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    Ninfomaníaca - Volume 2
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    3,8
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    47 Críticas do usuário

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    Phelipe V.
    Phelipe V.

    481 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de março de 2014
    Essa segunda parte da epopeia sobre uma mulher ninfomaníaca, ou seja, viciada em sexo, não foge muito das características já vistas no filme anterior, até porque é uma continuação direta, e segue a mesma cartilha do didatismo, popularização e é tão provocativo quanto. E claro, encerra o filme com louvor, tudo, todas as intenções de Lars Von Trier, se encaixam finalmente. Até porque, nesse projeto, os dois filmes devem ser vistos como um só: foram concebidos pra apreciação das 4/5/6h, de forma ininterrupta, o que infelizmente, se tornou inviável nos cinemas.

    Não há muito o que acrescentar acerca das associações feitas por Joe e Seligman, pois, também assim como o primeiro, Von Trier exemplifica tudo o que quer fazer, nos mínimos detalhes, por saber que está atingindo um público amplo, e dando pouco espaço para a interpretação, de fato. Mesmo quando vai falar, por exemplo, de uma visão de Joe na infância, ou da divisão da Igreja ocidental e oriental, até porque o filme continua tematizando seus capítulos para que, assim, possa falar sobre diversos assuntos, e não apenas 'sexualidade'. Porém, evidentemente por ser o final da história, existe um espaço maior para quem está assistindo dar sua própria definição sobre o que significa uma referência ou outra, mantidas em aberto. Entretanto, também existe muito espaço pra, mais do que nunca, Lars falar através de seus personagens: convicções, opiniões, e até um certo pedido de desculpas implícito às acusações de misoginia que recebeu há alguns anos, em Anticristo; Joe é totalmente oposta à Mulher, protagonista do outro filme do diretor, e é, numa analise bem superficial, isenta de culpa, e por ser mulher, até redimida pelo roteiro em alguns momentos - como no diálogo que encerra a história, no fim do capítulo 8.

    Existem sequências memoráveis nessa parte derradeira, todas elas relacionadas ao magnífico estudo de personagem que é esse filme. K, por exemplo, é misterioso, e impossível de se compreender. E P soma muito à história. O que dizer da cena da 'cobrança' de Joe em que ela desnuda o homem, que, até então, não conhecia seu próprio desejo sexual. Aliás, a interpretação própria da personagem sobre alguém que, como ela, nasce com um desejo sexual proibido, é de uma sagacidade brilhante. Interessante notar que o olhar do diretor sobre o sexo, agora até mais do que antes, nunca é sensual, é tudo sempre filmado com a intenção de ser algo quase clínico, ainda mais quando dá closes contínuos nas genitais. Desagradável, e com intenção de ser. Afinal, não à toa Von Trier fez seu nome sendo um dos grandes provocadores do nosso tempo.

    Então, depois de tantos pensamentos ou explanações difíceis de assimilar numa tacada só, chegamos num final completamente inesperado, irônico e sarcástico. E o roteiro, corajosíssimo, tira um sarro de toda a trajetória da personagem madrugada afora desde que foi encontrada na rua, machucada. Fazendo uso da interpretação metafórica, de que a cena é fruto de um sonho gerado na mente perturbada e subversiva de Joe, ou analisando a cena final da forma literal, como foi apresentada, em qualquer forma, é inevitável negar a intenção daquele momento, que não passa de uma característica tão presente na filmografia de Lars Von Trier: instigar o espectador, criar um enigma, tomar as rédeas por completo do filme e dizer: 'eu posso fazer o que eu bem entender', mesmo que isso seja negar o que acabou de ser dito alguns instantes atrás. É a cena em que é possível reconhecer o bom e velho Lars, que já fez diversas obras-primas. E aqui, entregou mais um grande filme.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.748 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de março de 2014
    Lars von Trier, é um gênio do cinema, embora seus filmes não sejam comerciais. Esse é outro caso de cinema feito para escandalizar, sobre sexo e para um público restrito. Está mais para um drama do que para uma comédia. Ele tenta explorar todas as possibilidades de sexo, entrando, inclusive, no sadomasoquismo. Tudo que se passa no filme já é de conhecimento geral, entretanto, os detalhes é que fazem a diferença. Não dá para perceber se o filme é uma crítica à liberdade sem limites das mulheres, de um modo geral, e de algumas em particular, quando Joe, a personagem principal, se deixar levar ao extremo do sofrimento, nas mãos de um profissional sádico, contratado por ela para maltratá-la.
    As ações são rasteiras, mas os diálogos são de alto nível. O enredo não tem uma sequência linear, Joe, inclusive, divide a história de sua vida em capítulos.
    Ninguém escapa das críticas, você sai do cinema com um peso na consciência, admitindo que também tenha culpa, só não sabe em que.
    É um daqueles filmes que gruda em você por muitos dias, eu gosto disso.
    Como já disse, vale a pena, para um público restrito.
    Priscila S.
    Priscila S.

    12 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de março de 2014
    Se vc não gosta de psicologia e nem de analisar o comportamento humano, provavelmente não vai gostar. O filme descreve uma mulher viciada em sexo, e como todo vício, este é autodestrutivo!
    Na segunda parte, Joe vivencia a pior dor para uma mãe: a separação de um filho, em virtude de uma vida promíscua.. Mas não é tão simples como parece ser a resolução do problema, se assim fosse, Joe não se submeteria às sessões de masoquismo em detrimento do tempo com a família, de fato na visão da sociedade, esse ato é muito mais libertino quando se trata de uma mulher. Jerome (sua paixão) deu provas do seu amor, ao aceitar que Joe pudesse se satisfazer com outros, o que não foi e o que não seria suficiente para controlar os desejos da ninfo. Essa ninfo que teve uma vida devastada, de angústia e prazer por prazer retratada de forma filosófica por Lars Von trier.
    Elsden
    Elsden

    1 seguidor 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de março de 2014
    Aqui na segunda parte a brincadeira acaba e Joe nos mostra a quê ela veio ao mundo. O roteiro está transbordando pela tela, Lars Von Trier fez mais um filmaço, o cara dispensa comentários.
    Mas a intenção de chocar(que acredito ser uma das finalidades do diretor) não se concretiza tanto quanto o esperado, com exceção da cena final, que não vai sair da minha mente nem tão cedo, e logo após como se fosse um brinde, se escuta a própria Charlotte Gainsbourg sussurrando Hey joe do Jimi Hendrix(já vale ingresso).
    katia s.
    katia s.

    5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2014
    Parece ser um bom Filme , quero assistir , vê se vai alem das minhas expectativas.
    Caio G.
    Caio G.

    7 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de março de 2014
    Muito bom e surpreendente. Pelo nome parece ser só sobre sexo mas vai muito além disso fazendo analogias incríveis. Super recomendo...
    ymara R.
    ymara R.

    770 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de abril de 2014
    I feel sick - uns tres meses pra digerir...sem mais
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