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Isis Lourenço
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772 críticas
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3,0
Enviada em 10 de março de 2020
Filme longo,algumas vezes cansativo,mas temos que esperar o prato principal para enfim descobrir do que se trata. Bom para conhecer cardápio de restaurante chique e comidas que não irei provar 😏 Assunto delicado,resolver do jeito certo ou do mais favorável? A pergunta fica nos martelando e cada um que tire suas próprias conclusões. Richard no papel de bonzinho,como sempre e Coogan,dando uma aula de interpretação. Melhor cena: o professor fazendo vários questionamentos na sala de aula vazia (lembrou uma pessoa que conheço)
Detestei, com a ideia ele poderia ter feito um filme bom, mas o roteiro é irritante o tempo todo, tem um monte de baboseira que poderia ter sido cortado. Uma chatisse sem fim, perdi meu tempo
Político com irmão instável devido a doença familiar, provavelmente genética marca jantar familiar para discutir a entrega dos filhos que queimaram e mataram uma moradora de rua. Os problemas familiares, a doença e a discussão sobre a carreira política e o futuro dos filhos é o tema do sofisticado jantar. Ótima interpretação do Steve Coogan
O professor de História Paul Lohman é uma figura que merece ser estudada. Interpretada flertando com o caricato, mas aos poucos revelando o meticuloso cuidado na confecção desta criatura chave de uma nação, Steve Coogan encarna aqui seu personagem mais dramático, digno de prêmios para todos os lados. Richard Gere é um nome de luxo, e ainda que empreste sua persona de bom rapaz para um político que vai se revelando uma alma caridosa (e justa) aos poucos, ele e todos o elenco empalidece frente à loucura sadia de Lohman. O sujeito não tem limites, e aparentemente nem o diretor/roteirista Oren Moverman, que conduz esta trama com a água fervendo em fogo alto. Apesar de ligeiramente inseguro do impacto a ser causado, insistindo em nomear as diferentes discussões com momentos de um jantar refinado, Moverman acertadamente entrega sua histórias nas mãos – ou deveria dizer na mente – de Paul Lohman. E o resultado é fantástico. Delineando como uma família com problemas acumulados explode, o acontecimento que os une é mais sério do que Deus da Carnificina, e isso serve como fio condutor durante todo o trajeto para uma análise ácida sobre a política e a sociedade norte-americana atual. Pelo menos isto é o que gostaria o nosso amigo, já imortalizado aqui, Paul Lohman.
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