Winfried (Peter Simonischek) é um senhor que gosta de levar a vida com bom humor, fazendo brincadeiras que proporcionem o riso nas pessoas. Seu jeito extrovertido fez com que se afastasse de sua filha, Ines (Sandra Hüller), sempre sisuda e extremamente dedicada ao trabalho. Percebendo o afastameto, Winfried decide visitar a filha na cidade em que ela mora, Budapeste. A iniciativa não dá certo, resultando em vários enfrentamentos entre pai e filha, o que faz com que ele volte para casa. Tempos depois, Winfried ressurge na vida de Ines sob o alter-ego de Toni Erdmann, especialista em contar mentiras bem-intencionadas a todos que ela conhece.
Críticas AdoroCinema
2,0
Fraco
Toni Erdmann
Pegadinha de Cannes!
por Francisco Russo
É fácil gostar de Toni Erdmann. Trata-se de um filme bem humorado que prega sentimentos positivos, conquistados através da sedução do rancoroso após muita insistência. A luta incessante somada à relação conturbada entre pai e filha, um tema sempre exponencial por envolver família, completa o serviço. Mas ele é realmente bom? Não.
De certa forma, o novo trabalho da diretora Maren Ade lembra bastante Patch Adams, outro longa-metragem repleto de gatilhos meticulosamente preparados para capturar o coração do espectador, mesmo que para tanto crie um mundo completamente ilusório e o venda como se fosse real. Aqui, o personagem-título é na verdade Winfried (Peter Simonischek), um senhor que adora surpreender quem está à sua volta com brincadeiras inusitadas. Com sua dentadura postiça sempre a postos, seu estilo de vida irrita profundamente a filha Ines (Sandra Hüller, a melhor do elenco), uma m
Filme sensível que aborda o mundo líquido, com uma filha única fanatizada por sua carreira que deixa seu pai viúvo e vai morar, a trabalho em Bucareste. Mostra o non-sense da atual vida empresarial onde os executivos viram autômatos. O pai, encarnando o personagem de Toni Erdmann, faz com muito humor o contraponto a este mundo árido. Longo, poderia ter uma hora a menos.
Mário Sérgio P.Vitor
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138 críticas
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4,0
Enviada em 13 de maio de 2017
Seria apenas mais um filme sobre lacunas, separações e reaproximações. Mas, um diretor e um roteirista fazem toda a diferença. Nada previsível e pecando apenas por breves momentos de um gratuito 'nonsense' e pela longa duração em seu total, o alemão TONI ERDMANN é um grande filme. Nada piegas, nos leva muito além de seu início promissor e de seu meio arrastado, já que seu final possui uma particular docilidade. Os atores que ...
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Bruno Campos
556 seguidores
262 críticas
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5,0
Enviada em 29 de outubro de 2016
O melhor dos q assisti no Festival do Rio 2016. Rara comédia simples e inteligente, com risos do início ao fim. Um cômico pai percebe q a distância emocional de sua filha - q mora em Budapeste - atingiu níveis excessivos, ao vê-la o tempo todo no celular, durante uma visita dela à família. Ele decide então visitá-la, e invadir com humor seu cotidiano de executiva. Com o tempo, o vazio das amizades e trepadas de sua vida ficam evidentes, ...
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Maria B.
1 crítica
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5,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2017
Amei! Certamente é um filme que vou lembrar para sempre. Nos deixa desconcertados, comovidos, instigados, não quero falar demais... Povo de São Paulo, vá ver.
Primeiro:O protagonismo de Peter Simonischek é fraquíssimo.O ator vive apenas de suas expressões corporais,já que seu personagem vive apenas de seu bom humor,as gags infinitas e seu olhar melancólico que não causa nenhum tipo de emoção ao público.Segundo:A duração de 165 minutos é na verdade o grande vilão da trama.Temos começo,meio e fim arrastados,quase parando.Em alguns momentos os diálogos são muito bem realizados,mas são poucos momentos.Terceiro:Não há um aproveitamento melhor dos personagens secundários.Temos a filha de Toni,-vivida por Sandra Huller- a atriz é a única que mostra um potencial acima da média para conseguir alegrar o espectador com suas histórias de superação e de vida,mas é pouco aproveitada.Sua dinâmica com o pai é fraca,muita das vezes,estragada por conta da grande quantidade de piadas que o roteiro traz.''Toni Erdmann é um filme sem carisma,que não sabe se vive no drama ou comédia,e no final das contas,é uma grande perca de tempo.>Assistido em 17 de Janeiro de 2018-Dou nota 6/10
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