A Criada: Críticas

Já é do feitio do celebrado diretor coreano Park Chan-Wook as narrativas super intrincadas cheias de reviravoltas catárticas. Em seu mais novo longa-metragem, A Criada, um conto erótico e minunciosamente elaborado sobre trapaças e paixões, a regra não é diferente. Apenas com o set-up logo de início, não dá para se esperar nada menos que um thriller sensual, inteligente, e visualmente estonteante. Por mais que em momentos o filme soe um tanto quanto repetitivo ao querer dar ''uma de esperto'' no público cena após cena, sua trama central e personagens interessantes compensam eventuais deslizes do roteiro. Porque por mais que o enredo seja de fato muito bem elaborado, a partir da segunda reviravolta as coisas vão ficando um pouco previsíveis e tateantes, já que essas artimanhas de Chan-Wook já são conhecidas de outros carnavais, então nós nunca ficamos realmente desarmados quando vêm outro ''twist''. O curioso é tudo acabar em anticlímax, já que até ali o filme se apequena, virando nada mais que um drama sobre amor proibido, com uma correria de fuga que já vimos antes. A duração também é extensa demais, apesar das cenas mais lentas serem muito bem feitas, com ângulos e movimentos de câmera criativos que ajudam a passar o tom e mensagens do filme, não dá para deixar de ter a impressão de que todos os arcos dos personagens poderiam ter se resolvido em menos de duas horas. Relevando os defeitos pontuais, este é sem dúvidas um ótimo filme que conta com um trabalho de direção e interpretação de primeira linha, além de fazer uma ótima inversão de contexto do romance Vitoriano no qual se baseia em parte. Destaque também para a trilha sonora. Quem estiver à procura de um filme sensual e interessante, A Criada é a pedida certa!

A ideia central da obra é tirar seu chão, uma apresentação rápida dos personagens, cenários principais e os pontos que ressaltam a cultura inglesa e japonesa. Uma empregada, um golpista, uma herdeira e seu tio, a trama corre entre esses personagens e seus pontos de vista, sempre dosando as informações que são extremamente transgressoras.
Muito do que a narrativa constrói se da pela sugestão e depois nas reviravoltas se deixa explicitar na sua cara tudo que já era chocante só pela sugestão. Veja sozinho e deixe suas surpreendentes reações fluírem pela película cinematográfica.

O dramático e sarcasticamente tenso filme do cultuado diretor coreano Park Chan-Wook. É como um soco no estômago com uma luva de algodão, pois ele brinca com telespectador e seu ponto de vista diversas vezes durante a trama, amamos e odiamos personagens com uma frequência de mudanças assustadoras e diferentemente de roteiros parecidos, aqui, todos tem construção, todos tem sentidos, todos funcionam e todos tem seu peso narrativo.

Com um roteiro que conta a história de um homem que busca conquistar uma mulher rica para lhe dar um golpe e pegar seu dinheiro, o filme funciona em um trio, o homem, a mulher e sua criada, parece simples a uma primeira olhada, porém seus recursos roteriscos, ramificações e desenvolvimento acabam deixando a trama muito mais ampla, complexa e lindamente funcional.

O trio criado por Park Chan funciona muito bem, tem todas as suas tramas e reviravoltas muito bem encaixadas, em determinados momentos, adoramos e odiamos todos, além das boas atuações e motivações convincentes com seus desenvolvimento. Além de falar de temas como a sexualização, ambição, avareza, manipulação, rixas étnicas, violência e tortura psicológica de uma forma lúdica mas crua.

O grande destaque do longa em primeiro momento é seu roteiro, porém, temos aqui uma ótima trilha sonora, otimista e triste ao mesmo tempo, que complementa o vazio que cada personagem tem, além de uma fotografia clara e bela que se contrapõe a ângulos internos frios e sem cores, causando uma caustrofobia. A fotografia do filme conversa com seus ângulos de filmagem, a inocência e perversidade se entrelaçam com uma beleza macabra, as cenas de sexo são extremamente bem filmadas, intimistas e irracionais, que estão no mesmo nível das suas cenas violentas e cruéis, psicologicamente e fisicamente. Com alguns planos sequências e ângulos abertos, sua direção é bela.

Além disso, temos um ótimo figurino, composição de cenas, maquiagem e som, "A criada" é um filme completo.

"A criada" não é perfeito, porém flerta com a perfeição, estética e técnica, temos um ótimo filme, cheio de sentimentos e simbologias. 9/10

Um filme primoroso, digino de estar bem guardado em sua estante de DVDs de filmes obra prima. Aqui só encontro elogios, pois tudo foi feito para que o filme se tornasse uma obra de arte. Fotografia impecável com locações belas. Sonoplastia minimalista e pontual. Paleta de cores contrastantes e por si só ajudam a revelar o enredo. Figurino belíssimo, o roteiro é a grande maravilha do filme, um suspense erótico com grandes surpresas até para aqueles Holmes que costumam ver um bom policial. Atuações impecáveis como geralmente os filmes orientais são, porém sem excessos como também é de costuma local se ver nos seus filmes. Infelizmente não teve lucro comercial, talvez por ter sido feito para uma classificação etária tão alta que não pode ser exibido em tantos cinemas, ou pelo fato de ser feito visando mais festivais.

Excelente filme, ótimo suspense do inicio ao fim! simplesmente ótimo. a trama surpreende. algumas cenas são fortes mas ajudam a construir a trama

que delícia de filme. reviravoltas. final satisfatório. figurino e fotografia lindíssimos. no terceiro aí eu estava com os olhos arregalados para saber de tudo

Esse belíssimo filme de Park Chan-wook tem tudo para se tornar um épico do cinema sul coreano.
Não existe nada mais forte que o amor. Sentimento intenso entre duas pessoas que desfaz todo e qualquer plano de ambição egocêntrica.
O amor é tão arrebatador que é indiferente aos valores morais e materiais da sociedade.
O amor tem sua linguagem própria e tem o poder maior de transformar verdadeiramente as pessoas.
O amor pode fazer nascer compaixão onde só havia interesse, pode fazer nascer honra onde só havia vergonha, pode fazer nascer paixão onde só havia perversão.
Fotografia e Trilha Sonora excelentes.
Excelente atuação do trio protagonista: Min-hee Kim, Tae-ri Kim e Jung-woo Ha.

Filme Coreano que estava bem curioso para conferir. Confesso que me decepcionei bastante; o roteiro bem confuso para uma história não tão complexa. Algumas partes em flashs para a consolidação da trama que achei bem desnecessários e tornam o filme bem cansativo. No geral o filme é bem regular.

O roteiro do filme é excelente e apesar das repetições me manteve interessado, mas achei bem desnecessário as inúmeras cenas de sexo.

Odiei, filme péssimo, horrível, não vejo onde colocar crianças em filme assim faz dele uma obra de arte. Cenas de violência e sadismo. O final horrível, se o tio tarado e sádico fosse torturado no final junto com a empregada velha que maltratava a protagonista criança aí talvez o resto da película valesse a pena. Mas o mesmo acaba ali fazendo mais uma vitima de suas maldades. HORRÍVEL. Chega a ser um filme pedófilo o fato dele fazer uma menina ler aqueles textos eróticos. ABSURDO.