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    O Abutre
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    4,3
    1487 notas
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    120 Críticas do usuário

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    Thamires F.
    Thamires F.

    117 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de março de 2016
    Filme incrível ! A forma como Jake Gyllehaal entra no personagem é assustadora , cheguei a tomar nojo da cara dele , sua atuação foi digna de um Oscar , ele realmente entrou no personagem , incrível !

    Nota 10/10
    Weber R.
    Weber R.

    5 seguidores 53 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 23 de março de 2016
    Assistido em 23/12/2015
    A atuação de Jake Gyllenhaal merece destaque à parte;
    Ponto para Dan Gilroy, por estrear como diretor em um filme como "O Abutre";
    O filme traz uma boa história contada de uma boa maneira.
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 25 de janeiro de 2016
    Televisão, jornalismo, criminalidade e ambição são temas que, se bem alinhados, costumam render no cinema trabalhos, no mínimo, interessantes. Em “Rede de Intrigas” (1976), o mestre diretor Sidney Lumet levantou a ideia, de forma cínica e satírica, de que os executivos e responsáveis pela televisão teriam, de alguma forma, responsabilidades que excedem os limites de seus estúdios e invadem as casas de milhões de espectadores todos os dias. Examinando o declínio qualitativo do jornalismo, no ano passado tivemos a comédia “O Âncora 2: Tudo Por um Furo” (de Adam McKay), uma excelente sátira que escancara os estereótipos jornalísticos e a necessidade de audiência, explorada através de matérias sensacionalistas ou simplesmente de caráter de entretenimento, muitas vezes extremamente irrelevantes.

    Vencedor de Filme do Ano pelo AFI Awards, “O Abutre” é um thriller que mantém a tensão quase que ininterrupta durante toda a sua duração, onde Louis Bloom (Jake Gyllenhaal) é um jovem em busca de emprego que descobre o voraz e visceral mundo do jornalismo criminal em Los Angeles. Ao lado de seu jovem e desesperado assistente (Riz Ahmed), como basicamente um abutre ele fica ligado aos chamados e sirenes policiais, apenas aguardando pelo pior, como incêndios, assassinatos, acidentes e qualquer outra tragédia que possa render uma boa matéria.

    Não é de hoje que eu elogio Jake Gyllenhaal como ator. Fato curioso é que Jake tinha 33 anos quando interpretou Lou Bloom, a mesma idade de Robert de Niro quando trouxe Travis Bickle à vida em “Taxi Driver” (1976). O tempo fez Jake amadurecer muito bem, e lhe trouxe grande equilíbrio entre um carisma estranhamente agradável e um ar misterioso de suspeita quanto ao caráter de seus personagens, como já vimos em “Os Suspeitos” (2013) e “O Homem Duplicado” (2013).

    O anti-herói aqui interpretado intensamente por Jake – que, na minha opinião, pode até ser indicado ao Oscar de Melhor Ator, embora eu pense que não tem “força” suficiente para vencer – é um personagem de olhos grandes, intimidadores e sedento para por as mãos em algo, rosto magro, aparência solitária e de fala confiante e objetiva. Um abutre mesmo. Embora eu tenha mencionado anteriormente o taxista alienado e mentalmente instável de De Niro, vejo mais diferenças do que semelhanças entre os dois personagens. Lou não parece estar realmente obcecado pela criminalidade e violência que acompanha vorazmente ou pela deterioração da sociedade que o acerca. Sua gana e estímulo “predatório” vêm de sua ambição e força de vontade de chegar ao sucesso, independentemente das circunstâncias.

    Mas, o que faz “O Abutre” ser um grande filme e um dos melhores do ano, talvez alguém esteja se perguntando. Considero um grande filme porque tem muitas qualidades individuais, que somadas, são difíceis de serem ignoradas. Já elogiei a enorme atuação de Gyllenhaal, e o mesmo pode se dizer do assustado Riz Ahmed e da confiante Rene Russo. Estreante na direção, Dan Gilroy não é exatamente um novato. Roteirista de trabalhos como “Gigantes de Aço” (2011) e “O Legado Bourne” (2012), Gilroy usa a noite como sua aliada e explora este thriller/drama sobre crime da forma mais, na falta de palavra melhor, correta possível: a expressão das razões que movem o protagonista essencialmente através da violência (neste caso, gráfica), para despertar no espectador maior o impacto possível.

    Uma grande parceria ao lado do premiado Diretor de Fotografia Robert Elswit (vencedor do Oscar por “Sangue Negro”) e seus tons ousados e soturnos, para pintar um cenário da sociedade moderna e suas idiossincrasias, como o oportunismo da mídia na exploração do sofrimento humano em busca de audiência, a parcela de culpa da população pela demanda em obter informações da forma mais íntima, chocante e rápida possível e uma versão satírica do sonho empreendedor, de começar um negócio, obter resultados (dinheiro) rápidos e “chegar à frente” da concorrência a qualquer custo.

