Você aceitaria ser encolhido para ter uma vida melhor, utilizando menos recursos e ajudando o planeta? Eis um filme original e muito criativo, onde menos é mais: Pequena grande vida!
Dirigido por Alexander Payne (Nebraska), a obra traz uma interessante mensagem sobre consumismo e a vida moderna. No elenco, destacam-se Matt Damon e Kristen Wiig (casal Safranek), o vencedor do Oscar Christoph Waltz (como seu vizinho) e a faxineira vietnamita Ngoc Lan Tran (Em um belo papel de Hong Chau, indicada ao Globo de ouro por sua atuação).
Muito poderia ser dito e discutido sobre este filme e suas questões. Mas, entre as surpresas e curiosidades propostas, destacam-se, na primeira parte, toda a problemática particular do casal Safranek e de sua vida, antes do encolhimento. Como viviam como gente normal, planejando sua vida econômica e social? Comprar uma casa, um carro, planejar a vida e tentar levar a vida, como pessoas normais.
Na segunda parte do filme, entram forte as questões sociais, em uma escala global: uma nova vida, após o encolhimento. Mais recursos e opções, em um mundo totalmente novo e inesperado. Uma verdadeira maravilha moderna, exposta em sua nova residência dos sonhos. Novos amigos, novas possibilidades. É interessante notar toda a criatividade e originalidade apresentada na segunda parte do filme, onde o pequeno mundo se confronta com o mundo tradicional, de forma particular e original.
Certamente, um dos pontos fortes do filme é sua problemática crescente, que extrapola todas as expectativas em cena. Há muito o que se falar sobre Pequena grande vida e sua trama social, principalmente na questão do protagonista, Paul Safranek. Que viagem incrível é assistir ao filme, compartilhando os dramas e dilemas do personagem de Matt Damon!
Pequena grande vida é um filme que se apresenta como comédia, segue pelo drama e torna-se intenso em sua proposta social. Merece ser assistido e apreciado, mesmo com seu final aberto. Super recomendo!