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    O Abutre
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    4,3
    1486 notas
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    120 Críticas do usuário

    5
    34 críticas
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    Gabriel Andrade
    Gabriel Andrade

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de outubro de 2020
    Em 1532 o florentino Nicolau Maquiavel escreveu o livro O Príncipe. Essa obra foi considerada uma revolução no pensamento político do século XVI. Nela Maquiavel admitia a importância da paz e da estabilidade para um governante se manter no poder, sendo que conseguir tais feitos exigia em muitos momentos ceifar vidas humanas. Colocando pela primeira vez na história, que a política era pensada de forma paralela à religião e destituída de valores elevados, como justiça. Apesar de não constar no livro, a frase “Os fins justificam os meios” tornou-se o melhor resumo do principal trabalho literário de Maquiavel (SANTI,2017) e no filme, O Abutre, é apresentado o quanto desse resumo se tornou uma realidade para pessoas e organizações da atualidade - vítimas da falta de princípios éticos e da permissividade da liderança de uma mentalidade psicopata.

    O filme O Abutre relata a história Louis Bloom (Jake Gyllenhaal), um jovem desempregado, autor de roubos pela necessidade de sobrevivência e aspirante por uma carreira formal de sucesso. A sua personalidade pode ser descrita como a de um autêntico psicopata. Ele não tinha nenhum tipo de constrangimento em mentir e nem de utilizar a vida de pessoas para alcançar os seus objetivos. Segundo Ana Beatriz Barbosa (2014) metaforicamente os psicopatas entedem a letra de uma canção, mas são incapazes de compreender a melodia, pois, em geral, são indivíduos frios, calculistas, inescrupulosos, dissimulados, mentirosos, sedutores e que visam apenas o próprio benefício

    Com essa personalidade Louis encontrou uma oportunidade no submundo do jornalismo criminal independente de Los Angeles – correndo atrás de crimes e acidentes chocantes capazes de demostrar a tragédia humana e vendendo essas imagens para veículos televisivos interessados em aumentar as suas audiências. Neste momento da trama ele encontra a empresa KWMA – a emissora de TV com menor audiência da rede televisiva de Los Angeles e Nina Romina (Rene Russo) – a Diretora de Notícias do noticiário noturno da KWMA.

    Nina Romina(Rene Russo) estava desesperada, pois o seu emprego dependia do aumento da audiência do noticiário noturno da KWMA . Ela estava disposta a ultrapassar o limite ético profissional para manutenção do seu trabalho. Louis Bloom imediatamente conseguiu perceber o ambiente favorável para completar os seus objetivos. A necessidade de Nina e o contexto da emissora foram os combustíveis fundamentais para o sucesso de Louis na trama.

    O filme coloca em evidência os valores e ações responsáveis por tornar os ambientes empresarias e os relacionamentos humanos da atualidade tão propícios para o sucesso de psicopatas como Louis Bloom. A competitividade entre as empresas – muitas sem estruturação administrativa e filosófica, preparam o ambiente em situações emergênciais para a supervalorização de soluções mágicas e imediatas, constituídas de profissionais que ocupam o papel do salvador da pátria, a qualquer custo(BARBOSA,2014).

    A falta de princípios éticos tem feito os resultados compensarem todos os tipos de desvios morais. Pois, de uma maneira geral a cultura tem supervalorizado o “ter” em detrimento do “ser”. O mais importante não é o conhecimento e nem a retidão de caráter de um indivíduo e sim a sua capacidade de pagar pelas suas ignorâncias e falhas de caráter(BARBOSA,2014). Diante deste cenário, o filme registra em um contexto conteporâneo do quanto a obra de Maquiavel se adaptou dentro das empresas e das relações pessoais.

    A sociedade adiquiriu uma forma psicopática de viver, com os princípios éticos deturpados pelo individualismo, relativismo moral e instrumentalismo (BARBOSA,2014). O filme, O Abutre, retratou como o poder e o sucesso são adiquiridos por psicopatas diante da ausência de valores e da lógica maquiavélica dos fins que justificam os meios para o enriquecimento e sucesso dos profissionais e das organizações.

