durante a Guerra de Secessão (1861-1865), nos Estados Unidos. A obra retratava os negros (interpretados por brancos de cara pintada, no pior estilo blackface) como selvagens e, de quebra, ainda fazia uma propaganda da Ku Klux Klan.
Durante sete anos – e mais de um século depois –, o realizador Nate Parker, negro, se debruçou sobre um projeto que irônica e brilhantemente ele batizou de... O Nascimento de uma Nação, filme sobre... vingança que ele escreveu, produziu, dirigiu e (o que mais? Ah...) ainda protagoniza, como ator.Para tanto, ele resolveu desenterrar a figura histórica de Nat Turner, um personagem real, escravo que fez fama por liderar uma rebelião em 1
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3,5
Enviada em 1 de janeiro de 2017
Filme retrata a luta de um escravo que conseguiu se alfabetizar pela Bíblia e lutar pelo fim da escravidão, mesmo com a sua morte e de todos que o apoiaram, eles foram importante para semear a luta contra a escravidão nos EUA.
Guilherme M.
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4,0
Enviada em 15 de janeiro de 2020
Bom filme, boas atuações, cenas forte e impactantes, assistiria novamente. Teve pouca divulgação, talvez por isso não tenha feito tanto sucesso, mas vale a pena. Nota: 7,5/10.
Ricardo L.
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5,0
Enviada em 3 de julho de 2017
Ótimo filme! Estava cotadíssimo para o óscar, mas infelizmente não teve conceito e não sei porque. O nascimento de uma nação é muito parecido com 12 anos de escravidão, mas muito mais sangrento, cenas fortes e a tristeza consome a todos, roteiro é ótimo e seu desenvolvimento também, muitos não gostaram porque esse filme quis se sinuar ao clássico do passado e um dos maiores filmes da história, mas não olho assim, olho por olhar ...
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Luiz Antônio N.
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4,0
Enviada em 28 de dezembro de 2016
o nascimento de uma nação - Eu já vi vários filmes sobre o tema da escravidão, mas este mostra uma realidade bem diferente não só o quanto o povo não respeitava os negros, mas também o quanto os tratavam como animais fora que tem algumas cenas que eu não tinha visto nenhuma outro filme sobre a escravidão
O filme utiliza de maneira consciente o mesmo título de O Nascimento de Uma Nação, filme de 1925 que narrava a história dos Estados Unidos de maneira preconceituosa e utilizava atores brancos para interpretar personagens negros, usando uma técnica de maquiagem conhecida como black face.
Investimento recorde
O filme foi comprado pela Fox Searchlight por U$17,5 milhões, no maior negócio já fechado na história do Festival de Cinema de Sundance.
Filmagens
O longa foi rodado em 27 dias.
curiosidades
Detalhes técnicos
Nacionalidade EUA
Distribuidor Fox Film do Brasil
Ano de produção2016
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 4 curiosidades
Orçamento-
Idiomas
Inglês
Formato de produção
-
CorColorido
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
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Será que é possível separar a arte do artista?- Desde a sua estreia arrebatadora no Festival de Sundance em janeiro de 2016, o filme tem lutado uma batalha difícil. Isto é especialmente decepcionante como começou em 2016 no topo da colina. A produção foi recebida com elogios quase unânimes de plateias e críticos completamente extáticos. Depois foi comprado pela Fox no maior acordo de aquisição da história de Sundance. No entanto, alguns meses se passaram e acusações de estupro centradas no cineasta Nate Parker e roteirista Jean Celestin ofuscaram completamente a produção. Para piorar o ator demonstrou sua aparente falta de empatia em entrevistas sobre o assunto.O filme, contudo, é uma poderosa e imperfeita lição de história da vida e da morte de Nat Turner, um pastor negro que liderou uma insurreição de escravos nos E.U.A em 1831. O que não se pode negar é a paixão que Nate Parker tem por esta história em cada quadro. Ele aproveita todas as oportunidades possíveis para fazer algo novo com a câmera e exibir a excelente fotografia, especialmente em algumas sequências sonhos, onde quase se torna metafísico.A trama faz observações verdadeiramente pungentes sobre religião através da lente da violência. Fica claro que o diretor está muito mais preocupado com o caráter de seu protagonista e como a religião o transformou em um líder mítico do que qualquer outra instância. Embora, o filme pode ser desigual, especialmente no terceiro ato, ainda alcança momentos de beleza e horror enquanto observamos Nate Turner em uma violenta e necessária rebelião contra o pecado da escravidão. É um filme brutal em certo aspecto que pode ter falhas enfadonhas, talvez falte audácia e sadismo que fizeram de Coração Valente (1995) uma produção “Oscarizada”. O que nos resta é um filme admirável, agitado, falho, simplista, mas importante, que sem dúvidas merece ser conhecido.
Andries Viljoen
Não é de se estranhar que o diretor desse filme pediu dicas a Mel Gibson quanto ao final e tenha contratado o editor de Coração Valente. Esses dois filmes são muito semelhantes em estrutura. Ambos abraçam a liberdade artística, ignorando os fatos em favor de uma historia épica (não que isso seja intrinsecamente ruim) e possuem um herói com começo apolítico que desperta por conta de uma agressão feita a seu interesse amoroso, iniciando uma revolução e acabando como mártir.Interessante ver o papel da religião nesse contexto de escravidão e como a interpretação da Bíblia cria ideias totalmente antagônicas, servindo então não como um manual absoluto, mas como uma ferramenta, ignorando certas passagens para se chegar ao seu objetivo.Nate é ótimo ator (infelizmente no privado uma pessoa horrível), um diretor competente, mas um roteirista limitado. Muitos diálogos por vezes artificial e com comparações forçadas de Nat com Jesus, em especial na cena onde um xamã diz que ele é um profeta. Um destaque na direção é a cena final, mostrando como atos de revolta ressoam no futuro, por mais pequenos que sejam. É um longo processo, um passo de cada vez.
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