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    O Abutre
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    4,3
    1487 notas
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    120 Críticas do usuário

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    34 críticas
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    Marcio A.
    Marcio A.

    149 seguidores 134 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2015
    Pra início de conversa como ignorar uma interpretação visceral como a de Gyllenhaal e a sua caracterização diante deste engrenado e estiloso filme? Uma direção impecável de Gilroy que desenvolve um grande roteiro, adicionando no exercício de seu ofício um ritmo ágil e uma narrativa mais do que interessante. A paranóia, a obsessão sem freio é totalmente assumida sem medo por um inspirado Gyllenhaal que surpreende e empolga o espectador que se entrega a convincente trama, que se desenvolve de forma espontânea e impactante. Esta interpretação contida do protagonista e sem histerismos e exageros não é a única bola dentro da película, que tem um bom elenco de apoio e coadjuvantes. Para os fãs da Psicologia é um prato cheio, diante da viscerabilidade e loucura acelerada do protagonista. A estilosa direção e o impecável roteiro diante da soberba interpretação de Jake Gyllenhaal refletem a grandeza de um filme cuja a única pretensão é capturar a atenção e trazer uma brilhante discursão sobre a fronteira invasiva do jornalismo e da mídia. Muito bom!!!
    Gui Souza
    Gui Souza

    9 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2015
    Acho interessante filmes que nos causam incômodo. Personagens que nos deixam perplexos por suas ações, por vezes sem a necessidade de um plot twist, personagens que nos atingem por ações que podem ser características para eles, mas que, ainda assim, soam extremas.

    Esse é o motor de O Abutre, estreia de Dan Gilroy como diretor. A história, também escrita por ele, acompanha Louis Bloom, um “malandro” que rouba tudo que pode vender para se sair bem, até que descobre o trabalho de cinegrafistas freelancers, que passam a noite atrás de acidentes, roubos, assassinatos e derivados para filmar e vender para o jornal local que pagar mais caro.

    A partir daí acompanhamos a trajetória de Bloom, desde sua primeira câmera (trocada por uma bicicleta roubada), até o final do filme. Conhecemos um pouco do personagem, percebemos sua falta de limites quando se trata de conseguir o que quer, e, mesmo assim, muitas coisas deles ficam em puro mistério. Do passado nada é falado e o personagem não se explica ou se aprofunda em si, tudo o que temos são as ações e os discursos que ele dá às pessoas que o circulam. E isso tudo o torna, apesar da repulsividade, fascinante. Você não consegue desviar os olhos da tela, tentando entender o personagem, tentando prever o que ele pode fazer, qual será o seu próximo passo.

    Jake Gyllenhaal está, novamente, insano em seu papel. O ator só tem acertado ultimamente, e Bloom é mais um para a lista. Ele consegue deixar o personagem com a aura misteriosa e um toque fortíssimo de psicopatia, dando aquele incômodo que falo no início do texto. As ações do personagem não seguem moral nenhuma, e Jake consegue tornar tudo tão cru e real que chega a ser repulsivo em dados momentos. Além disso, o roteiro colabora muito para essa construção, com diálogos incríveis entre Bloom e seus “parceiros”, sempre saindo por cima, tamanha a inteligência do personagem.

    Colaborando com o retrato de um jornalismo, a direção de fotografia deixa tudo escuro e opressor, dando o tom das tragédias que o personagem filma. Além disso, a câmera nunca fica parada por muito tempo, se tornando incômoda e se juntando a mistura que torna o filme tão pesado. Muitas cenas, principalmente as envolvendo personagens conversando, são lentas e longas. Pausas desconfortáveis se misturam às conversas, tudo para demonstrar o desconforto dos coadjuvantes perante Bloom, para mostrar os cálculos que eles estão fazendo até chegar a percepção derradeira de que estão lidando com um louco.

    O Abutre é brilhante em sua proposta. É um filme singular, com uma história que, apesar de seus exageros, é uma realidade do jornalismo, algo que normalmente não pensamos. É ficção, mas nada impede de pessoas tão loucas quanto Louis Bloom existir.
    Neto S.
    Neto S.

    27.571 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2015
    Enfrentando dificuldades para conseguir um emprego formal, o jovem Louis Bloom (Jake Gyllenhaal) decide entrar no agitado submundo do jornalismo criminal independente de Los Angeles. A fórmula é correr atrás de crimes e acidentes chocantes, registrar tudo e vender a história para veículos interessados. A Cada Trabalho Jake Gyllenhaal Mais Me Supreende , Concerteza com a Atuaçao Dele em O Abutre Merecia Uma Indicaçao Ao Oscar , Com Uma Boa Historia Que Te Prende do Começo Ao Fim e Com Uma Excepcional Atuaçao de Jake Gyllenhaal e Otimas Atuaçoes de Rene Russo e Riz Ahmed , Abutre Se Torna Uns dos se Nao For o Melhor Filme de 2014 Nota 10
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 24 de fevereiro de 2015
    fantástico! a frieza e a inteligência do personagem assombram
    apenasumr
    apenasumr

    3.656 seguidores 449 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de fevereiro de 2015
    Eu mesmo gostei de mais dete filme,Dá para perceber uma certa semelhança ao besouro verde,Mas com um personagem maniaco por dinheiro.
    José R.
    José R.