    Bibliografia

    BARBOSA, Ana Beatriz. Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado. 2ª Edição. - SãoPaulo:Ed:Globo,2014

    SANTI, Alexandre.Os fins justificam os meios.C2017. Disponível em:<https://super.abril.com.br/cultura/os-fins-justificam-os-meios/> Acesso em: 23 out. 2017
    Ana B.
    Ana B.

    2 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 14 de junho de 2020
    Olha... Pela nota achei que era um filmaço SQN, é mais um filme onde o personagem principal só faz coisas ruins do início ao fim e acaba se dando bem 🙄😒. Tô bem cansada de filmes assim, não tem um personagem para ter algum tipo de ligação e isso acaba prejudicando muito a experiência, pq se você acaba não dando a mínima para os personagens, o filme se torna vazio demais e desinteressante.
    Dei 2 estrelas pq não tem como negar que o ator fez muito bem oq lhe foi proposto, mas só tbm.
    Rian Hyakka Ferreira
    Rian Hyakka Ferreira

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de agosto de 2019
    Atuação do Jake nesse filme foi de outro mundo. A frieza em que ele colocou neste personagem... Nossa... Sem palavras!
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    12.358 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 1 de agosto de 2019
    Certamente um dos atores mais esnobados do Oscar é Jake Gyllenhaal que ano após ano faz um filme melhor que o outro e mesmo aqueles menos chamativos surpreendem como é o caso de O Abutre.Um filme qie aborda muito bem o quesito ganância,e a pergunta:Até onde você vai pelo dinheiro ?. Você colocaria tudo a seu favor não importa o quão sujo pode ser ?. Esse filme aborda não só bem essas perguntas quanto nos brinda com uma incrível atuação de Jake Gyllenhaal que mais uma vez foi esnobado pelo Oscar. O diretor do filme é o Dan Gilroy que escreveu o filme também e aqui ele fazia sua grande estreia a frente de um longa e se saiu muito bem.O roteiro do filme é direto e objetivo com a proposta de mostrar o "Abutre" que é o protagonista,o início de tudo de quando conhece os parceiros de profissão até a sua ambição e sua obsessão por dinheiro e fama que o tornam um verdadeiro homem sujo.O elenco também é muito bom :Bill Paxton,Rene Russo e Riz Ahmed todos tem boa interação,mas o dono do filme é Jake Gyllenhaal que está fisicamente muito magro e apático o que o rende uma atuação incrível.
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 28 de novembro de 2018
    Filme muito bom. Eu diria obra prima. Uma trama muito interessante baseada em ideias muito simples. E pra quem curte cinema msm, ainda tem trilha sonora e fotografia excelentes também.
    De quebra tem uma lição de moral implícita, para você mesmo refletir se assiste um telejornal para realmente se manter informado ou se é para se entreter com o infortúnio alheio.
    QG
    QG

    6 seguidores 66 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de julho de 2018
    Super recomendo o filme, você não pisca a história é muito boa, gostaria que fosse feito um filme no padrão brasileiro.
    Felipe A.
    Felipe A.

    2 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de março de 2018
    Filmão, passa longe desses filminhos cheios de politicamente correto que nós temos hoje em dia, e deve ser por esse motivo que não foi indicar a nenhum Oscar.
    Fabrício Madureira
    Fabrício Madureira

    4 seguidores 55 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 14 de fevereiro de 2018
    Um filme sobreavaliado, na minha opinião. A história é interessante, bem conduzida, mas confesso que já no início dava para se ter uma ideia sobre onde a trama nos levaria. Filme "apenas" bom. Vale uma assistida, mas não é "isso tudo"...
    Max M.
    Max M.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de fevereiro de 2018
    Um roteiro que chama a atenção mas nada muito fora do padrão ,porem a linguagem usada e como ele administra sua empresa é uma verdadeira aula de gerenciamento de tempo e de conflitos. realmente adorei o filme e vou comentar com meus amigos e seguir algumas dicas de administração>
    Karinne M.
    Karinne M.

    4 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2018
    O filme tem até um tema interessante, mas achei arrastado, entediante... Pelas notas, esperava mais...
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