    Mantendo o nervosismo e apreensão, que chegam ao clímax na aterradora cena da perseguição de carro entre abutre/polícia/bandido, o impacto do filme é competentemente assustador porque Lou pode tanto ser vítima da difícil situação econômica em que se encontra, como um sádico oportunista que ataca as pessoas em seus piores momentos, mais fragilizadas. Ambas as hipóteses são plausíveis. Um grande estudo de como a ambição, em alguns casos, é fundamental. Mas em paradoxo, uma mostra do que os seres humanos são capazes quando a busca pelo sucesso atropela os limites da consciência ética e moral. Assustador.
    viniciusadeol
    viniciusadeol

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de dezembro de 2015
    Se parece claro que a força primordial de O Abutre (Nightcrawler, 2014) está na relação radical entre a câmera e seu personagem/ator, Lou Bloom/Jake Gyllenhall (surtado em seu melhor papel), o que talvez chame mais a atenção é a competência da misé-en-scenè em, sendo um filme extremamente incômodo e de uma composição visual grave, conseguir dizer o que lhe interessa com considerável sutileza – coisa que Garota Exemplar, tratando mais ou menos de temas semelhantes, e que foi bem avaliado por este blog no ano passado, passa ao largo de atingir. Tal sutileza, entretanto, faz o thriller de Dan Gilroy correr o tempo todo no fio da navalha.

    Beirando perigosamente a cumplicidade, a todo instante, há o risco da câmera comprar o personagem e dá-lo aval, pois não existirá, em duas horas de projeção, um único plano em que a lente se afaste de seu foco, repudie os atos daquela figura psicopata e repugnante. Pois esta é a primeira questão: o que é mostrado pela câmera, que não se furta a se posicionar no mundo, na cena, é, sim, um psicopata repugnante, jamais um (anti-)herói, como no filme de David Fincher, em que a hábil e cínica manipulação do espectador o faz praticamente “torcer” pela protagonista. Entendamos, portanto, que lidamos aqui com uma observação, digamos, aproximada, mas nunca um endossamento. Mas o que se observa, afinal? Ora, (mais) um maluco do mundo moderno, solitário, transitando entre o aparentemente patético e o criminoso latente prestes a irromper em fúria.

    Nesse estudo de caso, como já o definiu Sérgio Alpendre, a imagem do monstro captada no rosto de Gyllenhaal – em vários instantes, num claro-escuro que remete ao expressionismo, onde vemos apenas sua silhueta e o branco de seus olhos doentios, a procura de encontrar (ou forjar) a próxima carnificina para deleite do público do jornalismo “se-espremer-sai-sangue” – vai além do indivíduo e se revela também no jeito de pensar ao redor: “A melhor maneira de clarear essa realidade, Lou, capturando o espírito do que somos, é pensar em nossas histórias como uma mulher correndo pela rua aos berros com a garganta cortada”, diz a editora chefe do telejornal em dado momento.

    Eis, finalmente, a segunda e elementar questão: sem se propor a uma resposta hermética e didática, como uma lição de moral/verdade academicista do cinema sobre o público, o que está em análise, mais que o sujeito visto, tão somente a personificação do problema, é a observação de uma loucura generalizada que adoece a sociedade como um todo e a faz salivar pelo sensacionalismo rasteiro – alimentada num jornalismo movido pela força do dinheiro produzida na audiência.

    O Abutre, que além de tudo tem uma precisão peculiar em escolher ora a “câmera nossa”, ora a câmera da personagem (vide a montagem no ótimo clímax), não trata de um doido específico, mas duma doideira patológica numa gente que se afoga na solidão das relações virtuais (sobre sutileza: só precisamos de uma frase para entendermos a problematização) enquanto vê a morte, a tragédia, o sangue alheio como aperitivo da vida familiar na hora do café da manhã.
    Mariana S.
    Mariana S.

    2 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de dezembro de 2015
    Ótimo filme, com um bom roteiro longe dos clichês, além de te prender até o final. Atuação extraordinária do Jake Gyllenhaal, boa fotografia e com cenas surpreendentes. Vale a pena assistir sem dúvidas!
    Jady S.
    Jady S.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de novembro de 2015
    Sabe aquele filme que te tira dá realidade? Você esquece onde está e aperta a mão de quem tá do lado. Muito bom!!
    Diego Hideki S.
    Diego Hideki S.

    1 seguidor 18 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de outubro de 2015
    Ponto alto do filme é a originalidade da trama e a frieza Loius Bloom, colocando o seu sucesso e situação financeira a frente dos outros. Fazendo-nos refletir quantas vezes essa relação ocorre na nossa vida cotidianamente. E se o sucesso é feito de relações calculistas. Não consegui me envolver de forma positiva ou negativa com o filme ou personagens, talvez não tenha captado com profundida a essência do mesmo.
    Kall L.
    Kall L.

    2 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de agosto de 2015
    Perfeito...de tirar o fôlego.. aquele filme que te deixa de boca aberta após término...
    Rodolfo F.
    Rodolfo F.

    1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de julho de 2015
    O filme trata de um tema interessante, porém demora a engrenar, mas é um bom filme que vale a pena assistir
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    56.517 seguidores 2.681 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de julho de 2015
    Mas uma grande atuação do Jake Gylehaal para um filme radical para os amantes da loucura alheia, roteiro bem elaborado e um final confuso, mas vale apena espiar essa boa obra cinematografica.
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