    2 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 19 de fevereiro de 2015
    Fazia muito tempo que eu não sentia tanto ódio de um personagem quanto eu senti do Lu, de verdade memo? Um filme de thriller impecavel, destaque pra crítica a mídia do sensacionalismo, é um mercado corrente aqui no brasil e o filme critica justamente isso, você identifica várias semelhanças com o jornalismo brasileiro, a forma como as pessoas são tratadas, a dramatização da morte em prol da audiência, pscicopatas coordenando a grande mídia, foda demais. A unica coisa que faltou em abutre foi diálogos, o lu podia ser mais cativante se houvesse diálogos mais cativantes, nesse sentido o filme é muito seco, o personagem é muito bom, mas se ele fosse mais cool esse filme se tornaria um filme histórico, sabe aquele negócio de Jack Sparrow? Que mesmo o cara sendo politicamente incorreto você o ama? Então, faltou isso em o abutre, mas isso é gosto pessoal, recomendadíssimo pra quem curte filme de suspense, é um dos melhores do gênero!
    Thiago Petherson
    Thiago Petherson

    141 seguidores 169 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de fevereiro de 2015
    Muito bom filme, que é levado nas costas pelo Jake Gyllenhaal. Esse cara é um fenômeno no Drama e no Suspense. Seus últimos filmes: O Homem Duplicado (Nein tanto) e O Suspeito(Fato), são de atuações dignas de indicações para premiações. Eles emprega trejeitos peculiares aos seus personagens e foi isso que aconteceu com o seu 'Lou Bloom'. O filme mostrou um lado que muita gente não conhece sobre matérias, paparazzi's e bastidores de programas, que muitas vezes já pegamos mastigados e nunca paramos pra pensar como aquilo tudo chega em nossas TV's. Claro que existe o lado fantasioso empregue na trama.Mas, vai saber, né ? RS. No começo do filme, não conseguimos saber se o Jake é um herói ou vilão. Mas com o desenrrolar do filme, conseguimos descobrir seu real caráter. Excelente trama, muito bem conduzida. Daria até uma continuação... O Jake merecia uma indicação !
    Daniel N.
    Daniel N.

    6.940 seguidores 784 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2015
    Grande filme. Cruel e realista, sem romantismo mas com veracidade. Grandes atuações. Recomendado.
    Estevan Magno 007
    Estevan Magno 007

    8 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de fevereiro de 2015
    O abutre é uma ave carniceira à espera da desgraça; ela aparece nos momentos mais infelizes e indesejados, talvez no caos da vida.
    Jake Gyllenhaal é o abutre de Los Angeles. Após receber muitos nãos, foi pelo acaso que descobriu a profissão de abutre. Percebeu que poderia GANHAR uma boa grana se peregrinasse para os locais certos da cidade.
    O filme gira em torno da câmera de Jake e suas ambições psicopatas, logo começam a surgir suas conquistas profissionais, conquistas que podem ser contraditórias moralmente e psicologicamente.
    Primeiro: filmar uma cena de crime ou um acidente de carro e depois vender o "sangue" para TV é moralmente discutível, afinal seres humanos estão envolvidos, não só uma vitima mas também sua familia, além do respeito a sua imagem; não é fácil rejeitar esses princípios mas foi exatamente o que o nosso abutre fez.
    Psicologicamente, a personagem é forte e aterrorizante, é o espelho de toda crueldade e depravação do ser humano, toda a repugnância e frieza de um ser. Isso incomoda, pois ver os nossos pensamentos mais atrozes na tela é vergonhoso.
    Abro espaço pras qualidades técnicas da película. Rasgo elogios ao diretor e equipe de fotografia que criou um cenário amedrontador e perfeito para as ações da personagem, essa muito bem trabalhada pelo excelente Jake Gyllenhaal, mais uma vez brilhante e roubando a cena. Não posso esquecer do excelente roteiro, com uma trama muito envolvente e surpreendente do começo ao fim.
    De volta a historia, a discussão do filme é sobre os limites do abutre, ou no caso os nossos limites; a discussão do filme é também sobre a mídia sensacionalista que aterroriza milhares e controla multidões; por fim a discussão do filme é sobre psicopatas do cotidiano e qual sua função social. Eu concluo dizendo que a função tanto do abutre quanto do psicopata é cruel mas reflexiva, para que possamos perceber nossos limites e deveres dentro da Sociedade.
    João Vitor C.
    João Vitor C.

    12 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de fevereiro de 2015
    Filme que consegue prender a atenção e nos deixa cada vez mais ansiosos pro que está para vir. Bom filme, com o Jack em uma atuação brilhante, esnobadissimo no Oscar. Vale muito a pena. 4,1 / 5
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